Lia enfrentou muitas dificuldades na vida, mas sempre demonstrou fé em Deus para vencer os obstáculos
É uma minissérie brasileira produzida pela Record TV em parceria com a produtora Casablanca e exibida de 26 de junho a 9 de julho de 2018, com total de 10 episódios, substituindo a telenovela Apocalipse e sendo substituída por Jesus. Escrita por Paula Richard com colaboração de João de Oliveira, Joaquim de Assis, Larissa de Oliveira, Méuri Luiza, Natália Piserni, Natália Sambrini e Rodrigo Ribeiro, tendo direção geral de Juan Pablo Pires. É a primeira minissérie desde Plano Alto, em 2014. Conta com Bruna Pazinato, Graziella Schmitt, Felipe Cardoso, Júlia Maggessi, Bruno Ahmed, Leandro Lima, Brenno Leone e Suzana Alves nos papéis centrais. Estreia nesta terça-feira (26) a minissérie Lia, nova produção da Record TV. entra no lugar da novela Apocalipse, no horário das 20h45. A personagem principal será vivida pela atriz Bruna Pazinato, que precisará dar vida à irmã mais velha de Raquel (Graziella Schmitt) e primeira esposa de Jacó (Felipe Cardoso). A história conta a história da família de Labão, com sua esposa Laila e as filhas Lia e Raquel. O núcleo central da minissérie é o trio entre as duas irmãs e Jacó. O roteiro de Paula Richard apresenta as dificuldades da protagonista ao saber que é menos amada pelo marido do que sua irmã mais nova.
Formato: minissérie
Gênero: Drama / épico
Duração: 60 minutos
Criador(es): Paula Richard
País de origem: Brasil
Idioma original: português
Diretor(es): Juan Pablo Pires
Cinematografia: Anderson Sérgio
Câmera: Multicâmera
Roteirista(s): Cláudia Valli /Larissa de Oliveira/ Méuri Luiza/ Natália Piserni
Tema de abertura: Instrumental
Empresa(s) produtora(s): Record TV / Casablanca
Localização: Rio de Janeiro, RJ
Emissora original: Brasil Record TV
Formato de exibição: 3840i (4K)
Transmissão original: 26 de junho – 9 de julho de 2018
Episódios: 10 a 15
Antecedentes
A tradição em produzir minisséries épicas se iniciou na Record TV no verão de 2010 com a minissérie A História de Ester, de forma ainda simples e em forma de teste para ver a aceitação do público em um produto tão distinto do que se costumava fazer na televisão , acostumada com obras que iam, no máximo, até o período escravagista brasileiro. Sem grandes pretensões, a minissérie surpreendeu a direção ao manter uma média de 11 pontos. A segunda produção do gênero, a minissérie Sansão e Dalila, entrou no ar no início de 2011, recebendo um investimento de 12 milhões de reais e mantendo os índices do ano anterior. Em 24 de janeiro de 2012 o projeto mais ambicioso até então, Rei Davi, estreou com gravações ocorridas no Canadá e Chile. A trama chegou aos 16 pontos e liderança do horário em determinados dias. Em 2013 entra no ar a quarta e última minissérie sequencial da temática, José do Egito, com um investimento de mais de R$ 60 milhões, o maior já empregado em uma minissérie até então no Brasil. As gravações foram realizadas no Chile, Egito, Israel e Palestina, envolvendo 300 profissionais viajando para a produção. Em 2014 a emissora apostou em um formato diferente para a produção épica, lançado em duas temporadas o seriado Milagres de Jesus, que trazia em cada episódio uma história diferente. Cada episódio foi orçado em R$ 900 mil, o maior para um seriado nacional.
