Ciranda de Pedra é uma telenovela brasileira criada e transmitida no horário das 18 horas, pela TV Globo, de 5 de maio a 3 de outubro de 2008, em 131 capítulos, passando no lugar de Desejo Proibido e sendo sucedida por Negócio da China. Foi a 71ª “novela das seis” transmitida pela globo.
Escrita por Alcides Nogueira, livremente baseada no romance homônimo de Lygia Fagundes Telles, é escrita com a colaboração de Mário Teixeira, Lucio Manfredi e Cristiane Dantas, tendo direção de Maria de Médicis, Natália Grimberg, André Luiz Câmara e Allan Fiterman, direção geral de Carlos Araújo e direção de núcleo de Denise Saraceni . Esta é a segunda adaptação do livro criada pela globo, que já havia feito uma outra adaptação transmitida na mesma faixa em 1981.
Contou com Ana Paula Arósio, Marcello Antony, Caio Blat, Tammy Di Calafiori, Max Fercondini, Leandra Leal, Ana Beatriz Nogueira e Daniel Dantas nos papéis centrais da história.
Informações Gerais
Formato – Telenovela
Gênero – Drama/romance
Duração – 50 minutos
Criador(es) – Alcides Nogueira
Baseado em – Ciranda de Pedra de Lygia Fagundes Telles
País de origem – Brasil
Idioma original – português
Diretor(es) – Denise Saraceni
Roteirista(s) – Mário Teixeira / Lucio Manfredi / Cristiane Dantas
Tema de abertura – “Redescobrir”, Elis Regina
Tema de encerramento – “Redescobrir”, Elis Regina
Emissora original – TV Globo
Formato de exibição – 480i (SDTV)
Transmissão original – 5 de maio – 3 de outubro de 2008
Episódios – 131
Produção
A telenovela é inspirada no romance homônimo, lançado por Lygia Fagundes Telles em 1954, o qual já havia gerado a primeira versão da telenovela em 1981, também pela Rede Globo, e escrita por Teixeira Filho. Durante a produção, o autor Alcides Nogueira fez algumas alterações em relação ao livro, a principal delas sendo a ambientação da trama, que se passava originalmente na década de 1940, enquanto na telenovela de 2008 foi alterada para 1958 – ano considerado por ele como marcado por grandes transformações. Outra alteração foi a adição de um núcleo de humor à história. Em relação à telenovela de 1981, o único elemento aproveitado da primeira versão pelo autor foi o personagem Eduardo, interpretado por Bruno Gagliasso, um recém-chegado engenheiro que se apaixona por Margarida (Cléo Pires) e, mais tarde, por Virgínia (Tammy Di Calafiori). Alcides Nogueira disse ter recebido carta branca da autora do romance para que fizesse todas as alterações necessárias. Em matéria publicada na revista Veja São Paulo, Lygia disse que considera a adaptação de Alcides muito melhor que a versão de 1981. Lygia declarou: “O roteiro é muito delicado e cuidadoso”. A autora trocou telefonemas com Alcides nos quais contou suas impressões sobre a trama.
A nova adaptação de Ciranda de Pedra trouxe uma inovação, o recurso de ambientação virtual da novela. Esse recurso, usado em caráter experimental em O Profeta nas passagens de cena, dessa vez foi aprimorado. Para tal, a produção utilizou um enorme painel de 12 metros de altura por 28 metros de largura para a inserção de imagens em chroma key. Nele são sobrepostas cenas gravadas e produzidas em um cruzamento em São Paulo. Os prédios da trama, construídos na cidade cenográfica, no Rio, foram inspirados nos estilos art déco e modernista e tinham o pé-direito duplo. Todos esses recursos tinham o objetivo de imprimir às cenas a grandiosidade e a agitação que a cidade de São Paulo já exibia naquela época. O tema de abertura de uma novela da Globo coincidiu com um tema musical já usado pelo SBT: “Redescobrir”, de Elis Regina, já havia sido tema de abertura da novela Razão de Viver, exibida pelo SBT em 1996.
