Rivaldo

Rivaldo Vítor Borba Ferreira (? Recife ou Paulista, 19 de abril de 1972), mais conhecido apenas como Rivaldo, é um ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista.

É considerado por muitos o maior meia e um dos maiores jogadores do futebol mundial nos últimos tempos, e integra o grupo dos “4Rs” (Ronaldo, Romário, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo), estes considerados os quatro melhores jogadores brasileiros da história recente do futebol.

Ídolo no Barcelona – onde sua atuação fez com que fosse eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA em 1999 –, foi decisivo para a Seleção Brasileira conquistar seu quinto título mundial na competição disputada na Coreia do Sul e no Japão em 2002.

Rivaldo era um meio-campo de personalidade, versátil, decisivo e inteligente, pois fazia gols como atacante – e em algumas oportunidades foi escalado nessa posição. Apesar de não ser um atacante de ofício, quando chegava na área oferecia sério perigo para a zaga adversária com seus chutes letais, sua classe exuberante e sua plasticidade. Era especialista em cobranças de falta, voleios e bicicletas, além de chutes de longa distância e de cobertura. Parecia ser lento mas tinha uma velocidade incrível e em seu registro tem gols e jogadas de todos os tipos. Aproveitando-se de sua altura, boa impulsão e ótimo posicionamento, era bastante efetivo em jogadas aéreas, tendo marcado alguns gols de cabeça ao longo da carreira.

Teve passagens vitoriosas pelo Palmeiras, clube onde foi campeão brasileiro em 1994, paulista em 1996 e virou ídolo da torcida, pelo Deportivo La Coruña, e pelo Barcelona, onde foi campeão espanhol em 1998 e 1999, entrando para a lista dos maiores jogadores da história da equipe. Jogou também no Santa Cruz, Mogi Mirim, Corinthians, Milan, Cruzeiro, Olympiacos, AEK Atenas, Bunyodkor, São Paulo, Kabuscorp e São Caetano, encerrando a carreira em 2015 novamente com o Mogi Mirim.

No ano de 2002 ele foi homenageado no anime Super Campeões com o personagem Rivaul, que era o melhor jogador do FC Catalunha (Barcelona). No anime, Rivaul é o melhor jogador do mundo; rápido, forte e habilidoso e o principal nome do Catalunha. É o jogador que Tsubasa, protagonista do anime, tenta superar.

Em 2004 foi lembrado por Pelé na FIFA 100, uma lista dos 125 maiores jogadores vivos do mundo. Rivaldo também está no All-Star Team da FIFA das Copas do Mundo de 1998 e 2002 (seleção dos melhores jogadores eleitos pela FIFA ao final de cada Copa).

 

Rivaldo no tour da taça da Copa do Mundo FIFA 2014
Rivaldo no tour da taça da Copa do Mundo FIFA 2014
  • Nome completo: Rivaldo Vítor Borba Ferreira
  • Data de nasc.: 19 de abril de 1972 (50 anos)
  • Local de nasc.: ? Recife ou Paulista
    Pernambuco, Brasil
  • Nacionalidade: brasileiro
  • Altura: 1,86 m
  • Pé: canhoto
  • Informações profissionais
  • Clube atual: aposentado
  • Posição: meio-campista

Clubes profissionais

  • 1990–1992: Santa Cruz
  • 1992–1994: Mogi Morim
  • 1993–1994: Corinthians
  • 1994–1996: Palmeiras
  • 1996–1997: Deportivo La Corunã
  • 1997–2002: Barcelona
  • 2002–2004: Milan
  • 2004: Cruzeiro
  • 2004–2007: Olympiacos
  • 2007–2008: AEK Atenas
  • 2008–2010: Brunyodkor
  • 2011: São Paulo
  • 2012: Kabuscorp
  • 2013: São Caetano
  • 2014–2015: Mogim Mirim

Seleção nacional

  • 1992–1993: Brasil (Sub-2)
  • 1996: Brasil ( Sub-23)
  • 1993–2004: Brasil

Medalhas

Jogos Olímpicos

  • Bronze /Atlanta/ 1996 /Equipe

Esporte Espetacular – Rivaldo fala sobre futebol,

E DE NEYMAR NO REAL MADRID

Rivaldo iniciou carreira no Santa Cruz
Rivaldo iniciou carreira no Santa Cruz

Carreira

Início

Nascido em ? Recife ou Paulista, Pernambuco, assinou contrato profissional com o Santa Cruz aos dezenove anos, em 1991, depois de ter impressionado olheiros locais em um torneio pelo Paulistano, clube do município onde morava, Paulista, situado na região metropolitana da capital pernambucana. Ainda nas categorias de base, chegou a participar de algumas partidas no Campeonato Pernambucano de 1990 (marcando um gol), ajudando o Santa Cruz a conquistar o título. Após destacar-se com o Santa na Copa São Paulo de Juniores, em 1992 foi trocado por cinco jogadores com o Mogi Mirim e nem voltou a Pernambuco após o torneio. Foi para o clube do interior paulista juntamente com os colegas Válber e Leto.