Produção
Em abril de 2018 a direção da emissora decidiu adiar em três semanas a estreia da telenovela Jesus, substituta de Apocalipse, para não coincidir com a época dos jogos da Copa do Mundo, que tradicionalmente gera uma defasagem de telespectadores na teledramaturgia e poderia refletir com uma audiência menor para o início da trama. Paula Richard foi convocada para desenvolver uma minissérie sobre a história de Lia para ocupar a lacuna até o fim do torneio esportivo, entregando a faixa de horário em tempos normais para a futura telenovela. Na época chegou-se a cogitar que Jesus estreasse apenas em agosto, sendo que Lia seria substituída por outra minissérie, baseada na história de Rute, porém os planos foram abortados para coincidir a estreia com o início da propaganda eleitoral. O diretor argentino Juan Pablo Pires foi convocado para dirigir o projeto. A Direção de Fotografia foi assinada por Anderson Sérgio, Membro do ABC. As gravações começaram em 7 de maio e, quatro dias depois, as primeiras imagens foram liberadas para a imprensa. A trama estreou nesta terça-feira (26/06), na mesma faixa de Apocalipse. Escrita por Paula Richard e dirigida por Juan Pablo Pires, a trama conta a vida da bondosa Lia (Bruna Pazinato), jovem batalhadora que nunca deixou de acreditar no amor, mesmo diante de todos os percalços. É a primeira história bíblica da emissora vista sob o ponto de vista de uma mulher, embora se passe 2000 anos antes de Cristo. A protagonista cresceu cuidando da irmã Raquel (Graziela Schmitt), desde a morte da mãe, e sofreu várias humilhações da madrasta Laila (Suzana Alves). Lia se apaixona por Jacó (Felipe Cardoso), mas o rapaz só tem olhos para sua irmã, que só se preocupa com riquezas e ama seduzir homens. No entanto, Raquel cede aos cortejos de Jacó somente para fazer a irmã sofrer e a relação das duas fica cada vez mais conturbada. O homem, então, faz um acordo com o pai das moças, Labão (Theo Becker), para trabalhar sete anos em troca da mão de Raquel. Porém, no dia do casamento, sete anos depois, Jacó descobre que a mulher dada pelo pai em matrimônio é Lia, logo após a protagonista retirar o véu que cobria seu rosto. Labão afirma que a tradição é a filha mais velha se casar primeiro, mas propõe mais sete anos de trabalho para se casar com a outra. Obcecado pela sensualidade de Raquel, Jacó aceita e acaba se casando com as duas irmãs. Lia sofre com o constante desprezo do marido, enquanto a sua irmã exige cada vez mais regalias e presentes em troca de pequenos gestos de carinho com o esposo, que faz todas as suas vontades. Jacó ainda se envolve com as duas serviçais da casa: Bila (Cacá Ottoni) e Zilpa (Thais Muller). Para culminar, o homem só demonstra amor pelo único filho que tem com Raquel: José (Bruno Peixoto). Já os filhos que Lia teve com o marido Rubem (Leandro Lima), Simeão (Brenno Leone), Levi (Maurício Pitanga) Judá (Bru Malucelli), Issacar (Marcus Bessa) e Zebulom (Igor Fernandez) – são ignorados por ele, com exceção de Diná (Júlia Magessi), a única mulher.
Enredo
Lia (Bruna Pazinato) é uma jovem forte e que nunca deixou de acreditar no amor apesar dos percalços. Após perder a mãe aos 5 anos, ela criou sozinha a irmã mais nova, Raquel (Graziella Schmitt), e passou diversos maus-tratos nas mãos de sua madrasta, a venenosa Laila (Suzana Alves), que odeia o fato do marido, Labão (Theo Becker), ter tido outra família antes e criou seus filhos com o aldeão, Eliabe (Felipe Cunha) e Nananias (Saulo Meneghetti), com todo conforto, enquanto as enteadas viviam na miséria. Lia se apaixona por Jacó (Felipe Cardoso), mas ele só tem olhos para Raquel, que não gosta dele, mas aceita suas investigas apenas para afrontar a irmã, a quem culpa pelas desgraçadas que a vida trouxe. Após fazer um acordo de que trabalharia 7 anos para Labão em troca da mão de Raquel, Jacó acaba sendo enganado pelo sogro, que lhe entrega em matrimônio Lia coberta com um véu, alegando que a mais velha deve se casar antes, porém o agricultor não desiste da amada e trabalha mais 7 anos em troca da mão de Raquel também. O intuito do enredo é mostrar a batalha de Lia para conquistar seu marido e provar que é a mulher certa para ele. Ou seja, um contexto inadmissível hoje em dia, ainda mais diante de todas as humilhações sofridas por ela. É um romance que não desperta qualquer tipo de torcida. Portanto, a propaganda feita pela Record