O Poderoso Chefão (1972)

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Don Vito Corleone (Marlon Brando) é o chefe de uma “família” de Nova York que está feliz, pois Connie (Talia Shire), sua filha, se casou com Carlo (Gianni Russo). Porém, durante a festa, Bonasera (Salvatore Corsitto) é visto no escritório de Don Corleone pedindo “justiça”, vingança na verdade contra membros de uma quadrilha, que espancaram barbaramente sua filha por ela ter se recusado a fazer sexo para preservar a honra. Vito discute, mas os argumentos de Bonasera o sensibilizam e ele promete que os homens, que maltrataram a filha de Bonasera não serão mortos, pois ela também não foi, mas serão severamente castigados.

Informações Gerais
O Poderoso Chefão

Poderoso chefão

Estados Unidos: 1972
Duração: 175 min
Direção: Francis Ford Coppola
Produção: Albert S. Ruddy
Roteiro: Mario Puzo
Francis Ford Coppola
Baseado em: The Godfather de Mario Puzo
Elenco: Marlon Brando
Al Pacino
James Caan
Richard Castellano
Robert Duvall
Sterling Hayden
John Marley
Richard Conte
Diane Keaton
Gênero: crime
drama
Música: Nino Rota
Cinematografia: Gordon Willis
Edição: William Reynolds
Peter Zinner
Distribuição: Paramount Pictures
Lançamento: Estados Unidos 15 de março de 1972
Brasil 7 de julho de 1972
Portugal 24 de outubro de 1972
Idioma: inglês
italiano
Orçamento: US$ 6,5 milhões
Receita: US$ 245,066,411
Cronologia: The Godfather: Part II (1974)

Enredo

No verão de 1945, Don Vito Corleone ouve pedidos de favores durante o casamento da sua filha Connie, enquanto o seu consigliere e filho adotivo, Tom Hagen, apenas escuta.
Vito porém deixa claro que ele pode chamar Bonasera algum dia para devolver o “favor”. Do lado de fora, no meio da festa, está o terceiro filho de Vito, Michael (Al Pacino), um capitão da marinha muito decorado que há pouco voltou da 2ª Guerra Mundial. Universitário educado, sensível e perceptivo, ele quase não é notado pela maioria dos presentes, com exceção de uma namorada da faculdade, Kay Adams (Diane Keaton), que não tem descendência italiana mas que ele ama. Em contrapartida há alguém que é bem notado, Johnny Fontane (Al Martino), um cantor de baladas românticas que provoca gritos entre as jovens que beiram a histeria. Don Corleone já o tinha ajudado, quando Johnny ainda estava em começo de carreira e estava preso por um contrato com o líder de uma grande banda, mas a carreira de Johnny deslanchou e ele queria fazer uma carreira solo. Por ser seu padrinho Vito foi procurar o líder da banda e ofereceu 10 mil dólares para deixar Johnny sair, mas teve o pedido recusado. Assim, no dia seguinte Vito voltou acompanhado por Luca Brasi (Lenny Montana), um capanga, e após uma hora ele assinou a liberação por apenas mil dólares, mas havia um detalhe: nas “negociações” Luca colocou uma arma na cabeça do líder da banda. Agora, no meio da alegria da festa, Johnny quer falar algo sério com Vito, pois precisa conseguir o principal papel em um filme para levantar sua carreira, mas o chefe do estúdio, Jack Woltz (John Marley), nem pensa em contratá-lo. Nervoso, Johnny começa a chorar e Vito, irritado, o esbofeteia, mas promete que ele conseguirá o almejado papel. Enquanto a festa continua acontecendo, Don Corleone comunica a Tom Hagen (Robert Duvall), seu filho adotivo que atua como conselheiro, que Carlo terá um emprego mas nada muito importante, e que os “negócios” não devem ser discutidos na sua frente. Os verdadeiros problemas começam para Vito quando Sollozzo (Al Lettieri), um gângster que tem apoio de uma família rival, encabeçada por Phillip Tattaglia (Victor Rendina) e seu filho Bruno (Tony Giorgio). Sollozzo, em uma reunião com Vito, Sonny e outros, conta para a família que ele pretende estabelecer um grande esquema de vendas de narcóticos em Nova York, mas exige permissão e proteção política de Vito para agir. Don Corleone odeia esta idéia, pois está satisfeito em operar com jogo, mulheres e proteção, mas isto será apenas a ponta do iceberg de uma mortal luta entre as “famílias”.