Abertura da Novela
Escolha do elenco
José Rubens Chachá substituiu Paulo Betti no papel de Memé, já que Paulo simplesmente declinou do papel mesmo feito a prova do figurino. Por causa do personagem, Chachá teve de pintar semanalmente seus cabelos, já que Memé era um barbeiro que fazia em si próprio experiências com tinturas de cabelo. As atrizes que viveriam as três filhas de Laura (Ana Paula Arósio) seriam Paola Oliveira, Patrícia Werneck e Larissa Queiroz, mas a diretora Denise Saraceni acabou mudando de opinião e colocou três atrizes até então desconhecidas para evitar comparações com a versão anterior. Foram as escolhidas Ariela Massoti, como Otávia, Anna Sophia Folch, como Bruna, e Tammy Di Calafiori, como Virgínia, porém, Paolla foi muito bem avaliada pela produção e foi realocada para o papel da tenista Letícia. Marco Ricca seria o intérprete do vilão Natércio, mas, por causa de compromissos com o cinema, não pôde viver o personagem, que acabou ficando com Daniel Dantas. O autor havia escrito uma personagem especialmente para Vivianne Pasmanter, a médica Lígia, porém a atriz recusou o convite por estar passando por um período conturbado pelo fim de seu casamento, sendo que a personagem foi retirada da história, sem ser passada para outra artista.
Regina Casé fez uma participação na trama, interpretando Eunice Jardim, uma apresentadora de televisão que vai conhecer dona Jovelina e saber mais sobre o dom dela de ler as unhas. As primeiras cenas dela foram ao ar em 2 de setembro de 2008. Mônica Torres esteve no elenco das duas versões. Na primeira ocasião ela foi Letícia, personagem amiga de Virgínia; em 2008 ela foi Julieta, mãe de Letícia, vivida anteriormente por Ana Lúcia Torre. Assim como José Augusto Branco, que nessa versão vive Silvério, na adaptação de 1981 foi o personagem Moreno. Marcello Antony, para compor o caráter idealista e humanitário de seu personagem, o neurologista Daniel, disse ter buscado referências em médicos como o dr. Dráuzio Varella, ao qual definiu como “um cara que acredita na medicina, na ligação entre médico e pacientes“.
Elenco da Novela
Mudanças no enredo
Laura estava prevista para permanecer apenas até o capítulo 80, no qual morreria e passaria o protagonismo para a filha, Virgínia, como na trama original. Porém a emissora observou que Ana Paula Arósio era o principal fator pelo qual os espectadores assistiam a novela, devido a popularidade da atriz, e desistiu-se de matar sua personagem, mantendo seu protagonismo até o final da telenovela, enquanto Tammy Di Calafiori foi mantida como coadjuvante, temendo que os índices da novela diminuíssem. Além da rejeição à morte de Laura, pesquisas apontaram uma mudança de perfil dos telespectadores da emissora no horário das 18 horas, agora composto de jovens que nesse horário trocam a televisão pela Internet. O ator Samuel Assis, que interpretava Emiliano, o químico industrial da Cassini & Prado Metalúrgica, foi dispensado da novela depois de uma avaliação interna realizada pela emissora, que constatou que seu personagem não havia funcionado.
Temas como eutanásia, homossexualidade, suicídio e impotência, abordados no romance original, não aparecem nessa adaptação por uma opção de Nogueira, que não pretendia criar polêmicas e por causa da classificação etária dos programas, chamada pelo autor de “censura disfarçada”, que não permitiria que a novela fosse exibida às 18 horas. A homossexualidade da personagem Letícia, entretanto, foi aprovada pela emissora apenas para ir ao ar na última cena da personagem no último capítulo, quando ela inicia um relacionamento com sua treinadora de tênis.
Controvérsias
Ana Paula Arósio viveu um papel completamente diferente dos anteriores ao interpretar Laura, uma mãe de três jovens interpretadas por atrizes entre 19 e 23 anos, muito embora a própria Ana tivesse somente 32 anos na época, nove anos a mais que a mais velha delas, o que gerou diversas controvérsias sobre sua escalação para um papel tido como “velho demais” para ela. A imprensa classificou a escalação como equivocada, uma vez que, mesmo que as personagens que interpretavam as filhas fossem mais novas na história, Ana Paula ainda aparentava ser muito jovem e visualmente parecia irmã das atrizes. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo Ana Paula revelou que estava feliz pelo trabalho por admirar a obra original, mas lamentou ser alçada ao posto de “mãe de adolescente” tão cedo e o rápido envelhecimento de seus personagens: “As coisas na Globo são muito rápidas: na primeira novela você é filha da mocinha; na segunda, é a mocinha; na terceira, é a mãe da mocinha”.