nos programas da emissora, tentando vender uma “produção com temais atuais e carregada de “força feminina” é irreal. Até porque nem poderia ser diferente em uma história bíblica. Então, o telespectador tem que acompanhar a trama sem esperar personagens ‘à frente do tempo’, como costuma ocorrer em algumas produções de época da Globo, por exemplo. E isso não é uma crítica ou um elogio, é apenas uma constatação. Casadas com o mesmo homem, Raquel passa a ter todo luxo e conforto, enquanto Lia é humilhada por Jacó e vive aos farrapos. Ao longo dos anos Lia tem sete filhos: Rúben (Leandro Lima), Simeão (Brenno Leone), Levi (Maurício Pitanga), Judá (Bru Malucelli), Issacar (Marcus Bessa), Zebulom (Igor Fernandez) e Diná (Júlia Maggessi) a única mulher da casa e a única a receber amor do pai, o que causa inveja dos demais irmãos – enquanto Raquel só gera José (Bruno Peixoto), tido por Jacó como o único homem da casa digno de afeto. Com o passar dos anos e a ajuda do conselheiro Saul (Augusto Garcia), Lia consegue aos poucos mostrar a Jacó o verdadeiro significado do amor. Enquanto isso Diná sofre com o constante assédio do Príncipe Siquém (Bruno Ahmed), que estupra a moça. O ocorrido faz com que Simeão e Rúben iniciem uma rebelião na cidade à caça do estuprador, matando diversas pessoas em seu caminho. Lia é uma boa produção da Record. Ao contrário de Apocalipse, não apresenta efeitos especiais exagerados e nem uma estrutura pretensiosa, cujo objetivo é doutrinar o telespectador. É uma minissérie até simples, cuja história consegue despertar a atenção de quem aprecia o gênero. E acordo com informações do jornalista Fernando Oliveira, a alta cúpula do canal ainda sonha em contratar a atriz Danielle Winits para alguma de suas próximas produções. É algo que acabou virando um grande desejo dos diretores da emissora paulista. Em paralelo a isso, a emissora já contratou André Gonçalves, marido de Dani, para interpretar o personagem Barrabás na novela sobre Jesus. A loira está sem contrato com a Globo e sem nenhum projeto em mente na emissora carioca. Os problemas encontrados na contratação são: o alto salário que ela pede e a agenda cheia da atriz.
Conheça a história de Lia, a nova série especial da Record TV
Escolha do elenco
A direção da minissérie decidiu apostar em uma atriz iniciante para o posto de protagonista, escolhendo Bruna Pazinato para contracenar com os veteranos após sua boa repercussão em O Rico e Lázaro. Priscila Fantin chegou a ser cogitada para interpretar Raquel, porém a emissora desistiu de contratá-la após o alto salário pedido pela atriz. Graziella Schmitt foi efetivada para o papel. Brenno Leone, Graziella Schmitt, Júlia Maggessi e Suzana Alves estavam escalados para a “novela das sete” Topíssima, porém foram realocados para a minissérie com o adiamento da trama para 2019. Segue abaixo os atores em seus personagens Felipe Cunha (Eliabe), Suzana Alves (Laila), Augusto Garcia (Saul), Thais Müller (Zilpa), Saulo Meneghetti (Hananias), Cacá Ottoni (Bila), Bruno Peixoto (José), Rafael Awi, Bru Malucelli (Judá), Marcus Bessa, Matheus Venâncio (Aser) e Caio Lucas Leão (Naftali).
Audiência
Apesar de não possuir uma meta estabelecida por se tratar de uma minissérie provisória no horário das 20h45, a trama registrou 10 pontos de média em seu primeiro capítulo na Grande São Paulo e 12 no Rio de Janeiro onde manteve a vice-liderança. O primeiro episódio da história escrita por Paula Richard registrou 9,9 pontos de média, 12 pontos de pico e 13% de share e ficou em terceiro lugar, segundo dados consolidados do Ibope da Grande São Paulo. Esses índices representam uma audiência 7% maior no comparativo com a média da mesma faixa horária das últimas quatro terças-feiras, que foi de 9,3 pontos. Já no Rio, a estreia da minissérie Lia garantiu o segundo lugar isolado na audiência com vantagem de dois pontos sobre o SBT. Na capital carioca, a produção protagonizada pela atriz Bruna Pazinato (Lia) marcou média de 12 pontos, pico de 13 pontos e share de 16%. Na mesma faixa horária o SBT teve 10 pontos de média. Cada ponto equivale a 71.8 mil domicílios na Grande São Paulo e a 45.2 mil no Rio de Janeiro. Enquanto consegue frente nas gravações de Jesus, que deve ser lançada no próximo dia 24, a Record TV estenderá o tempo de exibição da reprise de Os Dez Mandamentos, que entre hoje e o dia 23 será levada ao ar entre 20h e 21h30.
