Adriana Esteves Agostinho Brichta é uma atriz brasileira, com diversos trabalhos na televisão, cinema e teatro.
Nasceu no bairro de Méier no Rio de Janeiro, em 15 de dezembro de 1969, é filha do médico Paulo Felipe Agostinho e da artista plástica Regina Esteves Agostinho. Quando criança estudou teatro e balé, e ainda na adolescência, com 15 anos, ingressou na carreira artística. Tem formação em publicidade na Universidade Gama Filho, também no Rio de Janeiro.
Carreira –
Seu primeiro trabalho na televisão foi em 1988, como apresentadora do programa Fórmula 1, logo em seguida, apresentou o programa Evidência da TV Bandeirantes RJ. Apesar de o programa ter ficado apenas 6 meses no ar, foi tempo suficiente para chamar a atenção de Boninho(José Bonifácio Brasil de Oliveira), um dos diretores da TV Globo, que a levou para trabalhar na emissora. E seu primeiro trabalho na TV Globo foi o quadro Controle Remoto, do programa Domingão do Faustão.
Ainda em 1988 fez uma aparição na telenovela Vale Tudo, como modelo. Em 1989 fez seu primeiro trabalho como atriz profissional na TV Globo, na novela Top Model, interpretando Cristina. Em 1990, interpretando Patrícia na telenovela Meu Bem Meu Mal, ganhou bastante notoriedade pelo país.
Seu primeiro papel como protagonista foi em 1992, com a personagem Marina Batista na telenovela Pedra sobre Pedra. Em 1993 trabalhou na telenovela Renascer, que diferente do comum até então, lhe rendeu várias críticas pela atuação, o que a fez ter crises de depressão.
Somente dois anos depois, em 1995, voltou a trabalhar como atriz, como parte do elenco de As Meninas, um filme de Lygia Fagundes Telles, e depois protagonizou a minissérie Decadência. Em 1996 foi contratada pelo SBT, onde atuou como protagonista em Razão de Viver, fazendo o papel de Zilda.
No ano seguinte, voltou a TV Globo, onde protagonizou a telenovela A Indomada. Esse trabalho recebeu bastante elogios dos críticos, o que a fez ganhar o título de “uma das melhores atrizes da sua geração”.
Em 1998 interpretou a antagonista da telenovela Torre de Babel, atuando como Sandra uma garçonete interesseira, que faz de tudo para atrair Alexandre Toledo(Marcos Palmeira). Esse papel fez como fosse considerada a melhor atriz do mesmo ano. Em 2000, interpretou Catarina Batista em O Cravo e a Rosa, a personagem vivia com valores feministas mas que vivia em um romance controverso com Petrúchio(Eduardo Moscovis), um homem com personalidade e características bem diferente do desejado por uma feminista. Esse papel foi um marco em sua carreira, sendo considerado uma das atuações mais marcantes da teledramaturgia nacional.
Em 2002, interpretou a vilã Amelinha em Coração de Estudante. Em seguida protagonizou a telenovela Kubanacan, a atriz atuou como Lola, uma cantora de cabaré.
Fez diversos trabalhos entre 2002 a 2012, sendo alguns, grandes sucessos, mas foi em 2012 que sua notoriedade como atriz ficou conhecido ainda mais no Brasil, e até mesmo em outros países.
Isso se deve a interpretação de Carminha, a vilã da telenovela Avenida Brasil, do autor João Emanuel Carneiro. Com esse papel ganhou diversos elogios de críticos e prêmios, como, Melhores do Ano e Troféu Imprensa, sendo considerada a melhor atriz de 2012. A história da personagem é de uma mulher má, que mora na casa de luxo no Rio de Janeiro, e que tem um passado trágico. Quando criança vivia no lixão, e foi abandonada por seus pais, sendo então criada por Mãe Lucinda(Vera Holtz). Carminha cresce com uma personalidade cruel, então se casa com Genésio(Tony Ramos), planeja sua morte para pegar seus bens, então um dia, Genésio é atropelado por Tufão(Murílio Benício), um jogador famoso do Flamengo, esse cheio de culpa, acaba por se casar com Carminha. A filha de Genésio, Nina(Débora Falabella) descobre todo o plano maligno de Carminha, então, quando adulta, decide colocar seu plano de vingança em prática.
Sua personagem em Avenida Brasil, foi considerada uma das melhores atuações como vilã na teledramaturgia nacional, em ainda em 2012, foi considerada pela revista Época, uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil.
No ano seguinte, decidiu não fazer nenhum trabalho, e somente descansar, somente em 2014 voltou a trabalhar na TV, no papel da vilã Inês, da telenovela Babilônia. Também em 2014 atua na minissérie Felizes para Sempre?, no papel da cirurgiã plástica Tânia. No mesmo ano começou a trabalhar no longa-metragem Mundo Cão, interpretando Dilza. Essa personagem lhe rendeu o prêmio Grande Otelo do Cinema Brasileiro, como melhor atriz.
Em 2015 trabalhou como dubladora no filme Minions, dublando a personagem Scarlett Overkill. Também atuou no filme, Real Beleza, e ainda em 2015, trabalhou no longa-metragem Canastra Suja, do diretor Caio Sóh.
Em 2016 atuou na minissérie Justiça, atuando como Fátima, uma empregada doméstica que se envolve em conflitos com o policial Douglas, esse papel lhe rendeu a indicação pela segunda vez ao Prêmio Emmy Internacional para melhor atriz.
Em 2018 interpretou a vilã Laureta Bottini, na telenovela Segundo Sol. Nesse ano ganhou o prêmio Melhores do Ano, e também recebeu o troféu Imprensa pela interpretação de Laureta.
Também no mesmo ano ganhou o troféu Kikito do Festival de Gramado e o troféu do Cinema Brasileiro, de melhor atriz coadjuvante pelo filme Benzinho, na interpretação da personagem Sônia. Ainda em 2018 gravou a série para GloboPlay, Assédio, com o papel de Stela, ela ganhou no ano seguinte o troféu Melhores do Ano. Ainda no ano de 2018, atuou como Clara Chart, uma militante comunista no filme Marighella, dirigido por Wagner Moura.
Em 2019, também trabalhou com a interpretação de Thelma em Amor de Mãe, e em 2022 voltou a fazer papel de vilã em Medida Provisória, com a personagem Isabel.
Relacionamentos –
Seu primeiro namoro e posteriormente casamento, foi com o mestre de jiu-jitsu Totila Jordan, com quem esteve junta de 1988 a 1993. Em 1993 começou a namorar Marcos Ricca, também ator, com quem teve seu primeiro filho, Felipe Agostinho Ricca. E em 2004 se divorciou do ator.
Ainda em 2004, começou a namorar o ator Vladimir Brichta, após dois anos de namoro, decidiram se casar. Desse casamento nasceu o segundo filho de Adriana, Vicente Agostinho Brichta. Ainda nos dias de hoje, o casal continua juntos, sendo considerada uma das uniões mais duradouras no meio artístico.
Fonte: Wikipédia, Imagoi.