Abertura da Novela
O Cravo e a Rosa é uma telenovela brasileira criada pela Rede Globo e transmitida no horário das 18 horas, de 26 de junho de 2000 a 9 de março de 2001, em 221 capítulos, vindo a substituir Esplendor e sendo substituída por Estrela-Guia. Foi a 57ª “novela das seis” exibida pela emissora. Escrita por Walcyr Carrasco e Mário Teixeira, com ajuda de Duca Rachid, dirigida por Amora Mautner, Ivan Zettel e Vicente Barcellos, direção geral de Walter Avancini e Mário Márcio Bandarra e núcleo de Dennis Carvalho. É uma livre adaptação da obra A Megera Domada, de William Shakespeare e um remake de O Machão, telenovela de Ivani Ribeiro; mostrada com grande sucesso nos anos 70 pela Rede Tupi.
Teve as participações de Adriana Esteves, Eduardo Moscovis, Leandra Leal, Luís Melo, Suely Franco, Luiz Antônio, Júlio Levy e Vanessa Gerbelli.
Informações Gerais
Formato – Telenovela
Gênero – Comédia romântica
Duração – 50 minutos
Criador(es) – Walcyr Carrasco / Mário Teixeira
Baseado em – A Megera Domada, de William Shakespeare
País de origem – Brasil
Idioma original – Português
Diretor(es) – Dennis Carvalho / Walter Avancini
Roteirista(s) – Duca Rachid
Tema de abertura – “Jura”, Zeca Pagodinho
Emissora original – Rede Globo
Formato de exibição – 480i (SDTV)
Transmissão original – 26 de junho de 2000 – 9 de março de 2001
Episódios – 221
Produção
O Cravo e a Rosa é um ajuste da obra A Megera Domada, de William Shakespeare, sendo a terceira versão da obra transformada em telenovela no Brasil, após A Indomável, de Ivani Ribeiro na TV Excelsior em 1965, e O Machão, de Sérgio Jockyman na Rede Tupi em 1974. A abertura de O Cravo e a Rosa era inspirada em fotos e filmes do início do século. Um camafeu dourado girava no ar e, a cada volta, mostrava imagens em preto e branco com aparência de película antiga, típicas do cinema mudo, de muitos personagens da novela, em especial Petruchio (Eduardo Moscovis) e Catarina (Adriana Esteves). Em agosto de 2001, a abertura foi escolhida a melhor do ano pelo júri do II Festival Latino-Americano de Cine Vídeo, em Mato Grosso do Sul. A peça teatral Cyrano de Bérgerac, de Edmond Rostand, foi outra referência usada pelos autores.
A novela usou dois tipos de filtros de câmera usados pela direção de fotografia com o intuito de conseguir uma luz mais realista, tendo como referências filmes como Summertime de 1955, conhecido como Quando o Coração Floresce no Brasil, e Passagem para a Índia de 1984, ambos de David Lean; Henry & June de 1990, de Philip Kaufman; e O Grande Gatsby de 1974, de Jack Clayton. Atores figurantes homenagearam personagens reais, o diretor Walter Avancini colocou nas cenas pequenas aparições de figuras ilustres da época como a artista plástica Tarsila do Amaral, a cantora lírica Bidu Sayão, o poeta Oswald de Andrade e o escritor Monteiro Lobato, este ao lado da esposa, Maria Pureza, a dona Purezinha, as cenas foram exibidas nas primeiras semanas da novela.
Enredo
Catarina Batista (Adriana Esteves) é uma mulher contemporânea, e inflexível da sociedade paulista da década de 1920, que recusa o papel feminino de se restringir a lavar ceroulas em um tanque. Julião Petruchio (Eduardo Moscovis) é um homem cuja crença é a de que a mulher deve ser a rainha do lar. Duas pessoas tão diferentes vivem um romance contraditório. Conhecida como ‘a fera’ por botar todos os seus pretendentes para correr, Catarina vai esbarrar na teimosia cínica de Petruchio que, inicialmente, decide conquistá-la para, com o dote do casamento, salvar sua fazenda de ser hipotecada. Eles acabam se apaixonando, mas não dão o braço a torcer, vivenciando cenas muito bem-humoradas de discussões e brigas vulcânicas. Ele fingindo-se de ‘cordeirinho’, e ela cada vez mais furiosa com sua insistência.
