Chamada a Lei e o Crime
É uma série de televisão policial brasileira produzida e exibida pela RecordTV entre 5 de janeiro e 8 de junho de 2009 em 21 episódios. Escrita por Marcílio Moraes com colaboração de Joaquim Assis, Renê Belmonte, Paula Richard, Sylvia Palma, Leonardo Gudel, Eduardo Quental, direção geral de Alexandre Avancini, com produção de Claudio Araújo e produção executiva de José Vicente Savelli. Conta com Ângelo Paes Leme, Francisca Queiroz, Caio Junqueira, Heitor Martinez, Raquel Nunes, Gabriela Durlo, Sílvio Guindane e Aline Borges interpretam os papéis principais.
Formato: série
Gênero:Drama policial
Criador(es): Marcílio Moraes
País de origem: Brasil
Idioma original: português
Diretor(es): Alexandre Avancini
Câmera: Multicâmera
Roteirista(s): Eduardo Quental/Joaquim Assis/ Leonardo Gudel /Paula Richard /Renê Belmonte
Sylvia Palma
Tema de abertura: “Sangue Frio”, Libra
Localização: Rio de Janeiro, RJ
Emissora original: Brasil RecordTV
Formato de exibição: 1080i (HDTV)
Transmissão original: 5 de janeiro – 8 de junho de 2009
Temporadas: 1
Episódios: 21
Produção
Há 10 anos, a Record TV exibia uma de suas produções de maior êxito em dramaturgia, fora do campo das novelas. Criada por Marcílio Moraes, A Lei e o Crime teve seu primeiro episódio transmitido em 5 de janeiro de 2009. O projeto surgiu no rastro do sucesso de uma novela do autor, Vidas Opostas (2006/07). Fases, acontecimentos e outras curiosidades; o que você precisa saber sobre Gênesis, da Record TV Enquanto abençoa apóstolos, Jesus sobe aos céus: “Serão minhas testemunhas até os confins da terra” Jesus pede que discípulos aguardem a promessa do Pai “Vós sereis batizados com o Espírito Santo” Record TV inicia a produção da macrossérie Jezabel Os dois personagens principais representam a dualidade expressa no título. A lei surge na figura de Catarina (Francisca Queiroz), uma delegada de polícia sem medo de enfrentar os bandidos. O crime tem sua personificação em Nando (Ângelo Paes Leme), cidadão comum que entra para o banditismo ao se revoltar com a vida que leva. O primeiro episódio apresenta os personagens de forma clara e, até certo ponto, chocante. Desempregado e metido em atividades escusas, Nando (Ângelo Paes Leme) não está numa boa fase, e tem cada vez menos paciência para as cobranças do sogro Reinaldo (Roberto Frota). A esposa Olímpia (Raquel Nunes) tenta contemporizar, embora também deseje que o marido dê um jeito na vida. Nando se descontrola e mata o sogro a sangue frio. A partir desse primeiro assassinato, uma extensa lista de novos delitos se inicia. Nando se torna Nandinho da Bazuca, o líder do tráfico de drogas na favela onde se refugia após matar Reinaldo. Ele tem atrás de si a figura do cruel Romero (Caio Junqueira). Além de seu cunhado, ele é um policial corrupto, com ligações com as milícias. Catarina é casada com Renato (Eduardo Lago). As trajetórias de Catarina e Nandinho se cruzam quando ele mata o pai dela, Alcebíades (Nildo Parente), durante um arrastão num túnel. Ela resolve então se tornar delegada de polícia, para combater criminosos como aquele. Mas mal sabe Catarina que o próprio marido não é lá tão honesto assim. E que Romero, Ary (Kito Junqueira) e outros policiais corruptos podem ser pedras em seu sapato na busca por um trabalho sério à frente da delegacia. A Lei e o Crime teve uma presença curiosa no elenco: Marília Barbosa. A “cantriz” (cantora e atriz) de grande sucesso nos anos 1970 interpretou Luiza, mãe de Romero e sogra de Nandinho. Outra presença a destacar é a de Giullia Buscacio, então criança, em seu primeiro trabalho. Atualmente a atriz está no ar em O Sétimo Guardião como Elisa. Já nos protagonistas dois grandes acertos. Francisca e Ângelo mereceram a oportunidade e a valorizaram. Aline Borges, André Ramiro, Cristina Pereira, Felipe Martins, Léa Garcia, Valquíria Ribeiro, Sílvio Guindane e Luiz Carlos de Moraes foram outras boas escalações. Entre os atores convidados, Reynaldo Gonzaga, Vanessa Gerbelli, Taumaturgo Ferreira, Floriano Peixoto, Jonas Bloch, Flávia Monteiro, Valéria Alencar e Antônio Grassi. A direção-geral coube a Alexandre Avancini (como em Vidas Opostas, a saber), e com ele responderam Vicente Barcellos e Hamsa Wood. Entre 2013 e 2014 A Lei e o Crime foi reprisada. Posteriormente, em 2018, alguns episódios foram reapresentados pela emissora, na celebração de seus 65 anos de atividades. Foi uma boa forma de representar o gênero série e, além disso, um feliz resgate de uma das produções mais bem-sucedidas da casa nos últimos tempos. Havia fôlego para outras temporadas, mas foi produzida apenas uma e a promessa de uma segunda ficou nisso: na