Anísio Teixeira

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Anísio Teixeira posando em foto antiga

Nome: Anísio Spínola Teixeira
Nasceu: 12 de julho de 1900 – Caetité, BA
Signo: Câncer
Altura: 1,72m Aprox.
Peso: 85Kg Aprox.
Fortuna:
Olhos: Pretos
Calçado: 40 Aprox.
Nacionalidade: Brasileiro
Criança: 4
Cônjuge/Esposa: Emília Telles Ferreira
Ocupações: Advogado, educador e escritor
Faleceu: 11 de março de 1971, aos 70 anos – Rio de Janeiro, RJ

 

Vida Pessoal

Jurista, educador, intelectual e escritor brasileiro, Anísio Spínola Teixeira, nascido em Caetité, no dia 12 de julho de 1900 e faleceu no Rio de Janeiro em 11 de março de 1971.

Um personagem fundamental na história da educação no Brasil, nas décadas de 1920 e 30, revelou os pressupostos do movimento da Escola Nova, onde tinham o princípio em enfatizar a capacidade de julgamento e no desenvolvimento do intelecto, no qual dava preferência à memorização.

Líder da reforma no sistema educacional do Rio de Janeiro e da Bahia, executando muitos cargos executivos. Anísio foi um dos signatários do manifesto dos pioneiros da educação nova que teve mais destaque, na defesa do ensino público laico, gratuito e obrigatório, difuso em 1932.

Foi o responsável também pela fundação da universidade do Distrito Federal, em 1935, posteriormente alterada em faculdade nacional de filosofia da universidade do Brasil.

Na idealização de uma educação integral e uma educação para todos, manifestada por Anísio Teixeira foi o pensamento de educação que mediou os escritos e a obra de Anísio, o suporte de sua atuação como educador e sua contribuição para a educação no Brasil, as quais alguns consideram significativo até hoje.

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Anísio Teixeira entre nós, a defesa da educação como direito de todos

Biografia de um educador

Formação e início da vida pública

Deocleciano Pires Teixeira, seu pai, médico e ex-chefe político do município de Caetité, casou-se consecutivamente com três irmãs sendo a terceira delas sua mãe.

Secular em sua região, a família Spínola tinha notoriedade na política nacional e na vida social, tal como Aristides Spínola e Joaquim Spínola, que foi fundador da revista dos tribunais e presidente do tribunal de justiça da Bahia.

Principiou os estudos no colégio São Luís Gonzaga, de jesuítas, em sua cidade natal, dando sequência posteriormente sua formação basilar em Salvador, no colégio Antônio Vieira, no ano de 1914, que também é dessa ordem religiosa.

Anísio Spínola Teixeira era filho de fazendeiro, frequentava colégios jesuítas na Bahia e estudou direito no Rio de Janeiro. Sob o efeito da interferência dessa instituição, Anísio cogitou se tornar jesuíta, um sonho que foi fervorosamente combatido por seu pai, que avistava a carreira política para o filho.

Teve o reconhecimento de sua inteligência aos dezessete anos por Teodoro Sampaio, que convidou o pensador a articular uma palestra no instituto histórico e geográfico da Bahia.

Ele se forma na faculdade de direito da universidade do Rio de Janeiro, atualmente faculdade de Direito da UFRJ, em 1922. Em 1924 já havia se tornado inspetor-geral do ensino na Bahia.

Anísio Teixeira e Monteiro Lobato imagoi
Anísio Teixeira e Monteiro Lobato

O educador na Bahia

Retornando à Bahia no ano de 1924, convidado pelo governador Góes Calmon, Anísio assume o cargo de inspetor geral de ensino, um cargo proporcional ao de secretário da educação atualmente, dando início a sua carreira como administrador público e pedagogo.

Na intenção de um desempenho melhor nesta função, em 1925 ele viaja para a Europa, no qual se atentou ao sistema educacional de diversos outros países, e por consequência, implementa algumas reformas no ensino do estado.

Teixeira conquistou a amplificação do sistema educacional, onde favorece a formação de professores. Em Caetité, foi responsável por reinaugurar a Escola Normal, que foi fechada em 1901, por Severino Vieira.

Ele vai aos Estados Unidos em 1927, onde teve a oportunidade de conhecer as ideias do pedagogo e filósofo John Dewey, por quem teve bastante influência em seu pensamento.

No ano subsequente, Anísio Teixeira se demite pela divergência com o novo governador que não concordava com suas propostas sobre mudanças no ensino.