As críticas se intensificaram quando outros autores da própria emissora deram declarações dizendo que a escolha da atriz para o papel era equivocada e apagava o brilho de protagonista jovem dela. Manoel Carlos declarou que a atriz era “muito nova, sem idade para ser mãe de adolescentes. Mas ela saberá fazer tudo isso muitíssimo bem, porque é uma excelente atriz”; Glória Perez disse que jamais pensaria em colocar a atriz em um papel tão velho e que ela deveria fazer o papel de filha; já Benedito Ruy Barbosa foi enfático ao dizer que “Eu a acho muito moça e muito bonita para fazer o papel de mãe tão já. Nas minhas novelas, ela continua como mocinha de 20 e poucos anos”.
Cenas da Novela
Enredo
Em 1958, Laura (Ana Paula Arósio) e Natércio Silva Prado (Daniel Dantas) formam um dos mais bonitos e invejados casais da elite de São Paulo. Ele é um advogado conceituado e ávido para seguir uma vitoriosa carreira jurídica, e Laura é uma mulher elegante e culta. O casal tem três filhas: a ardilosa Otávia (Ariela Massotti), a religiosa Bruna (Anna Sophia Folch) e a romântica Virgínia (Tammy di Calafiori). A família mora em um casarão do Jardim Europa, e Virgínia, desde o nascimento, sempre foi muito apegada à mãe, e esta à filha caçula, o que despertou o ciúme das outras duas filhas.
Virgínia é apaixonada por Conrado (Max Fercondini), filho do industrial Cícero Cassini (Osmar Prado), um homem rico, filho de imigrantes italianos e sócio de Natércio em uma metalúrgica. Cícero é verdadeiramente apaixonado pela esposa, Julieta (Mônica Torres), e adora pegar no pé da filha Letícia (Paolla Oliveira), jogadora de tênis. Laura sofre de distúrbios emocionais que a fazem ter crises constantes. Ora é tranquila, simpática; ora é intragável e nervosa. Doente, ela se trata com o atencioso médico Daniel Freitas (Marcello Antony) – com quem já teve um caso no passado -, que é o oposto de Natércio, sempre ocupado demais para dar atenção à esposa. Para fugir da falta de compreensão, Laura sempre busca o apoio de seu médico, que, apesar de não o manifestar, ainda é apaixonado por ela e se esforça para sublimar seus sentimentos. Não suportando mais conviver com a arrogância do marido, Laura decide acabar seu casamento. Natércio manda internar a esposa como louca.
Daniel, contudo, resgata a amada do sanatório e leva-a para morar em sua casa, um sobradinho no bairro da Vila Mariana. Fazendo visitas à mãe, Vírginia faz amizade com uma doce e tímida professora, Margarida (Cleo Pires), que é apaixonada por Eduardo (Bruno Gagliasso), um engenheiro jovem, bonito e honesto, que acaba de chegar à cidade e logo se torna um grande amigo de Daniel. Ela faz parte de uma família muito animada: sua irmã mais velha, Elzinha (Leandra Leal), só pensa em casar com um homem rico. E ainda esconde um segredo: sua irmã Lindalva (Ana Karolina Lannes), na verdade é a sua filha com Patrício (Júlio Andrade), filho de Urânia (Mila Moreira), dona do Grêmio da cidade. O pai de Margarida e Elzinha, Memé (José Rubens Chachá), vive às turras com a sogra, dona Ramira (Walderez de Barros). Natércio, entretanto, fará de tudo para ter sua mulher de volta, contando com o apoio de Frau Herta (Ana Beatriz Nogueira), sua fiel governanta, uma mulher austera e temida pelos demais empregados da mansão, que, na realidade, odeia Laura com todas as forças e é completamente apaixonada pelo ricaço. Lá também há Letícia (Paolla Oliveira), que quer a fama de qualquer maneira, dedicada a se tornar uma tenista de sucesso. Envolve-se amorosamente com o misterioso Arthur Xis (Guilherme Weber), mas, ao final da trama, acaba ficando com sua treinadora, Joyce (Ana Furtado), com quem viaja para o exterior. Essa foi uma forma de o autor da novela fazer uma referência à Letícia do livro, que era originalmente lésbica.