Mas há os que são contra e a favor desse improvável romance. A começar pela família de Catarina. Batista (Luís Melo), seu pai, quer vê-la casada, livrar-se do constrangimento que passa por causa das atitudes da filha e lançar sua candidatura a prefeito; Bianca (Leandra Leal), a irmã mais nova, é o contraponto de Catarina: quer noivar e casar, mas só terá autorização após a irmã mais velha arrumar um pretendente. Já Cornélio (Ney Latorraca), tio de Petruchio, torce pelo sobrinho; assim como Calixto (Pedro Paulo Rangel), velho empregado da fazenda que considera Petruchio como um filho. Também apoiam o amor, Dinorá (Maria Padilha) e Josefa (Eva Todor), irmã e mãe do vilão farrista e esportista Heitor (Rodrigo Faro), já que as duas querem vê-lo casado com Bianca, por causa da fortuna dos Batista.
Entre os que não aprovam o casamento, há a ardilosa Lindinha (Vanessa Gerbelli), criada com Petruchio na fazenda, apaixonada por ele e que conta com a ajuda de Januário (Taumaturgo Ferreira) para atrapalhar o namoro dos dois; o jornalista Serafim (João Vitti), que pretende conquistar Catarina para dar o golpe do baú; e o vilão Joaquim (Carlos Vereza), homem misterioso cujo objetivo é arruinar Petruchio porque acredita que ele foi o responsável pela perdição de sua única filha, Marcela (Drica Moraes).
E para piorar esse cenário, chega Marcela, vinda de Paris, para se apossar dos bens do ingênuo pai e reconquistar de vez Petruchio, batendo de frente com a ‘fera’ Catarina.
A novela foi ambientada no ano de 1927/1928. Nota-se um fato histórico retratado na novela, o direito ao voto feminino e de igualdade de sexo, direito esse que só veio a existir em 1932, porém quatro anos antes em 1928, o Estado do Rio Grande do Norte seria um dos primeiros a reconhecer a aprovação universal para as mulheres.
Joaquim morre, mas não deixa nada para Marcela. Berenice sai da cadeia apos trair Joana levando o dinheiro de Batista. O desfecho final é o roubo das apólices de Catarina. Petruchio reúne todos e descobrem que quem roubou foi Mimosa (Suely Franco). Lindinha pede perdão a Januário e os dois ficam namorando. Bianca casa-se com o professor Edmundo (Ângelo Antônio). Marcela e Heitor se unem para aplicar golpes. Catarina e Petruchio acabam felizes.
Elenco
- Adriana Esteves – Catarina Batista
- Eduardo Moscovis – Julião Petruchio
- Drica Moraes – Marcela de Almeida Leal / Muriel de Almeida Leal
- Leandra Leal – Bianca Batista
- Ângelo Antônio – Edmundo das Neves
- Rodrigo Faro – Heitor Lacerda de Moura
- Luís Melo Nicanor – Batista (Batista) / Manuel
- Suely Franco – Mimosa Gomes da Costa
- Maria Padilha – Dinorá de Moura Valente
- Ney Latorraca – Cornélio Valente
- Tássia Camargo – Joana Penaforte
- Eva Todor – Josefa Lacerda de Moura / Desirée
- Pedro Paulo Rangel – Calixto de Oliveira
- Carlos Vereza – Joaquim de Almeida Leal
- Taumaturgo Ferreira – Januário dos Santos Almeida Leal
- Vanessa Gerbelli – Lindinha de Oliveira
- Bia Nunnes – Dalva Lacerda Pinto
- Miriam Freeland – Maria Cândida Lacerda Pinto (Candoca)
- Murilo Rosa – Celso de Lucca
- João Vitti – Serafim Amaral Tourinho (Jornalista Serafim)
- Carlos Evelyn – Fábio Moreira (Mudinho)
- Carla Daniel – Lourdes de Castro
- Virgínia Cavendish – Bárbara Maciel
- Ana Lúcia Torre – Leonor Fernandes (Neca)
- Déo Garcez – Ezequiel dos Anjos
- Rejane Arruda – Maria Quitéria de Andrade (Kiki Duprèe)
- Luiz Antônio do Nascimento – Orozimbo de Sousa (Buscapé)
- Júlio Levy – Cosme Granja
- Bernadeth Lyzio – Berenice
- Thais Müller – Fátima Penaforte Batista
- João Cappelli – Jorge Penaforte Batista (Jorginho)
- Matheus Petinatti – Teodoro Seabra