No Sapão, participou com eles da conquista da Série A2 do Campeonato Paulista, na equipe que ficou conhecida como “Carrossel Caipira” e e que continha também o zagueiro Capone. Mesmo ali, Rivaldo não era considerado a maior promessa, e sim Válber, embora já ali demonstrasse habilidade no então incomum posicionamento misto de meia e atacante.

Em meados de 1993, em que Rivaldo foi notícia também por um gol do meio de campo, o Corinthians conseguiu o empréstimo dele e de outros jogadores-chave do Mogi: Válber, Leto e o ala Admílson.

GOLS IMPRESSIONANTES DO RIVALDO

Rivaldo conquistou o primeiro título da carreira pelo Santa Cruz
Rivaldo conquistou o primeiro título da carreira pelo Santa Cruz

O estrelato

No Corinthians foi mal no Rio-São Paulo de 1993, perdendo para um Palmeiras mesclado de reservas. No Brasileiro, contudo, Rivaldo não desapontou, marcando onze gols no torneio e ganhando a Bola de Prata da revista Placar como um dos melhores meio-campistas.

Não foi bem no Campeonato Paulista de 1994; o Corinthians acabou desistindo de contratá-lo em definitivo, após não conseguir reduzir seu preço. O Palmeiras, em parceria com a patrocinadora Parmalat, resolveu apostar nele e pagou 2,4 milhões de reais ao Mogi para tê-lo.

Chegou ao arquirrival para as disputa do Brasileirão daquele ano, já após a Copa do Mundo de 1994, e viveu grande fase, tendo sido vice artilheiro do campeonato com quatorze golse o grande maestro da conquista do oitavo título palmeirense no torneio. De quebra, vingou-se de seu ex-clube, contra quem a final foi disputada: marcou dois gols na vitória por 3–1, no primeiro jogo e, no jogo de volta, fez o gol de empate por 1–1 a dez minutos do fim da partida, acabando com as esperanças alvinegras de esboçar alguma reação. Agora como palmeirense, recebeu nova Bola de Prata seguida, desta vez como um dos melhores meias.

Ainda no Palmeiras, conquistou a Copa Euro-América (marcou um hat-trick em vitória por 6 a 1 sobre o Borussia Dortmund e o gol palmeirense no empate por 1 a 1 contra o Flamengo, sendo o artilheiro) e o Campeonato Paulista de 1996, em que o time teve excepcional poder ofensivo, ultrapassando cem gols.

NÃO PIPOCA! RIVALDO CONTA DIA EM QUE PEITOU SEU

TREINADOR NO BARCELONA!

Rivaldo comemora após marcar para o Barcelona sobre a Lazio, em 2000
Rivaldo comemora após marcar para o Barcelona sobre a Lazio, em 2000

Deportivo La Coruña e Barcelona

Rivaldo tinha ido aos Jogos Olímpicos já como jogador do Deportivo La Coruña, para onde foi vendido após o título paulista. Chegou ao time da Galícia com a missão de substituir o ídolo local Bebeto, que havia ido para o Flamengo. Teve uma ótima temporada, fazendo 21 gols, que ajudaram a conduzir o “Depor” ao terceiro lugar da La Liga de 1996–97.

Uma temporada depois, Rivaldo já era jogador Barcelona, chegando ao clube catalão para substituir desta vez ninguém menos que Ronaldo, que se transferira para a Internazionale. Os quase trinta milhões de dólares que o “Barça” pagou por ele seriam bem recompensados, com Rivaldo ganhando no clube o que seu “antecessor” não conseguira, o título da Liga Espanhola, que voltava aos blaugranas após três anos. Faturou ainda uma Copa do Rei, uma supercopa europeia e mais uma liga espanhola. Depois da primeira temporada suas apresentações foram cada vez mais surpreendentes, a partir daí começou a ser cogitado como o melhor do mundo. Grandes atuações foram vistas, como arrancadas, dribles desconcertantes, passes mágicos e grande quantidade de gols. Os gols aconteceram de todos os tipos, do meio de campo, de bicicletas e voleios, de falta, de cabeça, de cobertura, entre muitos outros. Suas jogadas espetaculares e gols variados pelo Barcelona fizeram com que ele fosse eleito o melhor jogador do mundo.