Diretor da série especial Lia fala sobre primeiro trabalho no Brasil
sinopse da série especial Lia
Jacó foi o progenitor da Nação Judaica. Ele teve doze filhos, que deram nome às doze Tribos de Israel. Esses filhos nasceram de suas esposas: as irmãs, Lia e Raquel; e de suas concubinas: Bila e Zilpa. Essa é a história dessas mulheres. Labão, pai de Lia e Raquel, não é um homem de fé, pelo contrário. Astuto, oportunista e enganador, o que lhe interessa é o lucro. Ele vive com sua família esposas, concubinas e filhos e servos em suas terras, habitando em tendas, na área rural da cidade de Harã (Mesopotâmia). Possui rebanhos, plantações, e todos trabalham para o sustento dessa comunidade patriarcal sob seu comando. Labão é neto de Naor, irmão de Abraão. Ele é filho de Betuel, e irmão de Rebeca, que se casou com Isaque (filho de Abraão). Nessa época era comum o casamento entre primos a fim de preservar a propriedade e a identidade familiar. Quando Abraão partiu para Canaã, esse ramo da família permaneceu em Harã, onde as crenças pagãs eram bem fortes e disseminadas. Lia (8 anos), filha de Labão, é uma menina doce e tímida, que vive sob o jugo de seu pai, um homem insensível e violento, e de seus meios-irmãos, criados à imagem do pai. Sua mãe lhe passou algo sobre a fé no Deus de Abraão, mas ela morre no parto de sua irmã, Raquel. Lia, então com oito anos, perde a única pessoa que lhe dava algum carinho e atenção e assume os cuidados de sua irmãzinha. Nessa dura tarefa, ela conta com a ajuda de Zilpa oito anos, serva de seu pai, dando início a uma forte amizade. Raquel cresce e se torna uma moça belíssima. Lia não é bela como a irmã e guarda os olhos tristes de quem perdeu a infância.
Equipe de arte explica cenários e caracterizações dos personagens da série especial Lia
Enquanto Lia é prendada nos afazeres domésticos e talentosa cozinheira, Raquel prefere as atividades ao ar livre, como o pastoreio. Embora esta seja uma tarefa normalmente dada a um homem, Labão não se importa. A partir do momento em que Raquel saiba cuidar do rebanho, a segurança da filha não o preocupa tanto. A serva Zilpa sofre realizando as tarefas mais pesadas como cuidar dos porcos, recolher lenha, trabalhar na plantação, etc. Além disso, pena nas mãos de Labão e seus filhos que a veem como mero objeto, abusando dela. Ciente de sua situação como serva, ela obedece e aguenta as provações sem se revoltar, procurando ver o lado bom das coisas. Sempre otimista, de bom coração, Zilpa desafia o sofrimento com um sorriso no rosto, usando o véu da leveza para esconder suas feridas profundas. Lia vinte e quatro anos, Raquel dezessete anos e Zilpa vinte e quatro anos dividem a mesma tenda, mas apenas Lia e Zilpa partilham seus sonhos, frustrações, alegrias e tristezas. Quando Bila doze anos, é comprada como serva por Labão, Lia e Zilpa acolhem a menina entre elas. Raquel não tem a mesma generosidade e pouco se importa com uma serva. Lia e Zilpa se unem para sobreviver nesse universo masculino. Enquanto Lia guarda os ensinamentos sobre o Deus de Abraão e os passa para Zilpa, Raquel prefere continuar com os hábitos e crenças pagãs. Raquel é uma força da natureza, linda, e mimada, sempre conquistando o que deseja com seu modo sedutor de agir. Enquanto Raquel cresce confiante, sabedora de seus encantos femininos e a procura de um marido rico e que lhe traga muitos benefícios, Lia se sente o patinho feio da família. Apesar de ser mais sábia e madura que as outras mulheres, ela não consegue suplantar sua insegurança e está sempre tentando agradar a todos em busca de aprovação. Em seu íntimo, Lia sonha em encontrar um homem que a ame perdidamente e que a faça a mulher mais feliz do mundo. Labão é um homem rude, trata mulheres como seres inferiores, que devem servi-lo e obedecê-lo, sem direitos maiores do que receber comida e uma tenda sobre a cabeça. Suas filhas são apenas moeda de troca num casamento, nada mais que isso. Quando Jacó, filho do rico Isaque, chega à Harã, Labão recebe o sobrinho com bons olhos, visando tirar algum proveito dele. Jacó é filho de Rebeca, irmã de Labão que chega de Canaã à procura do tio, buscando guarita e uma mulher para desposar. Antes de Jacó nascer, Deus disse que ele seria pai de uma nação forte e que seria exaltado acima do seu irmão gêmeo, Esaú (Gênesis 25:23). Mas Jacó usa de artimanhas para tirar a progenitura do irmão e acaba fugindo de Canaã com medo da ira de Esaú. Ao invés de confiar que o Senhor lhe daria tudo o que prometeu, Jacó segue usando de astúcia e esperteza para conseguir as coisas de seu jeito.