Exibição
Adiantada em cinco semanas, Ciranda de Pedra estreou às 18 horas, faixa de horário que sofria com as baixas audiências registradas pelas novelas, desde o término de O Profeta (2006). A Globo quis evitar que a novela sucessora de Ciranda estreasse durante o horário de verão que, segundo a emissora, prejudica a audiência das tramas, como aconteceu com Desejo Proibido, que amargou baixos índices de audiência. Por conta da antecipação, a equipe de Ciranda de Pedra chegou a trabalhar com a mesma equipe da minissérie Queridos Amigos, também núcleo de Denise Saraceni. No dia 5 de abril, um mês antes da estreia da novela, a Rede Globo começou a exibir os teasers de Ciranda de Pedra com o slogan: “O amor faz a vida girar. Vem aí Ciranda de Pedra. A nova novela das 6″. Nesses teasers, os atores aparecem brincando de roda e, no fim, formam uma ciranda deitados no chão.
Cenas da Novela
Elenco
- Ana Paula Arósio – Laura Toledo Silva Prado
- Daniel Dantas – Natércio Toledo Silva Prado
- Tammy Di Calafiori – Virgínia Toledo Silva Prado
- Max Fercondini – Conrado Garcia Cassini
- Marcello Antony – Dr. Daniel Freitas
- Ana Beatriz Nogueira – Frau Herta Adler
- Ariela Massotti – Otávia Toledo Silva Prado
- Anna Sophia Folch – Bruna Toledo Silva Prado
- Caio Blat – Afonso Müller
- Bruno Gagliasso – Eduardo Ribeiro
- Cleo Margarida – Lemos Carmelo
- Leandra Leal – Elza Lemos Carmelo (Elzinha)
- Paolla Oliveira – Letícia Garcia Cassini
- Guilherme Weber – Arthur Casimiro de Paiva (Xis)
- Ana Furtado – Joyce Amado
- Osmar Prado – Cícero Cassini
- Mônica Torres – Julieta Garcia Cassini
- Daniele Suzuki – Alice
- Gabriel Wainer – Adonir Santiago
- Luiza Valdetaro – Mirna Valentim
- André Frateschi – Frederico Augusto (Peixe)
- José Rubens – Chachá Palamedes Carmelo (Memé)
- Clarice Niskier – Alzira Lemos Carmelo
- Walderez de Barros – Ramira Lemos
- Júlio Andrade – Patrício Tomaz
- Mila Moreira – Urânia Tomaz
- Edney Giovenazzi – Dr. Madeira
- José Augusto Branco – Silvério
- Maria Pompeu – Joaquina Tomaz
- Tuna Dwek – Iracema
- Cláudio Fontana – Rogério Paes de Almeida
- Hermila Guedes – Divina
- Laura Cardoso – Prosópia
- Paulo José – Quincas (Joaquim)
- Amanda Richter – Marisa
- Karen Coelho – Idalina
- Berta Loran – Dona Genilda
- Lucy Ramos – Luciana
- André Rebustini – Pedro
- Glauce Graieb – Madame Lenah
- Olívia Araújo – Jovelina Onofre
- Rosa Marya Colin – Dona Aurora
- Maria Laura Nogueira – Rosa
- Pedro Garcia Netto – Amadeu Bandeira
- Tamara Taxman – Maria Emília
- Diego Francisco – Faísca
- Gabrielly Nunes – Gracinha (Maria da Graça)
- Alice Borges – Maria Rita Carvalho (Marilu)
- Claudia Netto – Isadora Lessa (Dorinha)
- Ana Karolina Lannes – Lindalva Lemos Carmelo
- Nêmora Cavalheiro – Naná Tomaz
- Marcella Valente – Hortênsia
- Roberto Frota – Dr. Paes de Almeida
- André Luiz Frambach – Francisco José Carmelo Cassini (Franzé)
- Murilo Grossi – Tobias Cândido do Amaral
- Ricardo Pavão – General Andrade
- Thiago Luciano – Janjão
Participações especiais
- Regina Casé – Eunice Jardim
- Rodrigo Andrade – Inácio
- Ellen Rocche – Teodora
- André Corrêa – Bandeira
- Francisco Gaspar – Juraci
- Orlando Drummond – Jurado do Miss Suéter
- Priscila Steinman – Nely Andrade
- Alessa Rezende – Marilu
- Alexandre Barbalho – Representante do Banco Metrópole
- Amanda Ricther – Marisa
- Cláudio Caparica – Vendedor de móveis de lojas hospitalares
- Domingos Meira – Alberto
- Daniela Oliverti – Olga
- Farneto – Jurado do Miss Suéter
- Gilberto Marmorosch – Padre Américo
- Isabel Wilker – Márcia
- Juliano Righetto – Nicolau
- Lucas Domso – Frequentador do Tênis Clube
- Luka Ribeiro – Quintela
- Paulo Vasconcellos – Ferdinando
- Paulo Viana – Jack Simpson
- Pietra Pan – Ritinha
- Renata Briani – Genilda
- Ronan Horta – Frequentador do Tênis Clube
- Samir Murad – Antônio
- Samuel de Assis – Emiliano
- Tutuca – Jurado do Miss Suéter
Audiência
Sua estreia marcou média de 25 pontos, no limite do que é exigido, que são 30 pontos. A média dos três primeiros capítulos de Ciranda foi de 23 pontos, menos do que sua antecessora, Desejo Proibido, que marcou 27 no mesmo período.