Milan e Cruzeiro

Em junho de 2002, ainda antes da Copa, o Barcelona liberou Rivaldo de seu contrato um ano antes de seu término, e o brasileiro mostrou-se satisfeito, pois a equipe estava recontratando seu desafeto, o treinador neerlandês Louis van Gaal. Sendo assim, em julho ele assinou um contrato de três anos com o Milan. Mesmo tendo participado dos títulos da Copa da Itália e da Liga dos Campeões da UEFA, estava insatisfeito com a reserva no clube italiano. Não parecia contar com a simpatia do técnico Carlo Ancelotti, que não havia ordenado a contratação do brasileiro (e sim o presidente Silvio Berlusconi). Rivaldo, que já disputava posição com o português Rui Costa, perdeu mais espaço ainda com a surpreendente grande fase que Kaká apresentou assim que chegou aos rossoneri, em meados de 2003.

Resolveu voltar ao Brasil no início de 2004, por indicação do treinador Vanderlei Luxemburgo que o convenceu a descartar propostas europeias para jogar no clube, sendo a grande contratação do Cruzeiro para a disputa da Copa Libertadores da América. Antes, inclusive, de acertar com os mineiros, Rivaldo teria sido desejado pelo São Paulo. Entretanto, sua passagem pela equipe foi muito curta; o meia atuou em apenas onze jogos e marcou dois gols. Rivaldo deixou a Raposa no dia 28 de fevereiro, saindo do clube em fidelidade ao técnico Vanderlei Luxemburgo, que havia sido demitido um dia antes do clássico contra o rival Atlético Mineiro, após desentendimento com a diretoria. O meia frustrou a torcida do Cruzeiro, que esperava o Rivaldo que tinha brilhado na Copa do Mundo FIFA de 2002.

Conheça a HISTÓRIA de RIVALDO

Olympiacos e AEK Atenas

Assinou então com o clube grego Olympiacos, conquistando três Campeonatos Gregos e duas Copas da Grécia. Rivaldo assim como na Espanha marcou gols e jogadas memoráveis, incluindo uma fantástica apresentação na final da copa com uma bola bem colocada de uma posição muito difícil perto da bandeira do escanteio. Rivaldo também marcou dois gols memoráveis de falta na temporada: o primeiro foi no derby local contra o outro gigante do país – o Panathinaikos – e o segundo contra o clube inglês Liverpool, na Copa da UEFA.

Entretanto, sua curta passagem pelo Cruzeiro e a pouca visibilidade do futebol grego no Brasil acabaram custando-lhe a vaga na Seleção Brasileira. Sua última partida foi contra o Uruguai, num empate por 3–3 em novembro de 2003, já pelas eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2006. Contudo, apenas três meses após renovar seu contrato, Rivaldo resolveu deixar o clube alegando falta de pagamentos, afirmando que lhe era devido aproximadamente trezentos e noventa mil euros.

Acabou acertando com o rival AEK Atenas, onde jogou uma temporada.Para o seu desgosto, o título grego é perdido nos tribunais para o seu ex-clube, que ganhou os pontos de uma derrota para uma equipe que utilizara um jogador que foi pego no antidoping – o suficiente para o Olympiacos ultrapassar em dois pontos o AEK na tabela.

Bunyodkor

Após quatro temporadas no futebol grego, transferiu-se para o Bunyodkor, do Uzbequistão, por dez milhões de euros, dando grande visibilidade ao time asiático.

Em 11 de agosto de 2010, após dois anos no país, conquistando um bicampeonato nacional e uma copa, anunciou a rescisão do contrato com o clube.

Retorno ao Brasil e passagem pelo São Paulo

Em novembro de 2010, Rivaldo anunciou que iria disputar o Campeonato Paulista de 2011 pelo Mogi Mirim, clube do qual era também presidente. Entretanto, em janeiro de 2011, acertou com o São Paulo para jogar até o final do ano.Na sua estreia pelo São Paulo, fez o primeiro gol da vitória sobre o Linense por 3–2.