promessa. Originalmente A Lei e o Crime seria apenas um especial de fim de ano exibido em dezembro de 2008.Porém após a boa avaliação do texto original do autor, a ideia do especial foi abortada e o projeto foi promovido à série, que seria fixa no ano de 2009 inicialmente com 16 episódios que foi aumentado para 21 durante sua exibição. Marcílio Moraes quis aproveitar a boa repercussão do filme Tropa de Elite para escrever a série, porém descreveu-a como “o anti-Tropa de Elite“, uma vez que tratava do lado obscuro da corporação policial, entre corrupção e milícia. Outra referência para o autor foi sua própria novela, Vidas Opostas, que atingiu grande sucesso com a abordagem mais realista da favela, o qual ele também seguiu mostrando na série. Em junho de 2009 foi confirmada a segunda temporada para o ano seguinte, porém a novela Ribeirão do Tempo foi aprovada e Marcílio esteve ocupado escrevendo-a entre 2010 e 2011, adiando o projeto. Em 2011, no entanto, o autor alegou que preferia escrever uma série inédita e apresentou para a emissora a sinopse de Fora de Controle, que foi aprovada e entrou no ar em 2012. No final de 2013 houve uma nova tentativa de produzir a segunda temporada para 2014, a qual segundo a sinopse de Marcílio seria ambientada em São Paulo e com um elenco totalmente diferente, porém a ideia foi abortada quando a minissérie do autor Plano Alto foi aprovada.“A Lei e o Crime”, conta a história de Nano (Ângelo Paes Leme), ex-pára-quedista de 30 anos e desempregado, que mora com a mulher e filha na casa do sogro Reinaldo (Roberto Frota). Por sofrer constantes humilhações, ele mata o sogro alcoólatra e vai ser esconder na favela, onde assume o controle do tráfico de drogas no fictício morro da Alvorada e comanda uma guerra contra a polícia do Rio de Janeiro. São Paulo. Muitos tiros, mortes e falcatruas depois, “A Lei e o Crime’’ chega ao fim hoje com a sensação de missão cumprida. A primeira série da Record foi sucesso de crítica, teve bom Ibope (a média até abril foi de 13 pontos, em São Paulo, e 21, no Rio) e causou burburinho. Resultado: a promessa de um filme para este ano e uma segunda temporada em 2010. A dupla Marcílio Moraes (autor) e Alexandre Avancini (diretor) se deu bem repetindo a temática de “Vidas Opostas’’. Eles fazem um balanço da trama policial. “Fazer a série foi muito gratificante porque consegui superar o desafio de trabalhar com três segmentos sociais em um mesmo universo ficcional: traficantes, polícia e alta sociedade. Articular esses três elementos em cada um dos episódios exigiu uma engenharia dramatúrgica sofisticada. Não queria trabalhar com obviedades, tais como policiais bonzinhos, embora atormentados e tentados pela corrupção, e bandidões perversos’’, diz Moraes. Até o último capítulo, que vai ao ar hoje, serão 21 episódios, sendo que houve duas reprises, totalizando 23 exibições. Do ponto de vista da direção, Avancini conta que sofreu um pouco para gravar as cenas mais violentas. “No começo, apanhamos um pouco porque, na última hora, mudamos tudo e usamos alta definição de cinema. As cenas de tiroteio e as tomadas do morro demandaram mais tempo porque as ruas são muito estreitas e o deslocamento é difícil. Tivemos atrasos, mas superamos’’ diz o diretor, que completa 25 anos de carreira. Boa parte de “A Lei e o Crime’’ foi gravada na comunidade Tavares Bastos (a mesma de “Vidas Opostas’’ e do filme “Hulk’’). Aliás, a favela está virando a queridinha de muitos diretores. “É uma comunidade sem tráfico, sem violência e com uma das vistas mais lindas do Rio. Muitos artistas estão montando seu ateliê no local, o que já é um incentivo’’, diz Avancini. Realidade. Nem todas as comunidades no Rio, no entanto, são como a Tavares Bastos. Será que é fácil a ficção copiar a realidade? Marcílio Moraes responde que sua trama não é tão simples assim. “A realidade sempre será mais rica do que a imaginação. Por isso, considero pobre a perspectiva de tentar retratar a realidade. Não tirei aqueles personagens de jornais. Apenas os situo no contexto social da atualidade urbana’’, argumenta. História de ação deve dar origem a um filme São Paulo. Com a boa repercussão do primeiro seriado produzido pela Rede Record, o autor Marcílio Moraes e o diretor Alexandre Avancini terão o desafio de transportar a história de ação, tiros e corrupção para a tela grande. Além disso, têm a missão de preparar a segunda temporada. Sobre o filme, o autor diz que está começando a pensar nele. “Pretendo encontrar um caminho diferente, surpreendente. Ainda não sei qual será. É cedo para falar, assim como é cedo falar da segunda temporada. Deixa pelo menos acabar a primeira.