Zilpa é estuprada por Eliabe e Hananias
Até Jacó reconhecer que o Deus de seu pai Isaque e de seu avô Abraão, é também o seu Deus, a jornada será longa, árdua e com muitos dissabores . É esse homem, que acha que consegue tudo graças à sua esperteza, que tenta barganhar com Deus a sua proteção (Gn 28:20-21) que chega a Harã em busca de uma esposa entre sua parentela, seguindo o conselho de seu pai. Ele conhece Raquel e logo se apaixona perdidamente. Ela o leva até Labão, que o recebe de braços abertos, oferecendo trabalho. Ao longo da história, veremos que Labão e Jacó estão sempre disputando para ver quem é mais esperto, tentando tirar vantagem um do outro. Por conta do voto que Jacó fez com Deus, ele se torna muito próspero, porém ainda é um homem que traz dentro de si o medo, questões mal resolvidas do passado, inseguranças. A chegada de Jacó mexe com essas mulheres. Apesar de ter semelhanças com Labão, Jacó é um homem bom, que trata as mulheres com respeito e delicadeza, o que as deixa suspirando. Mesmo sabendo que Jacó está apaixonado por sua irmã, Lia não consegue se impedir de sonhar com aquele homem e desejar ser amada por ele. Ela se culpa e tenta sufocar esse sentimento, inutilmente. Como condição imposta por Labão, Jacó trabalha durante sete anos para desposar Raquel, mas é enganado pelo sogro, que lhe dá Lia em casamento. Sem saber que Lia foi forçada, Jacó fica furioso com ela, julgando-a uma usurpadora e traidora. Ele então cumpre uma semana com Lia e casa também com Raquel, concordando em trabalhar mais sete anos por ela, a mulher que realmente ama. Assim começa o drama de Lia, rejeitada desde o início por seu marido e de Raquel, quem tem o amor de Jacó, mas não consegue lhe dar um herdeiro enquanto a irmã tem um filho atrás do outro.
Zilpa
Jacó
Após quatro trabalho bíblicos, o ator Felipe Cardoso interpreta o primeiro protagonista da carreira na série especial Lia, no papel de Jacó, o progenitor da Nação Judaica. A trama de Paula Richard, dirigida pelo argentino Juan Pablo Pires, estreia na terça-feira (26), na Record tv. A minissérie gira em torno da disputa entre as irmãs Lia (Bruna Pazinato) e Raquel (Graziela Schmitt) pelo amor de Jacó. Da união com as duas esposas, nascem oito filhos. Outros quatro são gerados pelas servas Bila (Cacá Ottoni) e Zilpa (Thais Müller). Os 12 herdeiros, no futuro, darão nome às tribos de Israel. Em entrevista ao site oficial, o ator revelou estar muito contente com a oportunidade, principalmente pela história ser contada, desta vez, sob o ponto de vista feminino. É importante dar valor a esta personagem. Lia mostra a força, o poder de uma mulher dentro da família e a capacidade de não desistir e virar o jogo. É uma seriedade, dedicação e capacidade feminina que tem quer ser valorizada. Ela é o pilar disso tudo” Sobre o triângulo amoroso, Felipe adianta apenas que o personagem ficará com o coração dividido: “Jacó vai encontrar os seus amores, Lia e Raquel, e amará diferentemente as duas em tempos diferentes. Ele vai conhecer duas mulheres que, talvez, fossem o complemento uma da outra. Também devem prender a atenção do telespectador as passagens de Jacó, como a cena da luta com o Anjo, repleta de efeitos especiais. Para Felipe, a trajetória do personagem vai deixar uma bela mensagem para o público: “Sempre é possível mudar. Se Deus está contigo, não existe dificuldade.” Durante as gravações de Lia, Felipe Cardoso se recordou de outro trabalho marcante em sua carreira: a série José do Egito, de 2013. Naquela produção, o ator interpretou um dos filhos de Jacó, Levi: “Na série, o Jacó foi feito pelo ator Celso Frateschi. Toda vez que entrava em cena em Lia tinha ,ele na minha memória, e tentei dignificar o Jacó que fiz muito em relação ao trabalho maravilhoso dele.” Homenagem ao pai Para Felipe, interpretar Jacó tem um significado pessoal importante também. O ator afirmou que dar vida ao personagem é uma forma de homenagear o próprio pai. Este é o primeiro trabalho que faço após a morte do meu pai. Jacó me traz essa imagem de pai forte, que quer vencer, que precisa lutar, retomar suas origens, mesmo tudo parecendo estável, concreto e concluído. Ele não se deixa aquietar. Ele permite ser tocado por Deus para retirar o véu dos olhos e enxergar, inclusive, a esposa maravilhosa que ele não havia enxergado. Artilheiro do campeonato. A felicidade de Felipe é tamanha em participar deste trabalho que ele chegou a comparar a sensação com a de um jogador. “Se fosse no futebol, diria que sou o artilheiro do campeonato“, brincou o ator, que torce pelo Flamengo.
