
Nome: Sebastião Ribeiro Salgado Júnior
Nasceu: 8 de fevereiro de 1944 (79 anos) – Aimorés, MG
Signo: Aquário
Altura: 1, 75 m Aprox.
Peso: 77 kg Aprox.
Fortuna:
Olhos: Verde claro
Calçado: 42 Aprox.
Nacionalidade: Brasileiro
Criança: 2 filhos sendo eles Juliano Salgado e Rodrigo Ribeiro Salgado
Cônjuge/Esposa: Lélia Deluiz Wanick
Ocupações: Fotógrafo
Biografia
O fotógrafo Sebastião Salgado nasceu na vila de Conceição do Capim e ali passou os primeiros anos. Formou – se em economia pela Universidade Federal do Espírito Santo (1964-1967). Concluiu seu mestrado em economia pela Universidade de São Paulo e doutorado pela Universidade de Paris, ambos na mesma área.
Sebastião casa – se com a pianista Lélia Deluiz Wanick. O fotógrafo serviu inicialmente como secretário da Organização Internacional do Café (OIC). Na década de 1970, durante viagens de negócios à África, frequentemente financiadas em conjunto pelo Banco Mundial, ele fez sua primeira sessão de fotos com a câmera Leica de Lélia, sua esposa.
A fotografia inspirou – o tanto que pouco tempo depois, em 1973, tornou – se fotojornalista independente e posteriormente regressou a Paris. Após suas passagens pelas agências de fotografia Sygma e Gamma, Salgado ingressou na Magnum no ano de 1979.
Salgado, responsável por uma série de fotos documentando os primeiros 100 dias de Ronald Reagan no cargo, registrou a tentativa de assassinato do então presidente dos Estados Unidos por John Hinckley Jr. em 30 de março de 1981, em Washington. O brasileiro conseguiu financiar seu primeiro projeto pessoal, uma viagem à África, graças à venda de fotos para jornais do mundo todo.
“Outras Américas”, seu primeiro livro sobre os desfavorecidos na América Latina, foi lançado em 1986. Sahel: O “Homem em Pânico” (também lançado em 1986) foi o resultado de uma longa colaboração que teve uma duração de 12 meses com a organização não governamental do Médicos sem Fronteiras, que fazia a cobertura da seca no Norte de África.

Do ano de 1986 a 1992, o fotógrafo se concentra na documentação do trabalho braçal em todo o mundo, lançada e exposta sob o título “Trabalhadores rurais”. Essa conquista colossal consolidou sua reputação como documentarista fotográfico de primeira linha.
Entre 1993 a 1999, ele se concentrou no fenômeno generalizado de desalojamento em massa, que levou à publicação de Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, em 2000 sendo ovacionado no Brasil e fora também.
Na introito de Êxodo, Salgado escreveu: “Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes.
Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…”.

Trabalhando exclusivamente com fotografias a preto e branco, o respeito de Sebastiao Salgado pelos sujeitos de suas obras e a sua determinação em transmitir o mais completo sentido possível ao que se passa com estas pessoas resultou numa coleção de imagens que validam ao mesmo tempo a fundamental dignidade humana ao mesmo tempo em que denuncia sua violação por meio da guerra, da miséria e de outras injustiças.
No decorrer dos anos, Salgado apoiou organizações humanitárias como a Fundação das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras, e a Anistia Internacional.
Atualmente, junto com sua esposa, apoia um projeto de revitalização e reflorestamento comunitário em Minas Gerais (Instituto Terra).
Com o apoio das Nações Unidas e do UNICEF, Sebastião Salgado organizou uma exposição em setembro de 2000 no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, incluindo 90 retratos de crianças abandonadas retirados de sua obra Retratos de Crianças do Êxodo.

A maioria das 30 milhões de pessoas que testemunharam nessas poderosas fotografias são crianças e mulheres sem moradia.
Noutras colaborações com o UNICEF, Salgado concedeu os direitos de reprodução de algumas das suas fotografias ao Movimento Global pela Criança e de ilustração de um livro da autora moçambicana Graça Machel, atualizando um relatório da sua participação em 1996 como Representante Especial das Nações Unidas quanto ao impacto dos conflitos armados nas crianças.
Atualmente, num projeto em conjunto do UNICEF e da OMS, o fotógrafo documenta uma campanha mundial sobre a causa da aniquilação da poliomielite.
Sebastião Salgado recebeu de fato quase todos os principais prêmios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho e desfrutou de amplo reconhecimento em escala global. Fundou sua própria agência noticiaria, As Imagens da Amazônia, em 1994, para representar a si mesmo como fotógrafo e seu trabalho.

Salgado e sua esposa Lélia Salgado, que é a criadora da maioria dos projetos gráficos de seus livros, estabeleceram sua residência em Paris.
A família tem dois filhos, Rodrigo, que nasceu em 1979 e possui síndrome de Down. Juliano Salgado, nascido em 1974. Juliano é um cineasta que dirigiu o indicado ao Oscar de melhor documentário em 2015, O Sal da Terra, sobre a obra de seu pai, com o fotógrafo Wim Wenders.
No lugar de Lucien Clergue, falecido em 2014, assumiu a liderança da Cadeira nº 1 das quatro Cadeiras de Fotógrafos da Academia de Belas Artes da França em 6 de dezembro de 2017. Recebeu o fardo e a espada na cerimônia imortal oficial da Academia, sendo o primeiro brasileiro a ocupar esse cargo.
“A França é muito importante para mim. Passei mais tempo aqui do que no Brasil, que é minha origem, minha raiz. A composição dessas duas nações fez o que sou hoje.” — Sebastião Salgado, em entrevista à RFI Brasil, na cerimônia de posse.

Prêmios
- Prêmio Príncipe de Astúrias das Artes, 1998.
- Prêmio Eugene Smith de Fotografia Humanitária.
- Prêmio World Press Photo
- The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental.
- Eleito membro honorário da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos
- Prêmio pela publicação do livro Trabalhadores.
- Medalha da Inconfidência.
- Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos.
- Prêmio Overseas Press Oub oí America.
- Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography.
- Prêmio Unesco categoria cultural no Brasil.
- 40º Prêmio Jabuti de Literatura: categoria reportagem
- Prêmio Muriqui
- Doutoramento Honoris Causa pela Universidade Federal do Espírito Santo (2016)
- Doutoramento Honoris Causa pela Universidade Federal do Acre (2016)
- Prêmio da Paz do Comércio Livreiro Alemão (2019) (O Prêmio da Paz é concedido desde 1950 e é dotado de 25000 euros)
- Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Harvard (2021)
- Praemium Imperiale (2021)

Obras
- Trabalhadores (1996) ISBN 8571645884
- Terra (1997) ISBN 8420428744
- Serra Pelada (1999) ISBN 2097542700
- Outras Américas (1999) ISBN 8571649030
- Retratos de Crianças do Êxodo (2000) ISBN 8571649359
- Êxodos (2000) ISBN 8571649340
- O Fim do Pólio (2003) ISBN 8535903690
- Um Incerto Estado de Graça (2004) ISBN 9722109839
- O Berço da Desigualdade (2005) ISBN 8576520389
- África (2007) ISBN 3822856223
- Gênesis (2013) ISBN 3836538725
- Perfume de Sonho (2015) ISBN 9788869656255










Referências: Wikipédia e imagoi