No início de sua última semana a novela se recuperou. No dia 29 de setembro, a trama cravou 25 pontos de média com 31 de pico. Ciranda de Pedra marcou, em seu antepenúltimo capítulo, média de 27 pontos e picos de 33, seu recorde até então. Mas, segundo dados prévios, o recorde se deu em seu último capítulo, que marcou 28 pontos, com pico de 32, baixo para o horário, que geralmente marca 30 pontos em últimos capítulos. Vale lembrar que sua antecessora, Desejo Proibido, marcou, em seu último capítulo, 33 pontos, 5 pontos a mais que Ciranda.
Em três praças brasileiras, a audiência de Ciranda de Pedra superou os 30 pontos. No Recife conseguiu 35 pontos; no Distrito Federal marcou 33 pontos, e em Florianópolis, 32 pontos. Em Porto Alegre, a sua última semana conseguiu média de 29,61 pontos; em Belo Horizonte a média foi de 29 pontos; em Curitiba fechou com 28 pontos, e no Rio de Janeiro com 27 pontos. Em Salvador ficou nos 24 pontos, em São Paulo com 22 pontos e Fortaleza com 21 pontos.
A média de Ciranda de Pedra foi de 22 pontos e 46% de participação no horário.
Trilha sonora
Capa: Marcello Antony
- “Redescobrir” – Elis Regina
- “Três” – Adriana Calcanhoto
- “Quando Esse Nego Chega” – Zélia Duncan
- “Chega de Saudade” – Tom Jobim
- “Amor Blue” – Roberta Sá
- “Com Essa Cor” – Monique Kessous
- “E Daí? (Proibição Inútil e Ilegal)” – Gal Costa
- “Tiro Ao Álvaro” – Diogo Nogueira
- “Manhã de Carnaval” – Paula Morelenbaum
- “Chiclete Com Banana” – Gilberto Gil e Marjorie Estiano
- “Rapaz de Bem” – Daniel Gonzaga
- “Trevo de Quatro Folhas” – Fernanda Takai
- “Chovendo na Roseira” – BR6
- “Brigas Nunca Mais” – Milton Nascimento e Jobim Trio
- “Queda” – Márcia Castro e Celso Fonseca
- “Chegou a Bonitona” – Luiz Melodia
- “Por Toda Vida” – Cláudio Lins
- “Uma História Para Ficar (Put Your Head On My Shoulder)” – The Originals
-
E ainda
- “Broto Legal” – Celly Campello
- “Banho de Lua” – Celly Campello
- “I Fall In Love Too Easily” – Gal Costa
- “Dindi” – Frank Sinatra
- “Rock Around The Clock” – Bill Haley and His Comets
- “Blue Suede Shoes” – Elvis Presley
- “Ciranda, Cirandinha” – Morta
- “All Of You” – Ella Fitzgerald
- O Danúbio Azul – Johann Strauss
- Nocturne Op.9, N° 2 – Ludwig van Beethoven
- “El Bodeguero”
Prêmios e indicações
- Prêmio Extra de Televisão – Melhor Figurino
- Prêmio Qualidade Brasil – Melhor Ator Coadjuvante – Osmar Prado
Fotos da Novela
Fontes / Referências: Wikipédia, Imdb e busca do site Imagoi.