Apesar da boa estreia e dos pedidos intensos da torcida tricolor, Rivaldo não foi mais utilizado pelo treinador Paulo César Carpegiani. Chateado com a situação, veio a público dizer que estava insatisfeito com a reservano time são-paulino e, após a saída de Carpegiani, teve uma boa sequencia de jogos, com Milton Cruz e Adílson Batista. Desde então, fez boas partidas, sendo importante na área de armação do time e conquistando a simpatia de grande parte da torcida. Porém, com a saída de Adilson do comando e a chegada de Emerson Leão, o pentacampeão não teria maiores chances.

Em 1 de dezembro, Rivaldo oficializou, por meio de sua conta no Twitter, que seu contrato não seria renovado pelo São Paulo para 2012.

Kabuscorp

Em 2012 acertou com o Kabuscorp, de Angola, por um valor estipulado pela mídia local em torno de cinco milhões de dólares, uma das maiores contratações da história do futebol africano. No dia 5 de novembro, Rivaldo anunciou o fim do seu contrato com o Kabuscorp, e havia rumores sobre a sua aposentadoria.

São Caetano
No dia 16 de janeiro de 2013, o presidente do São Caetano, Nairo Ferreira de Souza, confirmou a contratação de Rivaldo para 2013.O jogador foi apresentado no dia 22, na sede social do Azulão.Em 9 de fevereiro, na sua estreia com a camisa do time do ABC paulista, diante do Corinthians, no Pacaembu, o pentacampeão também fez seu primeiro gol pela nova agremiação, o responsável por inaugurar o marcador do jogo, que terminaria empatado por 2–2.

Rescindiu seu contrato com o São Caetano no dia 7 de novembro, alegando dores no joelho.

Mogi Mirim

Em janeiro de 2014, reestreou no Mogi Mirim jogando pelo Campeonato Paulista e atuou algumas partidas ao lado do seu filho Rivaldinho.

Aposentadoria

No dia 15 de março de 2014, por meio de seu Instagram, anunciou que sua carreira de jogador chegou ao fim. “Com lágrimas nos olhos hoje gostaria de primeiramente agradecer a Deus, minha família e a todos pelo apoio, pelo carinho que recebi durante esses 24 anos como jogador. Hoje venho comunicar a todos os torcedores do mundo que minha história como jogador chegou ao fim”, escreveu ele.

Retorno aos gramados

No dia 23 de junho de 2015, o jogador resolveu voltar aos gramados para ajudar o time que presidia, o Mogi Mirim, a sair da situação que se encontrava, estando na zona do rebaixamento da Série B. No dia 14 de julho, em sua segunda partida após o retorno, Rivaldo teve grande atuação jogando ao lado do filho Rivaldo Júnior. O meia marcou um gol e viu seu filho Rivaldinho marcar mais dois na vitória por 3–1 sobre o Macaé.

Aposentadoria definitiva

Em 12 de agosto de 2015, quase dois meses após retomar a carreira profissional, Rivaldo anunciou novamente sua aposentadoria, agora em definitivo. Aos 43 anos, o meia decidiu que não iria mais se submeter às sessões de infiltração no joelho direito para atuar pelo Mogi Mirim na Série B do Brasileiro. A decisão aconteceu pouco menos de um mês após renunciar ao cargo de presidente do clube.

Seleção Nacional

Início

Após destaque no Corinthians em 1993, ganhando bola de prata, recebeu, em dezembro daquele mesmo ano sua primeira convocação, marcaria o gol da vitória em amistoso contra o México em sua estreia pela Seleção Brasileira. Tinha grandes chances de integrar o plantel convocado por Carlos Alberto Parreira para a Copa do Mundo FIFA de 1994. Entretanto, não foi bem no Paulistão de 1994.

Jogos Olímpicos de 1996

Após um excelente Campeonato Paulista em 1996 disputaria, como um dos três jogadores acima de 23 anos do elenco brasileiro, as Olimpíadas de Atlanta que ganharia a medalha de bronze. Acabaria como um dos crucificados na derrota nas semifinais para a Nigéria por ter errado um passe que resultou em um dos gols na vitória dos africanos na prorrogação, e com isso ficou um ano sem defender a Seleção.

A afirmação

Voltou à Seleção Brasileira para a disputa da Copa das Confederações FIFA de 1997. Apesar da boa atuação no torneio, não marcou nenhum gol.

Finalmente, no ano seguinte, seria convocado para uma Copa do Mundo FIFA. No mundial da França, teve grande desempenho com jogadas de efeito e assistências, marcando três gols, pouco podendo fazer na derrota ante aos anfitriões franceses na final.