Jamais fique ao lado de alguém que esteja contra a família – Michael Corleone


O Poderoso Chefão: Brasil /Portugal: O Padrinho) é um filme norte-americano de 1972, dirigido por Francis Ford Coppola, baseado no livro homônimo escrito por Mario Puzo. É estrelado por Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Richard Castellano, Robert Duvall, Sterling Hayden, John Marley, Richard Conte e Diane Keaton. O enredo se baseia na história da família mafiosa Corleone, de 1945 até 1955. Teve duas sequências: The Godfather: Part II, em 1974; e The Godfather: Part III em 1990.
O Poderoso Chefão foi indicado a dez Oscars. Também foi considerado “Culturalmente, esteticamente e historicamente significante”, foi selecionado pela Biblioteca do Congresso para ser preservado no National Film Registry, por ser considerado o melhor filme de gangster de todos os tempos e eleito o segundo melhor filme da história entre os melhores filmes estadunidenses.
Foi considerado um dos mais importantes filmes da história do cinema. No ano de 2014 foi eleito o melhor filme pela revista Hollywood Reporter.

Elenco

Ator / Papel

Marlon Brando: Don Vito Corleone
Al Pacino: Michael Corleone
Robert Duvall: Thomas “Tom” Hagen
Diane Keaton: Katherine “Kay” Adams
James Caan: Santino “Sonny” Corleone
John Cazale: Frederico “Fredo” Corleone
Richard Castellano: Peter Clemenza
Talia Shire: Constanzia “Connie” Corleone
Abe Vigoda: Salvatore “Sal” Tessio
Al Lettieri: Virgil “O Turco” Sollozzo
Gianni Russo: Carlo Rizzi
Sterling Hayden: Capitão Mark McCluskey
Lenny Montana: Luca Brasi
Richard Conte: Don Emilio Barzini
Al Martino: Johnny Fontane
John Marley: Jack Woltz
Alex Rocco: Moe Greene
Morgana King: Carmela “Mama” Corleone
Salvatore Corsitto: Amerigo Bonasera
Corrado Gaipa: Don Tommasino
Franco Citt:  Calò
Angelo Infanti: Fabrizio
Johnny Martino: Paulie Gatto
Victor Rendina: Don Philip Tattaglia
Tony Giorgio: Bruno Tattaglia
Simonetta Stefanelli: Apollonia Vitelli-Corleone
Louis Guss: Don Zaluchi
Tom Rosqui: Rocco Lampone
Joe Spinell: Willi Cicci
Richard Bright: Albert “Al” Neri
Julie Gregg: Sandra Corleone
Jeannie Linero: Lucy Mancini

Produção

Coppola e a Paramount

Francis Ford Coppola não foi a primeira escolha para dirigir o filme. O diretor Sergio Leone recebeu uma proposta para dirigir o filme, mas recusou porque iria fazer uma de suas obras-primas, Once Upon a Time in America. O filme também foi oferecido para Peter Bogdanovich e Costa-Gavras, mas eles também recusaram. Segundo Roger Evans, chefe da Paramount Pictures na época, Coppola no começo também não quiz dirigir por temer que a máfia e a violência fossem glorificadas, e assim manchasse seus antepassados sicilianos. Por outro lado, Evans queria um ítalo-americano para dirigir, porque em sua pesquisa ele descobriu que os filmes sobre a máfia anteriores foram dirigidos por americanos e não redeu muito dinheiro. Quando Coppola teve à ideia de que o filme poderia ser uma metáfora para o capitalismo americano, ele então decidiu pegar o trabalho. Na época, Coppola já havia dirigido oito filmes e vencido um Oscar de Melhor Roteiro Original em 1971 por Patton. Coppola estava em dívida com a Warner Bros. em um valor de 400 000 dólares após os estouros no orçamento do filme THX 1138, de George Lucas que Coppola produziu. Lucas o convenceu a dirigir The Godfather.
Houve grandes discussões entre a Paramount e Coppola, com ele sendo quase despedido em várias ocasiões. A Paramount diz que a crença se deu devido ao começo difícil da produção, embora Coppola afirme que as primeiras semanas foram ótimas. O estúdio achou que ele não daria conta de seguir o cronograma e gastava muito dinheiro com coisas desnecessárias. Dois grandes produtores tentaram convencer outro diretor a assumir o lugar de Coppola. Mesmo com tanta pressão, ele conseguiu defender suas decisões e se manter no emprego.
A Paramount passou por problemas financeiros na época e desesperadamente estavam procurando por um “grande sucesso”, por isso explica a pressão que Coppola estava passando durante a produção. Eles queriam que The Godfather fosse atrativo para o grande público e ameaçaram Coppola para fazer um filme mais emocionante. Ele adicionou algumas cenas com violência para deixar o estúdio mais feliz. A cena em que Connie quebra os pratos de sua casa ao descobrir que seu marido a está traindo é um exemplo.