Participações especiais
- Cláudio Corrêa e Castro – Normando Castor
- Alexia Dechamps – Laura Isabel Batista
- Paulo Hesse – Delegado Sansão Farias
- Roney Villela – Jack
- Castro Gonzaga – Dr. Oswaldir
- Murilo Elbas – Rufino
- Raimundo de Oliveira – Inspetor Sigismundo
- Paula Picarelli – Cássia
- Antônio Pitanga – Capitão João Manoel
- Lúcia Alves – Dra. Hildegard
- Isaac Bardavid – Felisberto
- Nelson Xavier – Dr. Caio
- Nizo Neto – François
- Alexandre Barillari – Manoel
- Francisco Carvalho – Adriano
- Sérgio Módena – Ignácio
- Gláucio Gomes – Gerente do Hotel
- Henrique César – Ursulino Montenegro
- Jamaica Magalhães – Benedita
- Rosane Corrêa – Etelvina
- Nildo – Parente Membro do partido de Batista
Chamada de Elenco
Recepção
O Cravo e a Rosa tornou-se uma novela de boa audiência, com uma média geral de 30,6 pontos no horário. Walcyr Carrasco, depois do sucesso da novela Xica da Silva, na extinta Rede Manchete, consolidou-se como um dos autores de maior respeito da Rede Globo, com mais duas tramas de época, campeãs de audiência no horário: Chocolate com Pimenta, em 2003 e Alma Gêmea, em 2005. Devido ao sucesso, a novela teve um “esticamento” de cerca de 70 capítulos.
Audiência
- O primeiro capítulo teve média de 30 pontos, com picos de 32.
- Em seu último capítulo em 9 de março de 2001] a novela registrou 43 pontos de média e 48 de pico no Ibope.
- Teve média final de 30,6 pontos de audiência na primeira exibição.
Reprises
Foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo de 13 de janeiro a 1.º de agosto de 2003 em 144 capítulos, substituindo Por Amor e antecedendo Anjo Mau. Foi umas das reprises que foi ao ar com menos tempo depois de ser exibida originalmente, apenas 1 ano e 10 meses do seu término, e teve média geral de 23 pontos de audiência.
Durante a exibição desta reprise, o capítulo 108, que seria exibido no dia 11 de junho, não foi ao ar em razão do amistoso Nigéria 0 x 3 Brasil. Sendo assim, a novela que terminaria com 145 capítulos, fechou com 144.
Foi reapresentada novamente no Vale a Pena Ver de Novo de 5 de agosto de 2013 a 17 de janeiro de 2014 em 120 capítulos, substituindo O Profeta e sendo substituída por Caras & Bocas. Foi a última reprise da sessão Vale a Pena Ver de Novo a ser exibida depois do Vídeo Show e antes da Sessão da Tarde.
Em sua segunda reprise de 2013, o primeiro capítulo teve 14 de média e 40% de participação na audiência em São Paulo. O índice é superior a estreia de suas antecessoras, O Profeta e Da Cor do Pecado, que marcaram 13 e 12 pontos, respectivamente.
No Rio de Janeiro, a reprise marcou 17 pontos, um a menos do que o primeiro capítulo da reapresentação de O Profeta em fevereiro de 2013 e dois a menos que Da Cor do Pecado no primeiro capítulo de setembro de 2012.
O último capítulo da sua segunda reprise, marcou altos índices de audiência, saindo de cena com 19 pontos, sua média geral foi de 14 pontos, bons índices, superando suas duas antecessoras, Da Cor do Pecado e O Profeta.
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Reprise no Canal Viva
Foi reexibida na íntegra pelo Canal Viva de 25 de março a 6 de dezembro de 2019, substituindo A Indomada e sendo substituída por O Clone às 23h00 com reapresentação á 13h30.
Curiosidades
- Uma comédia romântica leve e divertida de grande sucesso que alavancou a audiência no horário das 18 horas como poucas vezes se viu. O diretor Walter Avancini retornava à Rede Globo depois de longo afastamento. Com ele, trouxe o autor Walcyr Carrasco – a dupla havia sido responsável pelo sucesso da novela Xica da Silva da Rede Manchete, em 1996.