Retorna aos Estados Unidos em 1928, e conclui sua pós-graduação. Ao regressar ao Brasil, traduz em português dois trabalhos de Dewey pela primeira vez. No ano de 1928, Teixeira adentra-se à universidade de Colúmbia, em Nova York, local onde conhece o educador John Dewey e alcança o título de mestre.

Foto de 2013 da Escola Parque, criada por Anísio Teixeira imagoi
Foto de 2013 da Escola Parque, criada por Anísio Teixeira

No mesmo ano (1935) que Anísio Teixeira cria a Universidade do Distrito Federal no Rio de Janeiro, é perseguido pelo governo de Getúlio Vargas, então se muda para sua cidade natal, na Bahia, onde esteve até 1945.

Teixeira assume a função conselheiro geral da UNESCO em 1946. No ano posterior ele é convidado outra vez a  exercer o cargo de Secretário da Educação da Bahia, sendo reconhecido como administrador público.  Fundou a Escola Parque na cidade de Salvador, onde se torna um centro pioneiro de educação integral.

Anísio assumiu a função de secretário geral da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) na época de 1951 onde logo após se tornou diretor do INEP (Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos).

No final de 1950, o intelectual esteve em debates sobre a implantação da Lei Nacional de Diretrizes e Bases, sempre como um defensor fastidioso da educação pública. Acompanhado de Darcy Ribeiro, Teixeira movimentou-se como um dos fundadores da Universidade de Brasília, cujo tornou-se reitor em 1963.

Pelo golpe militar que aconteceu no ano posterior, ele é afastado do cargo e vai para os Estados Unidos, onde leciona nas Universidades da Califórnia e da Colúmbia. Retornando ao Brasil na época de 1966, obtém a função de consultor da Fundação Getúlio Vargas.

Por condições tidas como obscuras, o pensador e intelectual Anísio Spínola Teixeira morre em 1971. Seu corpo é encontrado num elevador de um prédio na avenida Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Existe suspeitas de que ele tenha sido vítima das forças de repressão do governo do general Emílio Garrastazu Médici, ainda que conste uma morte acidental em seu laudo.

Visita de Anísio a escola em 1962 imagoi
Visita de Anísio a escola em 1962

Política, realização e perseguição

No período da fase final do Estado Novo, Teixeira se afasta da vida pública e começa a se dispor na mineração, uma atividade que já era de alguns familiares. Também se aproxima mais de seu amigo Monteiro Lobato e divulga sua publicação “Educação para a Democracia”, além de ocupar-se com diversas traduções.

Em 1940, ele foi Conselheiro da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O país retornando ao regime democrático no ano de 1946, Anísio é convidado a ser o secretário de educação e saúde, por Octávio Mangabeira, que dentre vários, é um dos maiores líderes liberais do século XX, responsável por fundar a UDN, exilado também mas eleito como governador da Bahia.

Além de diversas realizações, Anísio constrói em um bairro pobre e populoso da capital baiana o “Centro Educacional Carneiro Ribeiro”,  renomado Escola Parque, um ambiente voltada à educação de tempo integral e servindo de referência para os futuros CIACs e CIEPs.

Em meados dos anos 50, conduziu INEP (Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos), um órgão do governo federal onde no governo de Fernando Henrique Cardoso, ganhou o nome de Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.

Também foi autor e primeiro dirigente da “Campanha nacional de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior”, atualmente conhecida como CAPES, no dia 11 de julho de 1951, através do decreto nº 29 741, pelo atual presidente na época, Getúlio Vargas. Sua administração na campanha dura até o golpe de 1964.

A CAPES tinha uma dependência direta com o presidente da república contudo, após 1964, se agrega ao organograma do Ministério da Educação mas, da mesma forma, Anísio Teixeira deixa sua direção por conta da ditadura militar. O intelectual foi também idealizador do projeto da Universidade de Brasília (UnB), que teve sua inauguração em 1961 e chega a ser reitor em 1963, porém afastado no golpe militar.

Anísio em avanço projeto como patrono da educação pública imagoi
Anísio em avanço projeto como patrono da educação pública

Uma morte misteriosa

A morte de Anísio é cercada de rumores obscuros e inacessíveis. Nos dois meses que antecedem sua morte, ele escreve: “Por mais que busquemos aceitar a morte, ela nos chega sempre como algo de imprevisto e terrível, talvez devido seu caráter definitivo: a vida é permanente transição, interrompida por estes sobressaltos bruscos de morte”, em uma carta com o destina a Fernando de Azevedo.

Por intercessão do amigo Hermes Lima, Teixeira se candidata a uma vaga na academia, iniciando uma sequencia de visitas cerimoniosos aos imortais. Ele desaparece logo após a última visita ao lexicógrafo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira. Sua família começa então a investigar seu paradeiro mas são informados pelos militares de que ele havia sido detido.