Escolha do elenco

As escolhas de Coppola para o elenco não foi  popular com os executivos da Paramount, principalmente Marlon Brando como Vito Corleone. Os dois  candidatos de Coppola para o papel eram Brando e Laurence Olivier, mas o agente de Olivier recusou dizendo “Lorde Olivier não está trabalhando. Ele está muito doente. Ele vai morrer logo e não está interessado.” (Olivier viveu por mais 18 anos). A Paramount, que queria Ernest Borgnine, proibiu Coppola de escalar Brando, comentando ter tido dificuldades com ele em filmes recentes. Um executivo propôs Danny Thomas, já que Don Corleone era um “homem de família”. Em certo ponto o presidente da Paramount disse que Brando nunca iria aparecer no filme. Depois de implorar aos executivos, Coppola rteve permissão para escalar Brando mas só se ele recebesse um salário menor, fizesse um teste e jurasse que não iria causar atrasos na produção. Coppola escalou Brando e não Borgnine com base do teste, que também foi aceito pelos líderes da Paramount. Brando ganhou um Oscar por sua performance, mas ele se recusou a aceitar.
O estúdio queria Robert Redford ou Ryan O’Neal como Michael Corleone, mas Coppola queria um desconhecido que se parecesse com um ítalo-americano, que foi Al Pacino. Pacino não era conhecido na época, tendo aparecido em  dois filmes, e o estúdio não o considerava apto para o trabalho, um pouco por causa de sua altura. Jack Nicholson, Dustin Hoffman, Warren Beatty, Martin Sheen e James Caan fizeram testes para o papel. Em certo ponto, Caan seria a primeira escolha para interpretar Michael, com Carmine Caridi escolhido para fazer Sonny. Pacino recebeu o papel após Coppola ameaçar sair da direção. O estúdio concordou em ter Pacino como Michael sob a condição de Caan interpretar Sonny e não Caridi. Coppola e Puzo mais tarde criaram um papel para Caridi nas sequências.
Bruce Dern, Paul Newman e Steve McQueen foram indicado para fazer Tom Hagen que finalmente foi para Robert Duvall. Sylvester Stallone fez testes para Carlo Rizzi e Paulie Gatto, Anthony Perkins para Sonny e Mia Farrow para Kay. William Devane foi cindicdo para Moe Greene. Um então desconhecido Robert De Niro fez testes para Michael, Sonny, Carlo e Paulie. Ele mais tarde interpretou um jovem Vito Corleone em The Godfather: Part II, ganhando um Oscar de melhor ator coadjuvante.
Atéum  certo ponto, o filme foi como uma grande reunião familiar para Coppola. Carmine Coppola, seu pai, compôs músicas adicionais e apareceu no filme tocando um piano. Italia Coppola, sua mãe, participou como uma figurante. Talia Shire, sua irmã, interpretou Connie Corleone. Sofia Coppola, sua filha, interpretou o filho recém-nascido de Connie e Carlo e seus filhos fizeram os filhos de Tom Hagen.

A Ética da Família Corleone – O Poderoso Chefão (The Godfather)

Filmagens

A filmagem real começaram 29 de março a 6 de agosto de 1971, totalizando 77 dias de filmagens, foi menos que os 83 originalmente planejados. Um dos momentos mais chocantes do filme foi a cena de uma  cabeça verdadeiramente  decapitada de cavalo. Grupos de direitos dos animais protestaram contra a cena. Coppola disse que a cabeça do cavalo foi entregue a ele por uma companhia de ração para cachorro, um cavalo não foi morto especificamente para o filme. A cena foi filmada em Port Washington, Nova York.
No livro, Jack Woltz, o produtor de cinema e dono do cavalo, é mostrado como um pedófilo, já que Tom Hagen vê uma jovem garota, provavelmente uma das estrelas de Woltz, chorando enquanto ele sai do quarto de Woltz. A cena foi cortada da parte final do filme, porém pode ser vistas no DVD.
O tiro que Moe Greene leva através do olho foi inspirada pela morte do gângster Bugsy Siegel. Para fazer o efeito, os óculos do ator Alex Rocco tinha dois tubos escondidos nas armações. Um tinha sangue falso e o outro uma bala impulsionada por ar comprimido. Quando a arma é disparada, o ar comprimido atirou a bala pelas lentes, quebrando-as por dentro. O outro tubo então soltou o sangue falso.
A cena de assassinato de McCluskey fora feita fazendo-se de uma testa falsa e colocando-a no ator Sterling Hayden. Um buraco foi feito no centro, enchido com sangue falso, e coberto por próteses. Durante as filmagens um botão foi ligado e o buraco apareceu na cabeça de Hayden.
A cena de abertura do filme é um longo zoom saindo do rosto do personagem Bonasera e indo parar atrás de Vito Corleone. O zoom, que dura três minutos, foi feito com lentes controladas por computador criadas por Tony Karp.