Raquel
Quem se acostumou a ver Graziela Schmitt em papéis como a doce Dana, de O Rico e Lázaro, vai se surpreender com a atuação da atriz na série especial Lia. Na nova produção bíblica, que estreia nesta terça (26), na Record tv, a atriz viverá a ambivalente Raquel, irmã de Lia (Bruna Pazinato) e uma das esposas de Jacó (Felipe Cardoso). A Raquel é a imagem da doçura, como Lia define, e, ao mesmo tempo, astuta e manipuladora. Ela é uma pessoa com Jacó, outra com Lia e Bila (Caca Ottoni), e por aí vai. A única pessoa que a coloca no lugar é o pai. Construir essa sutileza das relações e nuances da personagem foi desafiador. É preciso ter um domínio da personagem para essa costura ficar harmônica“, conta a atriz. A trama tem início com Lia, ainda criança, assumindo a responsabilidade pela criação de Raquel, após a morte da mãe no parto. Na fase adulta, as irmãs, com personalidades distintas, entram em conflito, principalmente, devido à disputa pelo amor de Jacó. Em entrevista ao site oficial, a atriz contou que o telespectador vai perceber uma grande transformação da personagem com o desenrolar da história: “No começo, ela é solar e tem o sorriso fácil. Com o passar do tempo, os acontecimentos tornam Raquel uma mulher amargurada e, com isso, os ombros encolhem, o jeito de andar e até a respiração mudam.” Além de usar o gestual como ferramenta para pontuar as diferentes fases de Raquel, Grazi Schmitt disse que mergulhou fundo no texto da autora Paula Richard para compor a personagem: Tem sido um prazer e um desafio interpretar Raquel em várias fases. Isso o porque o corpo de alguém com 16 anos é totalmente diferente de alguém com 30 ou 58 anos. E não estou falando de ser gorda ou magra. Me refiro a como Raquel fala, age e senta. Tudo isso tem que estar muito estudado e impresso no corpo, até porque não gravamos as cenas em ordem cronológica.” Na preparação para dar vida à sedutora Raquel, a atriz fez aulas de dança e música. Ela aprendeu a usar a pandeirola, um instrumento semelhante ao pandeiro, e ensaiou três coreografias diferentes especialmente para a minissérie. Trazer a dança para Raquel foi uma delícia, até porque ela adora dançar. Ela se diverte muito. Ela usa a dança para trazer as pessoas para ela, para seduzir. Confesso que não foi tão fácil fazer Raquel com 16 anos dançando, eu que já passei dos 30. A energia de uma menina de 16 anos, sei muito bem como é porque eu dançava bastante, me exigiu muito. Ela joga a energia para cima o tempo todo. Para mim, foi um desafio porque eu tinha que estar nesse lugar de quem acabou de chegar no mundo”, revela Graziela.
Labão
Após 10 anos, o ator Theo Becker está de volta à TV. Ele interpretará o oportunista Labão, na série especial Lia, nova produção bíblica da Record tv com texto de Paula Richard e direção de Juan Pablo Pires. Em entrevista ao site oficial, o ator contou que o personagem, pai de Lia (Bruna Pazinato) e Raquel (Graziela Schmitt), é um homem extremamente rude, principalmente, com as mulheres de sua família. Labão prioriza os negócios da família. Alimentar a boca de uma mulher que não tenha esperança de casar é horrível para ele. Lia, a filha que ele chama de ‘desgraciosa’, é um fardo. Ela vive num ambiente de rejeição em casa em um mundo em que a mulher era inferiorizada. Lia vai mostrar a força que a mulher sempre teve, o valor que homem não queria reconhecer”, conta o ator. Feliz por voltar a atuar o último trabalho foi na novela Os Mutantes, em 2008 , Theo revelou que aproveitou o tempo livre para estudar e preparar o seu retorno totalmente reformulado: “Eu estava há dez anos sem trabalhar, mas estava desenvolvendo minhas novas técnicas, esperando um convite, pensando o que poderia mostrar de novidade no meu trabalho. Pude experimentar respiração e olhares que nunca usei. Pus muita coisa no meu baú para ter mais criatividade no improviso. Sei que encontrei o tom certo. Puxei tudo para os olhos e gesticulo muito pouco nesta minissérie. É um estilo que nunca fiz.” Para Theo, o resultado do trabalho se deve também à parceria com o diretor argentino Juan Pablo Pires: “Juan me fez aplicar as técnicas com velocidade e, com isso, ganhei ritmo. Então, acho que vai ficar maravilhoso.” Encantado com o projeto, o ator fez questão de exaltar a união do elenco e contou que se formou uma verdadeira “família” nos bastidores: “Rolou uma química muito grande com o elenco, o que não é normal. A gente sentia Deus guiando as cenas dentro de cada um, sem ninguém errar uma vírgula.” Theo Becker disse não ter dúvidas de que todos os capítulos prenderão o telespectador. Sempre muito ativo nas redes sociais e carinhoso com o público, o ator não esconde que está ansioso para acompanhar a repercussão do novo trabalho: “O Álvaro, de Escrava Isaura, é sempre o mais comentado, mas acho que depois de Labão isso vai mudar.”