- O Cravo e a Rosa foi inspirada no clássico A Megera Domada, de William Shakespeare, com referências nas novelas A Indomável, de Ivani Ribeiro (TV Excelsior, 1965), e O Machão, de Sérgio Jockyman (Rede Tupi, 1974).
- O autor contou que manteve alguns núcleos de A Megera Domada. “Há quem diga que o mundo se divide entre antes e depois de Shakespeare, no que se refere ao entendimento do ser humano. A Megera é uma comédia que vai fundo no humor, mostrando a contradição entre homem e mulher, a relação de um casal em meio à paixão e ao amor”, afirmou Walcyr Carrasco, ressaltando a atualidade de uma obra que se mantém moderna até os dias de hoje. Muitos personagens da primeira versão de O Machão foram aproveitados, mas com uma diferença de ótica. “Eu atualizei o cerne da novela, colocando uma Catarina (Adriana Esteves) mais simpática em seus ideais, com os quais muitas telespectadoras vão se identificar”, acrescentou.
- O clássico Cyrano de Bérgerac, de Edmond Rostand, foi outra referência usada pelo autor, mas para retratar o conflito de Bianca entre seus dois amores, Heitor (Rodrigo Faro) e Edmundo (Ângelo Antônio). Ela ama o físico de um e a alma de outro. “Tenho paixão por esta história, porque vejo que todos nós, seres humanos, nos dividimos entre o desejo propriamente dito e a complementação que só o amor espiritual pode dar”, afirmou Walcyr Carrasco, contando que chegou a escrever um livro infantil usando o mesmo conflito, O Menino Narigudo.
- Retratar o comportamento de uma época, com referências históricas como a transformação da arte, na literatura e nas artes plásticas; a luta pelo voto feminino e a mudança no papel da mulher foram temas da novela. “Os anos 20 tornam verossímeis discussões que hoje são evitadas, mas que ainda estão presentes no coração das pessoas”, afirmou Walcyr Carrasco.
- A fidelidade na reconstituição de época foi o ponto de partida tomado pela direção para dar uma identidade à novela. Com base em uma pesquisa rigorosa dos anos 20 – apoiada em documentários, fotos, cartões postais e filmes que retratam o período – Walter Avancini optou por um tom realista na linguagem, enfocando personagens cheios de humanidade.
- Para situar elenco e equipe na década de 20, os diretores promoveram um workshop de duas semanas, antes do início das gravações, que contou com uma palestra do historiador Nicolau Servicenko, professor de História da USP; leituras de texto; e provas de roupa. Também não faltaram orientações de especialistas: Rodrigo Faro teve aulas de remo; os atores do núcleo da fazenda tiveram aulas de equitação e aprenderam a fabricar queijo, ordenhar vaca e pegar galinha; Bia Nunnes aprendeu corte e costura; e Adriana Esteves e Leandra Leal tiveram noções de piano (como mexer o ombro, a hora certa de respirar). Todo o elenco teve assessoria de expressão corporal e dança.
- O diretor de fotografia Flávio Ferreira optou pela luminosidade para exprimir a euforia e leveza da época. Para se obter uma luz mais realista, foram usados dois tipos de filtro nas câmeras, criando uma textura de glamour e delicadeza e mantendo o tom de pele normal sem interferência no ambiente. Usados também como referenciais os filmes Summertime e Passagem Para a Índia de David Lean; Henry e June de Philip Kaufman; e O Grande Gatsby de Jack Clayton.
- Ao todo foram 26 cenários de estúdio, entre eles a casa art nouveau de Batista e a casa de estilo art déco de Dinorah. A cidade cenográfica construída na Central Globo de Produção reuniu quatro espaços em um único complexo, com 24 edificações de arquiteturas diversas, como era comum. Neste complexo havia um trecho residencial em que se situava a fachada da casa de Batista, que recebeu um tratamento paisagístico específico; outra área residencial onde se localizava a fachada da casa de Cornélio; a pensão de Dalva; e a parte principal da cidade, cuja referência é uma fotografia do Largo do Tesouro, que realmente existiu em São Paulo. Neste largo encontrava-se a confeitaria Aurora, um colégio, uma igreja, lojas com vitrines, uma barbearia, uma venda, a fachada da Revista Feminina, a pensão onde moravam Kiki e as feministas, e a fachada do dancing, núcleo dos músicos da trama. Um dos destaques foi o bonde elétrico, com capacidade para 20 pessoas e que realmente andava pela cidade (o bonde foi adaptado a um carrinho elétrico). Nas ruas estreitas, postes com fios de telégrafo e lampiões ao lado da iluminação de néon. A periferia da cidade, com as casas simples de lavadeiras, também foi retratada.