A lei e o crime – Capitulo 1
Enredo
A Lei e o Crime mostra a vida de Nando, um ex-cabo paraquedista do Exército Brasileiro e agora assalariado de classe média baixa que mata o sogro Reinaldo e se refugia numa favela, onde acaba assumindo o controle do tráfico de drogas do lugar. Depois de cometer o primeiro crime, ele passa a ser perseguido implacavelmente pelo cunhado Romero, um policial corrupto ligado às milícias. Nesse meio está ainda a herdeira do magnata Alcebíades Laclos, Catarina, que durante um arrastão dentro de um túnel testemunha o cruel assassinato do pai por Nando. A partir daí, ela decide se tornar delegada para prender o culpado, mesmo contrariando a vontade do marido. O problema é que Catarina também almeja cumprir todas as outras “pendências” da delegacia seguindo à risca os desígnios da lei, o que muito importuna Romero e seu parceiro, o inspetor policial Ari. Rede Record está retransmitindo, nas noites de quinta-feira, a série nacional A Lei e o Crime. Exibida originalmente em 2009 e criada por Marcílio Moraes, a série policial é estrelada por Ângelo Paes Leme, Francisca Queiroz, Heitor Martinez, Caio Junqueira, Raquel Nunes, Kito Junqueira, Cristina Pereira, Felipe Martins, Eduardo Lago, Sílvio Guindane, e muito outros. A primeira temporada de A Lei e o Crime conta com 21 episódios e marcou um dos melhores períodos da dramaturgia da Record. A Lei e o Crime mostra a vida de Nando, um ex-cabo do Exército e agora assalariado de classe média baixa que mata o sogro Reinaldo e se refugia numa favela, onde acaba assumindo o controle do tráfico de drogas do lugar. Depois de cometer o primeiro crime, ele passa a ser perseguido implacavelmente pelo cunhado Romero, um policial corrupto ligado às milícias. Nesse meio está ainda a herdeira do magnata Alcebíades Laclos, Catarina, que durante um arrastão dentro de um túnel testemunha o cruel assassinato do pai por Nando. A partir daí, ela decide se tornar delegada para prender o culpado, mesmo contrariando a vontade do marido. O problema é que Catarina também almeja cumprir todas as outras “pendências” da delegacia seguindo à risca os desígnios da lei, o que muito importuna Romero e seu parceiro, o inspetor Ari. Nando, um cara na faixa dos 30 anos, ex-paraquedista, perdeu um ótimo emprego por causa de uma briga com um colega de serviço. A dificuldade financeira o obrigou a ir morar com a mulher e a filha pequena na casa do sogro. Este, Seu Reinaldo, que nunca tivera simpatia pelo genro, não cansa de submetê-lo a humilhações, o que acaba por desembocar numa tragédia: Nanda mata o pai da esposa e foge. Romero, o cunhado policial, jura vingança e sai ao seu encalço, ignorando as formalidades da lei. Descobre onde vivem parentes de Nando, em cidade próxima, e os chacina, ao não obter o paradeiro do marido, da irmã e assassino do pai. Nando chega numa favela do Rio de Janeiro em busca de um velho conhecido que tem envolvimento com o tráfico local e se emprega a serviço da bandidagem. Numa das primeiras ações que executa roubar carros para um bonde – depara-se com Catarina, mulher da alta sociedade, que está acompanhada do pai e do marido. O pai tenta reagir e é morto por Nando. Extremamente ligada ao pai, Catarina, rica de origem nobre por parte de mãe, depois de um período de depressão, toma uma decisão surpreendente. Faz concurso para delegada de polícia, o que gera um tenso conflito com o marido, a família e os amigos. Mas ela não muda de ideia, argumentando, que se costuma dizer que a elite brasileira vive longe dos problemas do país: pois ela quer meter a mão na realidade que vitimou seu pai, por mais sórdida que seja. O marido, Renato, jamais se conformará com a decisão da mulher, que considera um rebaixamento para a família, e tentará por todos os meios minar a carreira dela. A esta altura, Romero perdeu o rastro do cunhado e desconfia que a irmã continua mantendo contato com o marido, o que o leva a vigiá-la 24 horas por dia. O conflito familiar é quase insuportável. A mulher de Romero, Rosa, também hostiliza a cunhada o tempo todo, acusando-a de defender o assassino do próprio pai. Nando lidera uma revolta contra o chefe do tráfico na favela, mata-o e assume o comando do morro, tornando-se um dos mais poderosos bandidos da cidade. Há uma passagem de tempo e Catarina é nomeada para uma delegacia das mais problemáticas. O delegado anterior foi assassinado e até então não se descobriram os criminosos. Um denso mistério pesa sobre o crime. Há suspeitas de que foi a milícia que atua nas redondezas, e que ele investigava, a responsável pelo crime. Entre