Inicia-se a busca por informações, reprisando um drama que foi vivido por centenas de famílias brasileiras no período da ditadura militar. Seu corpo é encontrado no elevador do prédio de Aurélio, na praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, diferente de muitas pessoas que recebiam informações e orientações não verdadeiras.

Se passaram dois dias do seu desaparecimento. Não haviam hematomas ou sinais de queda em seu corpo, que comprovassem algo. A versão que foi publicada é de que Teixeira sofrera um acidente no dia 14 de março de 1971.

O professor João Augusto de Lima Rocha, em um depoimento na UnB, em 10 de agosto de 2012, declara: “Em dezembro de 1988, Luiz Viana Filho me confessou que Anísio Teixeira foi preso no dia que desapareceu (11 de março de 1971) e levado para o quartel da aeronáutica, em uma operação que teve como mentor o brigadeiro João Paulo Burnier, figura conhecida do regime militar e que tinha o plano de matar todos os intelectuais mais importantes do Brasil na época”, disse João Augusto.

Foto do acervo Escola Parque do educador Anísio imagoi
Foto do acervo Escola Parque do educador Anísio

O legado

De sua produção artística na cidade de Salvado, a de maior destaque o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, conhecido como Escola Parque, no ano de 1950, sua localização se encontra em um bairro pobre e populoso da Liberdade em que Darcy Ribeiro buscou referência e inspiração para a criação de CIEPs na década de 1980.

Em 1990, o governo federal cria os CIACs e no começo do século XXI, na Bahia, é criado os Colégios Modelos; os princípios em sua atual visão de educação integral e, no começo do século XXI e, os mais de 21 CEUs (Centros Educacionais Unificados), que foram edificados em São Paulo, obtinham muita influência da Escola Parque de Anísio Teixeira em seus rascunhos.

Em sua casa natal, na cidade de Caetité, permanece a Fundação Anísio Teixeira que era administrada por Anna Cristina Teixeira Monteiro de Barros, sua filha, com a ajuda do governo (estado e município) e da iniciativa privada, e a biblioteca, cineteatro, museu e biblioteca móvel da Casa Anísio Teixeira. A entidade é carregada de muito conhecimento e se mantém viva em lembrança ao educador brasileiro

O Centro Educacional Anísio Teixeira se situa no Rio de Janeiro. É uma escola privada de educação fundamental e médio com uma pedagogia fundamentada nas ideias de Anísio.

Teixeira foi um dos grandes educadores do Brasil e um forte defensor da escola pública imagoi
Teixeira foi um dos grandes educadores do Brasil e um forte defensor da escola pública

Casa Anísio Teixeira (1998 – 2009)

A Casa Anísio Teixeira é uma instituição cultural que possui vinculo com à Fundação Anísio Teixeira, sendo administrada por essa. A entidade é situada na casa natal do educador, em Caetité, no sudoeste da Bahia, em imóvel tombado, sendo patrimônio da fundação.

Implantado após a reparação feita pelo governo da Bahia através do IPAC, em fevereiro de 1998, a Casa Anísio Teixeira tem a finalidade de preservar e transmitir a obra e o  pensamento de Teixeira, tal como possibilitar o desenvolvimento regional de um ponto de vista da cultura e da educação, tomando de inspiração nos princípios e ideias do pensador, que sempre foi um ativista a favor da expansão das oportunidades na educação gratuita, pública e de qualidade, no Brasil.

A organização mantém um centro de memória onde se conservam a arquitetura e o mobiliário da época e onde se expõem os costumes e hábitos de uma família dos séculos XIX e XX; uma biblioteca pública eletrônica que atende os moradores da zona rural e conta com uma biblioteca itinerante para despertar o interesse pela leitura; uma sala de cinema que funciona como auditório e sala de projeção (todos esses projetos foram realizados com o apoio da INB (Indústrias Nucleares do Brasil), do governo federal, por meio do programa FAZCULTURA (Programa Estadual de Incentivo à Cultura do Governo da Bahia).

Conta também com um gabinete de arte-educação que promove a valorização da educação ambiental; núcleo de contadores de histórias, que prioriza a leitura de obras clássicas incorporadas à nossa cultura e da literatura infantil nacional em seu esforço de incentivo e formação de historiadores; quatro computadores conectados à internet via cabo e disponibilizados ao público em geral, principalmente usuários da biblioteca, fazem parte da sala de cultura digital instalada pela INB.

Há também um palco externo para eventos culturais e educativos. Esses espaços colaboram para enriquecer a vida cultural de Caetité e região.