- Já a fazenda de Petruchio estava localizada num sítio em Ilha de Guaratiba – localizado na zona oeste do Rio – que foi todo cenografado especialmente para a novela, passando a contar com a casa do protagonista, o local de fabricação de queijo, o estábulo e os anexos, como o chiqueiro e o galinheiro. Vacas, galinhas, patos, porcos e cavalos complementaram o cenário. O núcleo de Petruchio lembrava a Família Buscapé.
- Sete carros Ford modelo T, que vão de 1919 a 1927, circularam na cidade cenográfica. Vendedores de palha, vassouras, verduras, frutas, utensílios de cozinha e tecidos caminhavam pelas ruas da cidade carregando os objetos arrumados pela produção de arte. Para as cenas de fabricação de queijo na fazenda, a equipe recorreu a uma cooperativa para reservar 30 queijos prontos por dia, além de 60 litros de leite líquido e 60 litros de leite coalhado, usados nas várias sequências. Isto sem falar nos vasos, bandejas e bibelôs que Catarina atirava no chão e contra seus pretendentes.
- O figurino, assinado por Beth Filipecki, contou com aproximadamente 1000 peças, entre roupas masculinas e femininas – sendo que 600 confeccionadas especialmente para a novela. As demais, aproveitadas do acervo da Rede Globo, tiveram a modelagem redimensionada. Foram cerca de 200 chapéus femininos e 120 masculinos, além de 140 pares de sapatos, acessórios e sombrinhas.
- Muitos foram os destaques do elenco, com atores mostrando o seu lado cômico: Adriana Esteves e Eduardo Moscovis, Ney Latorraca e Maria Padilha, Drica Moraes e Luís Mello, Pedro Paulo Rangel e Suely Franco, Eva Todor, Carlos Vereza e Taumaturgo Ferreira.
- A menina Thaís Müller (a Fátima, filha da lavadeira Joana) é filha dos atores Marcela Muniz e Anderson Müller (irmão de Otávio Müller).
- A novela foi um dos maiores sucessos e foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo, duas vezes, a primeira vez em 2003 e a segunda vez em 2013, dez anos depois.
- O Machão foi o título provisório da novela.
Cenas da Novela
Exibição internacional
A novela foi reapresentada nos Estados Unidos, no Vale a Pena Ver de Novo, pela Globo Internacional. Em Portugal, foi exibida no canal SIC e, também reprisada, no horário das 14 horas, substituindo a novela Como uma Onda. Foi vendida para países como Canadá, Letônia, Peru, Rússia e entre outros.
Trilha sonora
A canção de abertura, versão de Zeca Pagodinho para Jura, samba de Sinhô em 1929 por Mário Reis. A trilha contava ainda, entre suas 14 faixas, com uma gravação de Ella Fitzgerald e Count Basie para Tea for Two, composta em 1925 por Vincent Youmans e Irwing Caesar.
Nacional
1. “Jura” Zeca Pagodinho
2. “Olha o que o Amor Me Faz” Sandy & Júnior
3. “O Cravo e a Rosa” Jair Rodrigues
4. “Nada Sério” Joanna
5. “Tristeza do Jeca” Sérgio Reis
6. “Mississipi Rag” Claude
7. “Quem Tome Conta de Mim” Paula Toller
8. “Lua Branca” Verônica Sabino
9. “Odeon” Sérgio Saraceni
10. “Coquette” Guy Lombardo
11. “Tua Boca” Belo
12. “Tea For Two” Ella Fitzgerald
13. “Rain” Sérgio
14. “On The Mississipi” Claude Bolling
Prêmios
Troféu Internet SBT (2000)
- Melhor Ator: Eduardo Moscovis
Festival Latino Americano (2001)
- Melhor Atriz: Adriana Esteves
TV Press (2000)
- Melhor Novela
Fotos da Novela
Fontes / Referências: Wikipedia, Imdb e busca do site Imagoi.