os investigadores da delegacia está Romero, transferido para ali alguns meses antes. E um estranho e misterioso policial, Leandro, mais velho, acusado de associação ao tráfico e pedofilia, pelo que responde a inquérito na Corregedoria. Leandro vive marginalizado e solitário. Logo se verá que Romero continua no firme propósito de pegar Nando. Não foi por outra razão que conseguiu sua transferência para aquela delegacia. Está ligado às milícias e secretamente vê Catarina como um empecilho aos seus objetivos, embora diante dela se faça passar por campeão da legalidade. O Minha Série está comemorando 10 anos em 2018 com novidades aos nossos fãs: conheça o Clube Minha Série, o nosso perfil no Instagram e não deixe de assinar a newsletter Intervalo, que traz semanalmente conteúdos exclusivos em um formato especial. Como parte das comemorações dos 65 anos da Record TV, a emissora traz de volta a partir desta quinta-feira (05/07), às 22h30, o seriado A Lei e O Crime, escrito por Marcílio Moraes com direção de Alexandre Avancini. A trama conta a história de Nando (Ângelo Paes Leme), um ex-paraquedista de 30 anos que mata o sogro e passa a ser perseguido pelo cunhado, o policial Romero (Caio Junqueira). Paralelamente, há a história de Catarina (Francisca Queiroz), uma mulher da alta sociedade, que resolve ser delegada depois que seu pai é assassinado. A série A Lei e O Crime será exibida toda quinta-feira, às 22h30. A Lei e o Crime mostra a vida de Nando, um ex-cabo do Exército e agora assalariado de classe média baixa que mata o sogro Reinaldo e se refugia numa favela, onde acaba assumindo o controle do tráfico de drogas do lugar. Depois de cometer o primeiro crime, ele passa a ser perseguido implacavelmente pelo cunhado Romero, um policial corrupto ligado às milícias. Nesse meio está ainda a herdeira do magnata Alcebíades Laclos, Catarina, que durante um arrastão dentro de um túnel testemunha o cruel assassinato do pai por Nando. A partir daí, ela decide se tornar delegada para prender o culpado, mesmo contrariando a vontade do marido. O problema é que Catarina também almeja cumprir todas as outras “pendências” da delegacia seguindo à risca os desígnios da lei, o que muito importuna Romero e seu parceiro, o inspetor Ari.
Sinopse
Nando perdeu um ótimo emprego por causa de uma briga com um colega. A dificuldade financeira o obrigou a ir morar com a mulher Olímpia e a filha pequena na casa do sogro. Seu Reinaldo, que nunca gostou do genro, não cansa de submetê-lo a humilhações, o que acaba por desembocar em uma tragédia: Nando mata o pai da esposa e foge. Romero, o cunhado policial, jura vingança e sai em seu encalço, ignorando as formalidades da lei. Nando chega em uma favela no Rio de Janeiro em busca de um velho conhecido que tem envolvimento com o tráfico local e se emprega a serviço da bandidagem. Em uma das primeiras ações que executa roubar carros , Nando depara-se com Catarina, mulher da alta sociedade que está acompanhada do marido e do pai. Este, Alcebíades tenta reagir e é morto por ele. Extremamente ligada ao pai, Catarina, rica de origem nobre por parte de mãe, depois de um período de depressão, toma uma decisão surpreendente. Faz concurso para delegada de polícia, o que gera um tenso conflito com o marido, a família e os amigos. Porém, ela não muda de ideia, argumentando que se costuma dizer que a elite brasileira vive longe dos problemas do país. Catarina quer meter a mão na realidade que vitimou seu pai, por mais sórdida que seja. O marido, Renato, não se conforma com a decisão da mulher, que considera um rebaixamento para a família, e tenta por todos os meios minar a carreira dela. A esta altura, Romero perdeu o rastro do cunhado e desconfia que a irmã continua mantendo contato com o marido, o que o leva a vigiá-la 24 horas por dia. Olímpia fica sendo controlada pelo próprio irmão, mesmo assim consegue receber notícias de Nando. O conflito familiar é quase insuportável. A mulher de Romero, Rosa, também hostiliza a cunhada todo o tempo, acusando-a de defender o assassino do próprio pai. Nando lidera uma revolta contra o chefe do tráfico na favela, mata-o e assume o comando do morro, tornando-se um dos mais poderosos bandidos da cidade. Há uma passagem de tempo e Catarina é nomeada para uma delegacia problemática, em uma região conflagrada. O delegado anterior foi assassinado e até então não se descobriram os criminosos. Há suspeitas de que a milícia que atua nas redondezas, que ele investigava, foi a responsável pelo crime. Às vésperas do encerramento da primeira temporada, o autor Marcílio Moraes