Conquistou a Copa América de 1999, sendo premiado como melhor jogador da competição. Com cinco gols, foi artilheiro ao lado de Ronaldo.

Em 2000 e 2001, disputando as eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2002, foi muito criticado pela torcida brasileira, pois o seu futebol no Barcelona estava muito superior ao que vinha apresentando na Seleção. Começou a se desgastar com as ofensas e vaias dos torcedores; após um jogo contra a Colômbia, no Estádio do Morumbi, Rivaldo chegou a declarar que não iria mais defender o Brasil. Durante a partida, o meia foi hostilizado pela torcida que lotou o estádio. Ainda assim, Rivaldo terminaria as eliminatórias como vice artilheiro, com oito gols.

Copa do Mundo de 2002

Entretanto, na Copa do Mundo FIFA de 2002, Rivaldo foi o principal responsável por liderar o Brasil rumo ao pentacampeonato. Destacou-se logo na fase de grupos marcando três gols, um em cada jogo, e dando assistências. Continuou decisivo na fase de mata-mata marcando um golaço, o primeiro gol da vitória por 2–0 nas oitavas de final, no duro jogo contra a Bélgica. Também foi seu o gol de empate contra a favorita Inglaterra, nas quartas de final, após receber passe, em ótima jogada de Ronaldinho Gaúcho, já no final do primeiro tempo. Chegou às semifinais tendo marcado em todas as partidas, o que lhe dava chances de igualar o feito de Jairzinho, que, na Copa do Mundo FIFA de 1970, fizera gols em todos os jogos do Brasil e terminou campeão. Na disputa pela vaga na final, em novo jogo contra a Seleção Turca, todavia, acabou jogando muito bem mas não marcando.

Voltou a ser fundamental na final, contra a Alemanha, tendo participado ativamente dos dois gols da vitória que deu o pentacampeonato à Seleção Brasileira: no lance do primeiro gol, desferiu um forte chute de meia distância que o goleiro Oliver Kahn não conseguiu segurar, deixando o rebote livre para Ronaldo abrir o placar. Poucos minutos depois, atraiu a defesa alemã ao receber um passe de Kléberson, porém abriu as pernas e deixou a bola passar para Ronaldo, livre de marcação, marcar o segundo. Após a final era favoritíssimo para ganhar o prêmio de melhor jogador. Terminou a Copa de 2002 tendo anotado cinco gols e sendo eleito o quarto melhor jogador do torneio pela FIFA.

Rivaldo atuou pela Seleção Brasileira até 2004, já sem espaço devido à grande fase de Kaká, Ronaldinho e Juninho Pernambucano, seus principais concorrentes. No total, o pernambucano realizou 75 jogos e marcou 38 gols pelo Brasil.

Pós-aposentadoria

Aos 44 anos, acertou com o Barcelona para defender agora o time de “lendas” do clube, formado por ex-jogadores. Trata-se do “FCB Legends”, equipe de veteranos que faz partidas pelo mundo para globalizar ainda mais a marca Barcelona. O acordo foi firmado durante visita de Rivaldo ao Barça. Ele participou do evento de lançamento do game PES 2017, que tem parceria entre o clube e a Konami. O Barcelona anunciou nesta também ligação oficial com Rivaldo e revelou que existe uma negociação em curso para que o ex-meia se torne embaixador da Fundação FC Barcelona no Brasil, que promove projetos sociais no país.