Laila
A atriz Suzana Alves está, a partir da terça (26), como a personagem Laila, na série especial Lia, que tem texto de Paula Richard e direção do argentino Juan Pablo Pires. Na história, ela será a segunda esposa do oportunista Labão (Theo Becker) e, por consequência, madrasta das irmãs Lia (Bruna Pazinato) e Raquel (Graziela Schmitt). Em entrevista ao site oficial, a atriz contou que Laila é uma mulher fria, principalmente, com as enteadas, mas sofrida devido ao comportamento agressivo do marido: “Aprendi a gostar muito de Laila porque passei tanto tempo pesquisando, encontrando os trejeitos do corpo e voz que acabei entendendo a humanidade dela. Laila é deste jeito porque viveu a história dela.” Mestranda em Pedagogia do Ator, Suzana Alves revelou ter usado o material de suas pesquisas acadêmicas sobre a interpretação que nasce através do corpo para ajudar a construir a personagem. No caso de Laila, tem um trabalho na região do ventre, do útero e a planta do pé no chão. Meu trabalho foi todo nesta parte do corpo para trazer essa força da maternidade. Ela é casada com Labão, um homem muito forte, e ainda apanha dele. Para ela manter essa postura, garra e conseguir ser uma mulher forte e ambiciosa, Laila nasceu através deste trabalho de corpo que iniciei”, explica a atriz.
Bila
Após dois anos afastada das novelas por conta de sua gravidez, atriz Cacá Ottoni retorna à TV como a serva Bila, na série especial Lia. Na trama, a personagem sofre nas mãos da antagonista Raquel, interpretada por Graziela Schmitt. Em entrevista ao site oficial, Cacá fez uma análise do contexto familiar em que a personagem está inserida e submetida às ordens de Raquel: “Acho que ela sofre uma opressão social muito forte por ser mulher, serva. Toda essa inadequação é tão mal resolvida que, apesar dos maus-tratos, em algum momento, ela deseja o posto da Raquel. Por outro lado, tem uma pincelada de humor nos comentários dela, no jeito atrapalhado de tentar cumprir os caprichos de Raquel, que me agrada bastante. Me identifico com o humor, além de acreditar cada vez mais no potencial reflexivo que o ‘fazer rir’ carrega.” E, por falar em bom humor, a atriz comentou que o clima nos bastidores de gravação era o melhor possível, até mesmo diante de imprevistos: “O cansaço e os obstáculos meteorológicos tivemos que adaptar algumas cenas por conta da chuva foram encarados com bom humor. A convivência com todos, sem exceções foi fácil, leve e prazerosa. Apesar do pouco tempo de filmagem, já tenho um carinho tão grande por essa turma que dá saudade só de falar sobre eles.” Para finalizar, ela contou que foram dois meses de gravação muito harmônicos e elogiou o trabalho do diretor argentino Juan Pablo Pires: “O Juan é um diretor muito sensível e parceiro. Me sentia muito à vontade no set, e acredito que foi uma sensação geral. Estou ansiosa pela estreia e confiante pelo nosso processo.”