comemora o sucesso do projeto, apesar da rotina corrida que o obrigou a trabalhar no “susto”. “Inicialmente era apenas um especial de fim de ano. Depois virou um seriado e o número de episódios cresceu. Agora temos a idéia do filme, que tem de ser instigante para atrair as pessoas para a segunda temporada. Foi tudo em cima do laço, mas às vezes é bom trabalhar nesse ritmo. O descanso pode ficar para depois”, diz Marcílio. Assim como o autor, a personagem Catarina não deverá ter descanso. No final do último capítulo, ela prevê: “Meus médicos têm fé de que eu ainda possa me recuperar da lesão na espinha. No momento, só me resta esperar por uma segunda oportunidade”. Mas já no capítulo que vai ao ar hoje, fortes emoções estão garantidas. Nando organiza uma invasão à favela do Cabeção e Tião Meleca, vivido por André Ramiro, será nomeado o “rei da comunidade”. Lacraia (Aline Borges), por sua vez, vai terminar como a “rainha do Alvorada”. Tudo porque, durante uma tentativa de fuga, Nando dá ordens à moça e ela consegue cumprir tudo o que é exigido. Por consequência, torna-se rival de Tião. O diretor de A Lei e o Crime voltou a conversar com a direção da Record. A emissora sinalizou positivamente para o filme, mas falta oficializar o projeto. “A intenção é filmar em setembro e os trabalhos devem durar três meses”, conta Alexandre Avancini. Marcílio Moraes promete apresentar a sinopse em breve. “Por enquanto tenho idéias soltas. Mas vamos ter situações diferentes da série”, diz. Quem também acaba mal é o advogado Renato (Eduardo Lago). Junto com Valter (Reinaldo Gonzaga) e Trancoso (Roberto Pirillo), ele planeja matar Catarina, mas acaba assassinado pelos comparsas. O sofrimento de Catarina, no entanto, não para por aí. Mesmo apaixonada por Leandro (Heitor Martinez), ela coloca a ética profissional em primeiro lugar e prende o rapaz por todas as falcatruas que ele já cometeu. Mas a prisão não vai durar muito tempo, porque ele consegue escapar. Até o momento, porém, o escritor só confirma o nome de Ângelo Paes Leme no elenco do filme. Assim como na série policial da tevê, o ator vai continuar dando vida ao ex-paraquedista que tem a vida mudada depois de matar o sogro. “Estamos trabalhando o roteiro do filme e pretendemos começar a rodar no fim deste ano”, conta Marcílio, que garante uma segunda temporada da série também no ano que vem. “Vai ter uma continuação, mas ainda não tenho nada pensado”, despista ele, que, por enquanto, tem dedicado a maior parte do tempo à sinopse de sua próxima novela na emissora.
A Lei e o Crime – Por Trás das Cenas
Criticas
Os fãs de “A Lei e o Crime” podem comemorar. Além de já ter confirmada uma segunda temporada em 2010, a série da Record vai virar filme. É o que garante Marcílio Moraes, autor da produção protagonizada por Ângelo Paes Leme, que dá vida ao traficante Nando. Marcílio adianta que o longa vai seguir a mesma linha do seriado, isto é, vai apostar nas tramas de ação e terá um elenco bem fiel ao da tevê. Ao optar por substituir seus programas da linha de shows por reality shows, a Record prometia um rodízio de formatos para o ano todo. Promessa, aliás, que costuma fazer todos os anos, mas algo sempre dá errado no caminho. E em 2018 não será diferente. O planejado era exibir Power Couple, A Casa e A Fazenda de segunda a sexta-feira, depois do Jornal da Record. Mas, neste meio tempo, A Casa acabou cancelada. E surgiu um problema: o que exibir quando Power Couple chegar ao fim? Primeiro Impacto e Bom Dia e Cia garantam a vice, mas Record pressiona Fases, acontecimentos e outras curiosidades; o que você precisa saber sobre Gênesis, da Record TV. Enquanto abençoa apóstolos, Jesus sobe aos céus: “Serão minhas testemunhas até os confins da terra” A emissora, então, optou por uma reprise da série A Lei e o Crime, de 2009. Escrito por Marcílio Moraes e protagonizado por Angelo Paes Leme e Francisca Queiroz, o seriado policial foi uma das melhores produções da teledramaturgia da emissora. Num momento em que a produção de séries nacionais engatinhava (a Globo mesmo só apostava em comédias), A Lei e o Crime ofereceu uma saga policial da melhor qualidade. A audiência correspondeu e a série ganhou até mais episódios do que o previsto. Pena nunca ter emplacado uma segunda temporada. Afiliada da Record comete gafe e anuncia reprise de Bela A Feia; emissora não confirma Mesmo sendo um bom produto, a volta de A Lei e o Crime escancara uma falta de planejamento da emissora que incomoda. A reprise da série (que já foi reprisada em 2013, diga-se) junta-se às reprises de Luz do Sol e Bicho do Mato, à