Anísio Teixeira em debate sobre a educação imagoi
Anísio Teixeira em debate sobre a educação

Pensamento de Anísio

Expressa em suas ideias uma persistente preocupação com uma educação cada vez mais valorizada e livre de privilégios.

“Sou contra a educação como processo exclusivo de formação de uma elite, mantendo a grande maioria da população em estado de analfabetismo e ignorância.

Revolta-me saber que dos cinco milhões que estão na escola, apenas 450.000 conseguem chegar à 4ª série, todos os demais ficando frustrados mentalmente e incapacitados para se integrarem em uma civilização industrial e alcançarem um padrão de vida de simples decência humana.

Choca-me ver o desbarato dos recursos públicos para educação, dispensados em subvenções de toda natureza a atividades educacionais, sem nexo nem ordem, puramente paternalistas ou francamente eleitoreiras”. — Anísio Teixeira

Depoimentos sobre o educador

O primeiro parágrafo da seguinte carta de Monteiro Lobato para ele ilustra a importância de Anísio para a vida intelectual brasileira e como suas ideias podem inspirar aqueles que genuinamente acreditam no Brasil:

“Comecei a ler o Manifesto. Comecei a não entender, e ver ali o que desejava ver. Larguei-o. Pus-me a pensar — quem sabe está nalgum lugar do livro de Anísio o que não acho aqui — e lembrei-me de um livro sobre a educação progressiva, que me mandaste e que se extraviou no caos que é minha mesa. Pus-me a procurá-lo, achei-o. E cá estou, Anísio, depois de lidas algumas páginas apenas, a procurar dar berros de entusiasmo, por uma coisa maravilhosa que é a sua inteligência lapidada pelos Deweys e Kilpatricks!

…Eureca! Eureca! Você é o líder, Anísio! Você há de moldar o plano educacional brasileiro. Só você tem a inteligência bastante aguda para ver dentro do cipoal de coisas engolidas e não digeridas por nossos pedagogos reformadores… Eles não conhecem, senão de nomes, aqueles píncaros (Dewey & Co.) por cima dos quais você andou e donde pode descortinar a verdade moderna. Só você, que aperfeiçoou a visão e teve o supremo deslumbramento, pode neste País falar de educação!” — Monteiro Lobato

Algumas opiniões sobre este educador:

…Cidadão íntegro, puro, decente. Além de inteligentíssimo, dono de cultura invulgar, mestre inconteste no que se refere à educação, Anísio Teixeira foi um brasileiro raro. Tão extraordinário a ponto de ter sido alvo durante toda a vida de restrições, suspeitas, aleivosias, perseguições, misérias de todo tipo com que os imundos o perseguiram — sobram imundos no Brasil. Tentaram de todas as maneiras impedir Anísio Teixeira de realizar sua missão civilizadora mas ele era irredutível e invencível. O que o Brasil de hoje possui de melhor e de maior deve-se em grande parte a este humanista baiano de grandeza universal. — Jorge Amado

…Anísio Teixeira é o pensador mais discutido, mais apoiado e mais combatido do Brasil. Ninguém como ele provoca a admiração de tantos. Ninguém é também tão negado e tem tantas vezes seu pensamento deformado (…) Suas teses educacionais se identificam tanto com os interesses nacionais e com a luta pela democratização de nossa sociedade que dificilmente se admitiria pudessem provocar tamanha reação num país republicano. — Darcy Ribeiro

Suas obras e seus conceitos continuam sendo ricas fontes de conhecimento e de inspiração para os que se preocupam com a educação e com o futuro de nosso país.
Anísio deixou como herança um acervo que tem sido objeto de pesquisas, monografias e teses. Seus textos são revisitados com frequência como fonte primária para as investigações da história da educação brasileira, por estudiosos de variadas áreas do conhecimento. — Nilda Teves

A magnitude de Anísio Teixeira é própria de um pensador social dos mais profundos, que não perde em nada para Gilberto Freyre ou qualquer outro. (…) Ele precisa ser lembrado ao lado de historiadores como Sérgio Buarque de Holanda, sociólogos como Florestan Fernandes e antropólogos como Emilio Willems. — Marcos Cezar de Freitas

Anísio na Escola Parque em Salvador, Bahia imagoi
Anísio na Escola Parque em Salvador, Bahia

Homenagens

Depois de passar um tempo significativo no esquecimento, a memória de Anísio Teixeira foi recentemente recuperada com a queda da ditadura militar. Sem dúvida, o maior passo desse processo foi o lançamento da lista dos 1.000 cruzeiros reais em 1º de outubro de 1993, em homenagem ao grande educador. Essa lista funcionou até 1º de julho de 1994, quando foi substituída pelo “real”.

