José de Abreu – Ator

              José de Abreu – 2021

José Pereira de Abreu Júnior é um ator brasileiro, nascido em Santa Rita do Passa Quatro, em 24 de maio de 1946. 

 

O ator é descendente de italianos, infelizmente perdeu o pai aos nove anos, então 5 anos depois se mudou para a capital São Paulo, junto com sua mãe e as duas irmãs. 

 

Iniciou o curso de direito na PUC-SP em 1967, mas não chegou a terminar. Ainda na faculdade conheceu o ambiente teatral, e chegou a trabalhar como produtor. Naquela época percebeu seu talento também para atuação.

 

Carreira artística –

   Pandit – Caminho das                    Índias

Em toda sua carreira na teledramaturgia, atuou em quase 50 projetos, entre minisséries, várias novelas, peças teatrais e cinema. 

 

Seu primeiro trabalho na atuação foi no Teatro da Universidade Católica(TUCA), em São Paulo, com a peça Morte e Vida Severina, de Chico Buarque e João Cabral de Melo Neto, em 1967. 

 

Após diversos eventos que foram causados por sua militância política, o ator voltou a  gravar em 1980, o filme A Intrusa, do argentino Hugo Christensen, essa obra lhe rendeu o prêmio de melhor ator daquele mesmo ano no Festival de Gramado de 1980. 

 

Com a popularidade ganha com o prêmio, o ator logo foi convidado para trabalhar na TV Globo, pelo então diretor Roberto Talma. Seu primeiro trabalho foi na telenovela As Três Marias, de Walter George Durst. O ator interpretou Leonel, um vilão, marinheiro e irresponsável que vivia às custas de Jandira(Clarice Derziê). 

 

Em 1982, atuou na minissérie Quem Não Ama Não Mata, de Euclydes Marinho, atuou como um médico que faz o aborto de uma das personagens. Em 1983, atuou como médico novamente em Parabéns pra Você, de Bráulio Pedroso. Em 1984, atuou como Angelim, em Anarquistas, Graças a Deus, novamente de Walter George Durst. 

 

No mesmo ano atuou como o piloto Renato, em Transas e Caretas. Em 1985, atuou como Juvenal Terra, na minissérie O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo. Também nesse ano, atuou como o cômico surfista Chico, em Ti-Ti-Ti, esse personagem foi um desafio, já que saia da zona de conforto do ator. Em 1986, fez o papel de galã, o major Dorneles, na minissérie Anos Dourados, escrita por Gilberto Braga e dirigida por Roberto Talma

 

Em 1997 atuou como o delegado Motinha, em A Indomada, escrita por Aguinaldo Silva e Ricardo Linares. Já em 2002, fez o papel do vilão Bruno Vargas, na telenovela Desejos de Mulher, dessa vez teve a chance de mostrar um lado maquiavélico e obscuro, o que deixou o público bem impressionado. 

 

Em 2003 fez o papel de coronel Onofre de A Casa das Sete Mulheres, minissérie baseado no livro de mesmo título da escritora Letícia Wierzchowski. Em 2004 interpretou o misterioso Josivaldo em Senhora do Destino, novela escrita por Aguinaldo Silva. Em 2006 participou da minissérie JK, como Carlos Lacerda, um opositor ferrenho a Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek

 

Em 2009, fez uma caracterização um tanto diferente com o papel de Pandit, um sacerdote em Caminho das Índias, de Glória Perez. A novela recebeu o Prêmio Emmy Internacional.

                Nilo – Avenida Brasil

Em 2012, teve oportunidade de fazer o papel de maior sucesso de sua carreira. O personagem Nilo de Avenida Brasil, um vilão que foi marcado principalmente pela risada escandalosa, que inicialmente foi julgado pelo público como um vilão odiado, mas que terminou sendo uma vítima de um vilão ainda pior. 

 

Em 2015 voltou a trabalhar com o João Emanuel Carneiro, de Avenida Brasil, agora na telenovela A Regra do Jogo. O ator interpretou Gibson, um rico empresário que nas “sombras”, é um chefe de negócios criminosos.

 

José de Abreu fez várias outras atuações rápidas em trabalhos de menor visibilidade durante sua carreira, como a interpretação de Getúlio Vargas, na telenovela Kananga do Japão, de 1989. 

 

Relacionamentos e Família  – 

 

Teve seu primeiro filho em 1970, Rodrigo, fruto do relacionamento com a advogada Neuza Serroni. Com apenas 21 anos, Rodrigo veio a falecer depois de cair da janela de uma apartamento no RJ, onde morava com seu pai. De 1974 a 1990, casou-se com a diretora teatral Nara Keiserman, desse relacionamento teve três filhos, Theo, Ana, e Cristiano. Em 2000 teve um quarto filho, Bernardo, com Andrea Pontual. De 2015 a 2016, foi casado com a cineasta Priscila Petit

 

Fonte:Wikipédia, Memoriaglobo, Imagoi.