tarde; de Os Dez Mandamentos, no horário nobre; de José do Egito, aos sábados (a partir desta semana, Rei Davi assume a faixa); e dos quadros que compõem a faixa Show de Humor, nas tardes de domingo. Não é muita coisa? Na verdade, a direção da Record errou ao apostar apenas em realities em seu horário nobre. O canal poderia ampliar o leque e apostar, também, em dramaturgia inédita (hoje, sua produção seriada se limita a temporadas curtas de boas séries, como Conselho Tutelar, normalmente exibidas no início do ano), ou até em jornalismo, reativando o Repórter Record Investigação, por exemplo (que foi resgatado no começo do ano, mas também na base da reprise). É triste perceber que um dos maiores canais do país ainda encontra dificuldades em oferecer mais variedade ao seu público, abrindo tantas janelas para reapresentações. Atualmente, pouca coisa se destaca positivamente na grade da emissora. Falta produção, cuidado e criatividade. Uma pena. A questão sobre um mercado para seriados brasileiros vai muito além de encontrarmos um hit, uma série que seja quase uma unanimidade e desperte em anunciantes, emissoras e telespectadores o desejo de ver mais deste tipo específico de teledramaturgia. A questão é outra: é de encontrar a fórmula para isto, encontrar um jeito genuíno de fazer seriado de televisão no Brasil. Em 2008, a Fox fez sua tentativa, tentando abrasileirar a fórmula do seriados policiais americanos com 9mm São Paulo. A Globo seguiu namorando a classe C e D, com sua abordagem leve da vida nas favelas, desta vez visitando Salvador com Ó Paí Ó. Na HBO, Alice apostou em um drama jovem e veio com a boa ideia de criar um vínculo com o telespectador através de uma visão apaixonada da cidade de São Paulo. Com algum atraso, chegou a vez de Record investir no gênero. Já era hora. Se existe uma chance de se derrubar a hegemonia da Globo, ela se dera através do investimento em novas fórmulas e não em emular o comportamento de emissora líder (ou em telenovelas com super-heróis). Assim como as séries acima, A Lei e o Crime tem suas carências e tem seus méritos. Mas o mais importante é que ela tem uma proposta, tem um caminho e o caminho é autêntico. A Lei e o Crime se propõe um seriado diferenciado. Mais que um típico drama policial, que quer mostrar através de uma série de personagens os múltiplos lados e as motivações do confronto entre polícia e crime organizado. A fórmula remete a alguns shows americanos diferenciados, como Line of Fire e Brotherhood e mesmo Família Soprano sem o charme da máfia. Num primeiro momento vai parecer ousado o fato de não termos mocinhos ou bandidos o que poderá ser o fracasso da série, uma vez que não permite muito espaço para o telespectador se identificar. A Lei e o Crime. Mas grande sacada do roteiro de Marcílio Moraes, no entanto, não é a tentativa de fugir do maniqueísmo típico do gênero ou a opção por um ponto de vista diferenciado para abordar a criminalidade. A sacada é que A Lei e o Crime tem uma narrativa de telenovela. A série é no fundo uma telenovela com diferentes núcleos, histórias de fácil compreensão, diálogos simples. Moraes não estudou Lei & Ordem, Nova York Contra o Crime, The Shield, provavelmente nunca viu estes programas. Ele fez o que sempre fez, escreveu como sempre escreveu, talvez com um esmero maior, de quem tem que entregar menos páginas por dia. A diferença para as telenovelas vem na segunda fase da produção – nas locações, na direção de arte, na fotografia e na direção esperta de Alexandre Avancini. Aqui a série me fisgou. Há um ponto do episódio que não importa mais se o roteiro é estúpido – o motivo banal para Nando (Ângelo Paes Leme) matar o sogro, a vingança desmedida de Romero (Caio Junqueira) ou a forma tosca como o arrastão dos traficantes dá errado. A série enche os olhos, com a iluminação indireta, seus múltiplos cortes, os ângulos diferenciados de câmera, a boa edição. E eu ia reclamar do som. Mas depois do péssimo áudio que a estreia da minissérie Maysa apresentou, com cenas quase mudas, sem nenhum som ambiente, ficou mais difícil criticar A Lei e o Crime. E, claro, temos a favela e os tiroteios. Na pior das hipóteses, A Lei e o Crime valeria a pena pela longa sequência que mostra Nando assumindo o controle do morro com direito a granadas da mão, bazucas e assassinato a sangue frio, numa cena que não deve nada as melhores sequências de The Unit e outras séries de guerra. Não, A Lei e o Crime não é uma série para nós que temos os olhos treinados de assistir bons seriados de TV. Mas é uma porta de entrada para este universo. É um belo caminho.