Rivaldo no Início de Carreira

Títulos

  • Santa Cruz

Campeonato Pernambucano: 1990

  • Corinthians

Copa Bandeirantes: 1994

  • Palmeiras

Campeonato Paulista: 1996

Campeonato Brasileiro: 1994

Copa Euro-América: 1996

  • Deportivo la Coruña

Troféu Teresa Herrera: 1997

  • Barcelona

Supercopa da UEFA: 1997

La Liga: 1997–98 e 1998–99

Copa do Rei: 1997–98

  • Milan

Copa da Itália: 2002–03

Liga dos Campeões da UEFA: 2002–03

Supercopa da UEFA: 2003

  • Cruzeiro

Campeonato Mineiro: 2004

  • Olympiacos

Copa da Grécia: 2004–05 e 2006–07

Super Liga Grega: 2004–05, 2005–06 e 2006–07

  • Bunyodkor

Copa do Uzbequistão: 2008 e 2010

Campeonato Uzbeque: 2008, 2009 e 2010

  • Seleção Brasileira

Copa Umbro: 1995

Jogos Olímpicos: medalha de Bronze em 1996

Copa das Confederações FIFA: 1997

Copa América: 1999

Copa do Mundo FIFA: 2002

Prêmios individuais

  • Bola de Prata da revista Placar: 1993 e 1994
  • Prêmio Don Balón (melhor jogador estrangeiro da La Liga): 1997–98
  • Seleção da Copa do Mundo FIFA: 1998 e 2002
  • Sexto Melhor Jogador do Mundo pela FIFA: 1998
  • Melhor jogador da Copa América de 1999
  • Melhor Jogador do Mundo pela World Soccer: 1999
  • Balon d’Or: 1999
  • Onze d’Or: 1999
  • Melhor Jogador do Mundo pela FIFA: 1999
  • Terceiro melhor Jogador do Mundo pela FIFA: 2000
  • Quinto melhor Jogador do Mundo pela FIFA: 2001 e 2002
  • FIFA 100: 2004
  • Melhor jogador da Super Liga Grega (Campeonato Grego): 2005, 2006 e 2007
  • Melhor jogador estrangeiro da Super Liga Grega (Campeonato Grego): 2005, 2006 e 2007
  • Melhor jogador estrangeiro do Campeonato Angolano: 2012

Artilharias

  • Copa Euro-América: 1996 (4 gols)
  • Supercopa da UEFA de 1997 (1 gol)
  • Copa do Rei: 1997–98 (8 gols)
  • Copa América: 1999 (5 gols)
  • Liga dos Campeões da UEFA: 1999–00 (10 gols)
  • Campeonato Uzbeque: 2009 (20 gols)

Vice artilharias

  • Campeonato Brasileiro: 1994 (14 gols)
  • Copa do Brasil: 1996 (5 gols)
  • Troféu Teresa Herrera 1997: (2 gols)
  • La Liga: 1997–98 (19 gols), 1998–99 (24 gols) e 2000–01 (23 gols)
  • Copa da UEFA: 2000–01 (5 gols)
  • Liga dos Campeões da UEFA: 2000–01 (6 gols)
  • Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2002 – América do Sul (8 gols)
  • Copa do Mundo FIFA: 2002 (5 gols)
  • Super Liga Grega: 2006–07 (17 gols)

Outros destaques em artilharias e gols

  • Quarto artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1993 (11 gols)
  • Quarto artilheiro do Campeonato Paulista de 1996 (18 gols)
  • Quarto artilheiro da La Liga: 1996–97 (21 gols)
  • Quarto artilheiro do Copa do Mundo FIFA 1998: (3 gols)
  • Terceiro artilheiro do Campeonato Angolano: 2012 (11 gols)
  • Décimo maior artilheiro da Seleção Brasileira: 37 gols
  • Segundo brasileiro com mais gols na Liga dos Campeões da UEFA: 31 gols
  • Brasileiro com mais gols pelo Barcelona: 130 gols
  • Oitavo maior artilheiro do Barcelona em jogos oficiais: 130 gols
  • Oitavo maior artilheiro do Barcelona no La Liga: 87 gols
  • Segundo maior artilheiro pelo Barcelona em partidas internacionais oficiais: 31 gols
  • Sexto brasileiro com mais gols em Copas do Mundo: 8 gols
  • Gols em Copa do Mundo FIFA
  • # Data Local Adversário Placar Nº de gols Edição
  • 1. 16 de junho de 1998 Stade de la Beaujoire, Nantes, França Flag of Morocco.svg Marrocos 3–0 1 1998
  • 2. 3 de julho de 1998 Stade de la Beaujoire, Nantes, França Flag of Denmark.svg Dinamarca 3–2 2 1998
  • 3. 3 de junho de 2002 Munsu Cup Stadium, Ulsan Coreia do Sul Flag of Turkey.svg Turquia 2–1 1 2002
  • 4. 8 de junho de 2002 Jeju World Cup Stadium, Jeju Coreia do Sul Flag of the People’s Republic of China.svg China 4–0 1 2002
  • 5. 13 de junho de 2002 Suwon World Cup Stadium, Suwon Coreia do Sul Flag of Costa Rica (state).svg Costa Rica 5–2 1 2002
  • 6. 17 de junho de 2002 Estádio Kobe Wing, Kobe Japão Flag of Belgium.svg Bélgica 2–0 1 2002
  • 7. 21 de junho de 2002 Estádio Shizuoka Ecopa, Fukuroi, Japão Flag of England.svg Inglaterra 2–1 1 2002

Fontes: Wikipédia, IMDB, além da pesquisa no site Imagoi.