Elenco Atriz, Ator / Personagens
- Bruna Pazinato /Lia Paddan
- Graziella Schmitt /Raquel Paddan
- Felipe Cardoso /Jacó de Israel
- Júlia Maggessi /Diná de Israel
- Bruno Ahmed /Príncipe Siquém
- Leandro Lima /Rúben de Israel
- Brenno Leone /Simeão de Israel
- Suzana Alves /Laila Paddan
- Theo Becker /Labão Paddan
- Augusto Garcia /Saul
- Thais Müller /Zilpa Mayan
- Cacá Ottoni /Bila Mut
- Felipe Cunha /Eliabe Paddan
- Saulo Meneghetti /Hananias Paddan
- Bruno Peixoto /José de Israel
- Maurício Pitanga /Levi de Israel
- Bru Malucelli /Judá de Israel
- Marcus Bessa /Issacar de Israel
- Igor Fernandez /Zebulom de Israel
- Rafael Awi /Dã Mut
- Caio Lucas Leão /Naftali Mut
- Matheus Venâncio /Aser Mayan
- Walter Nunes /Gade Mayan
Participações especiais
Atriz, ator /Personagens
- Paula Jubé /Adinah Paddan (jovem)
- Pedro Monteiro /Esaú de Israel
- Silvio Matos /Sr. Isaque de Israel
- Rose Abdallah /Srª. Rebeca de Israel
- Paulo Carvalho /Rei Hamor
- Mariana Cysne/ Dalila
- Laura Svacina /Lia (jovem)
- Sofia Budke /Raquel (jovem)
- Isabella Tigre/ Zilpa (jovem)
- Nica Bonfim /Parteira
Música
Estrela de Lia, Bruna Pazinato faz música para série e prepara 1º CD Gaúcha de 26 anos, que é protagonista de produção da Record TV, já estrelou musicais famosos e mantém carreira paralela como cantora sertaneja, Bruna Pazinato esbanja talento no teatro, TV e música. Brilhando como protagonista de Lia, produção da Record TV que estreou na última terça-feira (26), Bruna já estrelou musicais famosos, como Os Dez Mandamentos, e mantém carreira paralela de cantora sertaneja. A atriz, que também emplacou uma composição na série especial que protagoniza, pretende lançar o primeiro EP até o final do ano. Cheia de planos e compromissos, a estrela de 26 anos ainda será uma das juradas do reality Canta Comigo, novo projeto apresentado por Gugu Liberato na Record TV. Bruna revela com exclusividade para o R7 que tem diversas composições prontas. Ela está trabalhando com produtores do ramo e, apesar de tantos afazeres, promete mostrar em breve o tão sonhado trabalho musical. Eu queria lançar o EP no meio do ano, mas adiei por causa da TV. Agora, após as gravações, estou reiniciando o projeto, sem uma data de fixa de lançamento. A princípio, quero um disco com umas sete músicas, mas tudo pode mudar. Estou indo por partes. Talentosa, Bruna Pazinato curte atuar e cantar. Fazendo shows de vez em quando e gravando entre os intervalos de outros compromissos, a artista comemora que está prestes a mostrar algo inovador para o mercado sertanejo. Entre Lia e O Rico e Lázaro ambos da Record TV, fiz um mergulho musical onde compus muito e desenvolvi um sertanejo diferente. Estou trabalhando em um novo segmento do gênero, para apresentar algo que ninguém ainda ouviu. É um processo artístico difícil que, dentro desse período de formação, se torna incrível para o artista. Eu vou mesclar tudo que curto, como a black music, no estilo sertanejo. Estou empolgada! Bruna Pazinato quer lançar seu primeiro EP este ano A gaúcha, que mora em São Paulo, relembra que sofreu certa discriminação cultural quando chegou na cidade. Sou de uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul, onde plantamos soja e criamos gado. Então, estou acostumada a ouvir e cantar sertanejo desde pequena. Antes de ser atriz, eu trabalhava como cantora de música regionalista gaúcha e sertanejo raiz. Mas quando cheguei aqui encontrei preconceito do meio artístico e na faculdade de música por curtir sertanejo. Acabei entrando numa “caixa” e, agora, eu resolvi seguir meu coração e fazer o que gosto. Enquanto Bruna não lança o EP, os fãs podem conferir, não só a atuação da atriz, como uma de suas composições próprias em Lia. Foi uma grande conquista poder ouvir Amanhecer na série. Quando eu soube que estavam buscando trilha sonora para Lia, liguei para meu amigo Thiago Gimenes e disse que tínhamos que compor algo sobre essa história linda. Eu estava vivendo Lia, tinha isso dentro de mim. Ela é uma mulher forte, feita de muita fé e amor. E a personagem traz uma das mensagens mais belas: “Você precisa aprender a se amar antes de amar o próximo“. Outra novidade na carreira de Bruna Pazinato é que ela será uma das juradas no reality Canta Comigo (Record TV), apresentado por Gugu Liberato. A competição musical, que estreia em julho, testará se o candidato é capaz de levantar 100 jurados de uma só vez para cantar junto com ele. Apesar da atriz e compositora estar entusiasmada com a ideia, ela relembra que foi duramente criticada no começo da carreira. Sempre tive trauma de programas assim, porque já fui muito julgada no início. Recebi muitos “não” em diversos testes de musicais. Não passei em muitas das primeiras audições, mas isso faz parte do processo artístico. Eu era muito crua na época e, com o tempo, ganhei experiência e mostrei personalidade própria. E, agora, vi que seria jurada e disse: “Que chique!” Estou empolgada! Bruna finaliza dando um recado para quem quer se tornar famoso. Consiga sucesso sendo você mesmo. Um artista de personalidade tem maior chance de conseguir algo.
Música Minissérie Lia Record Tv
Fotos