Audiência
A série, ”A Lei e o Crime”, uma superprodução da Record, estreou nesta segunda (05) mostrando a ambiguidade entre lei e crime que existe no Brasil. A história escrita por Marcílio Moraes volta a provocar o espectador com personagens do morro carioca e a pergunta: ‘De que lado você está, da justiça ou dos marginais?’ O seriado conta a história de uma heroína da alta sociedade que se torna delegada. Sua trajetória cruza com a de um traficante e com a de um policiai miliciano. Segundo o autor, a série terá uma dose de mistério com o assassinato do pai da protagonista. E isto já ficou comprovado no primeiro episódio! A audiência É com exclusividade que o site “O Planeta TV! de acordo com os índices prévios da Grande São Paulo, a série estreou com uma média de 17 pontos com picos de 18,5. No mesmo horário a Globo liderou com 25 e o SBT ocupou a terceira posição com apenas 4. A Lei e o Crime” terá 16 capítulos – exibidos sempre às segundas, nesta primeira temporada. A série nacional “A Lei e o Crime” terminou nesta quinta-feira (16) da mesma como começou: fracassando. O último capítulo da obra de Marcílio Moraes marcou média de 5,6 pontos, pico de 6,6 e share número de televisores ligados de 10%, amargando o terceiro lugar e engolindo poeira do SBT (9,6) e da Globo (24,6). A terceira colocação, aliás, foi o triste lugar-comum de praticamente todas as novelas da Record nesta data: “Essas Mulheres” (7,0 x 5,4), “Luz do Sol” (6,7 x 6,3) e “Jesus” (15,6 x 10,1) foram sistematicamente derrotadas pelo SBT. O único folhetim a garantir a vice-liderança nessa ocasião foi “A Terra Prometida”, com seus 9,7 de média, 13,6 de máxima e 13% de participação contra 30,2 da líder Globo e 9,4 do terceiro colocado SBT. Cada ponto equivale a 71,8 mil domicílios na Grande São Paulo. A série A Lei e o Crime, da Record, terá uma segunda temporada. Serão produzidos 23 novos episódios, cada um ao custo de R$ 600 mil, com estreia prevista para março de 2010. Com bons índices de audiência, a primeira temporada de A Lei e o Crime já tinha sido estendida. A Record encomendou sete episódios, que se juntaram aos 16 planejados inicialmente. Escrita por Marcílio Moraes e dirigida por Alexandre Avancini, a série policial chegou a liderança de audiência no Rio de Janeiro, com média de 21 pontos. Um dos episódios de A Lei e o Crime chegou a superar a Globo por 24 a 16 na capital fluminense. Em São Paulo, a primeira temporada da atração registra média de 14 pontos. Em Fortaleza, são 21. Dizem que a reprise de “A lei e o crime” não teve audiência significativa. Difícil seria ter. Primeiro por já ser a segunda reprise; segundo, porque o programa foi lançado no meio da grade sem maiores preparações, entre dez e quarenta e meia noite e quarenta. Mas não é a audiência o mais importante no caso. O que conta realmente é a qualidade do produto. E esta ficou evidente para quem tem um mínimo de senso crítico. “A Lei e o Crime” tem dramaturgia muito superior a praticamente todas as séries brasileiras exibidas por aí. E a longo prazo, o que vale é a qualidade, a Record deveria ter consciência disso. A série assinada por Marcílio Moraes chegou a ficar 34 minutos em 1º lugar. A partir de 00h11min até o final da atração, aos 00h44min, alcançou a liderança isolada com 17 pontos contra a 15 da emissora concorrente. Na média geral, ocupou o 2º lugar com 16 pontos/35% de share, com pico de 18 /44% de share. A coisa foi feia para a Record nesta quinta-feira (9), especialmente para a série “A Lei e o Crime” e o “Programa do Porchat”. A saga policial escrita por Marcílio Moraes anotou média de 5,4 pontos, pico de 6,2 e share (número de televisores ligados) de 9% e amargou o quarto lugar, atrás da Globo (20,8), do SBT (10,0) e até da Band (7,0). Na sequência, o talk show de Fábio Porchat se saiu ainda pior: 3,6 de média, 5,4 de máxima e 10% de participação, contra 8,1 do líder SBT, 6,4 da vice-líder Globo e 5,7 da terceira colocada Band. Ou seja: também ficou em quarto lugar. Mais cedo, a Record conseguiu desempenhos um pouco melhores com a novela bíblica “Jesus” (9,8) e o “Jornal da Record” (6,7) – ambos na terceira posição de suas faixas. Cada ponto equivale a 71,8 mil domicílios na Grande São Paulo.