Muitas homenagens foram realizadas em 2000, ano em que completou 100 anos. Muitas organizações educacionais, ou mais especificamente, organizações pedagógicas, realizaram eventos de celebração. Em sua memória, o feriado municipal de Caetity, sua terra natal, no dia 12 de julho. Sob os auspícios da rede bandeirantes, foi produzido em 1999 um documentário que detalha a vida do educador.

Várias instituições de ensino em todo o país levam seu nome, com destaque para o Instituto de Educação Anísio Teixeira em seu país . Em sua cidade natal, a Academia Caetiteense de Letras, tem como patrono o grande educador.

O nome Anísio Teixeira é dado a ruas e avenidas das seguintes cidades: Barreiras, Itabuna, Salvador e Vitória da Conquista na Bahia; Petrolina em Pernambuco; Francisco Beltrão no Paraná; São Gonçalo e na capital do estado do Rio de Janeiro; Ariquemes em Rondônia; Florianópolis e Lages em Santa Catarina; Americana em São Paulo.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, ou INEP, leva o nome de Anísio Teixeira.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), entidade fundada pelo Ministério da Educação do Brasil, concede o prêmio Anísio Teixeira a personalidades que tenham feito contribuições significativas para o avanço da pesquisa e formação de recursos humanos no Brasil. Isto é considerada uma das honras mais importantes do país no campo da educação.

A Escola Parque foi fundada em Ceilândia, no Distrito Federal, em 2014. Atualmente oferece cursos de educação física, artes e música para alunos da rede pública de ensino do DF.

Foto mais antiga do educador Anísio Teixeira imagoi
Foto mais antiga do educador Anísio Teixeira

Obras

Entre várias obras, se destacam:

  • Aspectos americanos de educação. Salvador. Tip. De São Francisco, 1928, 166 p.
  • A educação e a crise brasileira. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1956, 355 p.
  • Educação é um direito. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996, 221 p.
  • Educação e o mundo. 2ª ed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1977, 245 p.
  • Educação e universidade. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1998, 187 p.
  • Educação no Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional 1969, 385 p.
  • Educação não é privilégio. 5ª ed. Rio de Janeiro.- Editora UFRJ, 1994, 250 p.
  • Educação para a democracia: introdução à administração educacional. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997, 263 p.
  • Educação progressiva: uma introdução à filosofia da educação. 2ª ed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1934, 210 p.
  • Em marcha para a democracia: à margem dos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, s.d., 195 p.
  • Ensino superior no Brasil: análise e interpretação de sua evolução até 1969. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1989, 186 p.
  • Pequena introdução à filosofia da educação: a escola progressiva ou a transformação da escola. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1968, 150 p. 
    Casa onde nasceu Anísio Teixeira, em Caetité, BA , atualmente Centro Cultural imagoi
    Casa onde nasceu Anísio Teixeira, em Caetité, BA , atualmente Centro Cultural

     

    Teixeira durante inauguração da Universidade de Brasília, em 1962 imagoi
    Teixeira durante inauguração da Universidade de Brasília, em 196

     

    Foto de 1961 do principal idealizador das transformações da educação brasileira no século XX, Anísio teixeiro (no centro da foto) ao lado de Gilberto Freyre (esq.) e Jorge Amado (dir.). Foto de 1961 imagoi
    Foto de 1961 do principal idealizador das transformações da educação brasileira no século XX, Anísio Teixeira (no centro da foto) ao lado de Gilberto Freyre (esq.) e Jorge Amado (dir.).

     

    Educador Anísio com o reitor da Columbia University e a esposa Emília Teixeira, por ocasião do recebimento da medalha por serviços prestados imagoi
    Educador Anísio com o reitor da Columbia University e a esposa Emília Teixeira, por ocasião do recebimento da medalha por serviços prestados

     

    Celso Furtado e Anísio Teixeira imagoi
    Celso Furtado e Anísio Teixeira

     

    Anísio em comemoração do centenário do Land-Grant Colleges and Universities imagoi
    Anísio em comemoração do centenário do Land-Grant Colleges and Universities

     

    Anísio Teixeira (criador da UnB) e Edgard Santos (criador da Ufba), dois grandes educadores imagoi
    Anísio Teixeira (criador da UNB) e Edgard Santos (criador da UFBA), dois grandes educadores

     

    Lourenço Filho, Anísio Teixeira e Almeida Jr. no Instituto de Educação em 1932 imagoi
    Lourenço Filho, Anísio Teixeira e Almeida Jr. no Instituto de Educação em 1932

Referências: Wikipédia e Imagoi.