Elenco Atriz, ator / Personagens
- Francisca Queiroz – Catarina Laclos
- Ângelo Paes Leme – Nando “Nandinho da Bazuca”
- Raquel Nunes – Olímpia
- Heitor Martinez – Leandro
- Caio Junqueira – Romero
- Gabriela Durlo – Rosa
- Valquíria Ribeiro – Maria Joana
- Rogério Britto – Araújo
- Aline Borges – Gislaine “Lacraia”
- André Ramiro – Tião Meleca
- Sílvio Guindane – Valdo
- Felipe Martins – André
- Daniel Andrade – Orlando
- Adriana Prado – Josefa
- Juliana Teixeira – Margarida
- Eduardo Lago – Renato
- Tião D’Ávila
- Kito Junqueira – Ari
- Chico Expedito – Cícero
- Luiz Carlos de Moraes – Izaque
- Cristina Pereira – Jussara
- Léa Garcia – Clara
- Marília Barbosa – Luísa
- Rodrigo Costa – Celso
- Giullia Buscaio – PatríciaA Lei e o Crime
- Larissa Henrique – Sandrinha
- Marcílio Moraes – escritor
- Roberto Frota – Reinaldo
- Nildo Parente – Alcebíades de Souza
- Jonas Bloch – Dep. Feitosa
- Cláudio Gabriel – Anderson
- Marcelo Escorel – Juvenal
- Marcela Moura – Laura
- Sérgio Henrique – Chulé
- Paulo Carvalho – Belisário
- Jonathan Nogueira – Edson
- Natália Guimarães – Gisele
- Vanessa Gerbelli
Participações especiais Atriz, ator / Personagens
- Jonas Bloch -Deputado Feitosa
- Marcelo Escorel -Juvenal
- Cláudio Gabriel- Anderson
- Nildo Parente- Alcebíades de Souza
- Adriano Garib- Setúbal
- Alexandre Barillari -piloto de avião
- Alexandre Damascena -segurança
- Juliana Teixeira -Margarida
- André Segatti -Ferradura
- Ângelo B. Maraca
- Antônio Grassi Adolfo
- Bruno Possa Toninho
- Caco Baresi Garcia
- Carlos Seidl Juvenal
- Carol Portes Amanda -Leiradela
- Carolina Chalita- Cleópatra
- Carolina Pavanelli -Aninha
- Chico Melo -Zé Bucho
- Chico Silva- Delegado Dias
- Cyrano Rosalém -Rocha
- Daniel Barcellos Ver. -Cunha
- David Herman Henry– Gibson
- Dayse Pozzato -Eleuteria
- Edmo Luis -apresentador do campeonato de vale-tudo
- Eliete Cigarini- Maria José
- Erick Macimiano– Mariola
- Fernanda Ribeiro- Daiane
- Flávia Monteiro– Rebeca
- Flávio Pardal -Amador
- Floriano Peixoto – vice-governador
- Gilberto Hernandez –Promotor Lopes
- Gilles Gwizdek -Oliver
- Gisele Tigre Neusa
- Gregório Duvivier -0M. Simão
- Gustavo Ottoni -0chefe de polícia
- Hélio Ribeiro- 0Dantas
- Ilya São Paulo -0Pascoal
- Jaqueline Macoeh -0Viviana-lei-e-o-crim
- Joyce Lima -0Sheila
- Luciana Garcia -vizinha
- Marcela Moura- Laura
- Márcio Machado -Bianca
- Márcio Roccardi– Rodney
- Marcos Suchara– Antenor
- Maurício Branco -Alfonso
- Minotouro -Queixo-Duro
- Mônica Torres -Tereza
- Natália Guimarães -Gisele
- Neco Vila Lobos -Mané Troucho
- Oberdan Júnior Tãozinho
- Otto Jr. Albano
- Pamella Jackson -Beyonce
- Patrícia Araújo -Michela
- Paula Jubé -Cristina
- Paulo Carvalho -Belisário
- Raymundo de Souza -Delegado Berlusco
- Rebecca Ariadne -Janaina
- Rhuan Nilton -Cleiton
- Roberta Repetto -Joselaine
- Roberto Lopes -Lobato
- Roberto Pirillo -Dep. Trancoso
- Rodrigo Nogueira -Rogerio
- Rogério de Freitas– Dr. Rangel
- Ronaldo Reis -segurança
- Roney Villela -Aristides
- Reynaldo Gonzaga -Válter
- Samantha Brandão -Suzana
- Samir Murad– Orlandino
- Samuel Assis -Toinho
- Saulo Vasconcelos -Augusto Aguiar
- Sérgio Medeiros- Fidelzinho
- Sérgio Monte -Almeida
- Tânia Costa -Larissa
- Taumaturgo Ferreira -Dr. Eduardo
- Thalita Ribeiro -Mabel
- Tião D’Ávila -Cavalcanti
- Thomas Hale -Paul
- Tulanih Marlene
- Vanessa Gerbelli -Celeste
- Valéria Alencar -Cleonice
- Vicente Coelho– Juca
- Vilma Melo -Arminda
- Wendell Bendelack -Cebola
- William Vita -Serjão
- Yachmin Gazal -Denise
Fotos
Fontes / Referências: Wikipedia, Imdb e busca do site Imagoi.