Prêmios e indicações

Oscar 1973 (EUA)

Ano 1973

Categoria / Notas / Resultado

  • Melhor Filme: Albert S. Ruddy – Venceu
  • Melhor Diretor: Francis Ford Coppola – Indicado
  • Melhor Ator: Marlon Brando – Venceu
  • Melhor Ator: Coadjuvante/James Caan – Indicado
    Robert Duvall – Indicado
    Al Pacino – Indicado
  • Melhor Roteiro Adaptado: Mario Puzo e Francis Ford Coppola – Venceu
  • Melhor Mixagem de Som: Charles Grenzbach, Richard Portman e Christopher Newman – Indicado
  • Melhor Figurino: Anna Hill Johnstone – Indicado
  • Melhor Edição: William Reynolds e Peter Zinner – Indicado
  • Melhor Trilha Sonora: Nino Rota – Substituído

BAFTA 1973 (Reino Unido)

Ano 1973
Categoria  /  Notas  /   Resultado

  • Melhor Ator: Marlon Brando – Indicado
  • Melhor Ator Coadjuvante: Robert Duvall – Indicado
  • Melhor Ator Revelação: Al Pacino – Indicado
  • Melhor Trilha Sonora: Nino Rota – Venceu
  • Melhor Figurino: Anna Hill Johnstone – Indicado:

Don Corleone é Baleado – O Poderoso Chefão (Dublado)

Globo de Ouro 1973 (EUA)

Ano 1973
Categoria / Notas / Resultado

  • Melhor Filme (Drama) – Venceu
  • Melhor Diretor: Francis Ford Coppola – Venceu
  • Melhor Ator (Drama): Marlon Brando – Venceu
    Al Pacino – Indicado
  • Melhor Ator Coadjuvante: James Caan – Indicado
  • Melhor Roteiro: Mario Puzo e Francis Ford Coppola – Venceu
  • Melhor Trilha Sonora: Nino Rota – Venceu

Grammy 1973 (EUA)

Ano 1973
Categoria / Notas / Resultado

  • Melhor Trilha Sonora (Filme/Televisão/Mídias Audiovisuais): Nino Rota – Venceu

Prêmio David di Donatello 1973 (Itália)

Ano 1973
Categoria / Notas / Resultado

  • Melhor Filme Estrangeiro – Venceu
  • Prêmio David de Atuação: Al Pacino – Venceu

Criticas

O que mais ainda se pode falar deste filme? Sério, já é algo até cômico a tentativa de qualquer pessoa de trazer um nuance, um tema sobre esse clássico que ainda não tenha sido exaustivamente discutido. Talvez seja a obra cinematográfica mais conhecida na história da sétima arte, mesmo quem nunca assistiu, já ouviu falar pelo menos uma ou duas vezes na vida, é uma verdadeira força da natureza, é atemporal. Um longa de valor e importância ímpares, sem dúvida. Não sei se é o melhor já feito, afinal isso é muito relativo e teríamos que presumir que se trata de um filme perfeito, mas nenhum é. Mas aqui faço um convite para quem lê, vamos testar uma coisa: Esqueça tudo que já ouviu sobre The Godfather, tudo que já leu, etc…Finja que é nada mais que um filme qualquer que acabou de sair em home vídeo e você vai vê-lo aleatoriamente pela primeira vez. O que você achou? Assistindo puramente como cinéfilo, fanboy, movie nerd que sou, minha avaliação simplista e inteiramente pessoal é essa: O Poderoso Chefão é um drama criminal extremamente bem feito com uma trama imersiva de temas universais, uma parábola sobre a jornada do imigrante na América, uma história arrebatadora sobre família, traição, e amor. Um filme sobre a força das circunstâncias na formação de uma pessoa, através dos olhos de Michael Corleone(que é o verdadeiro personagem principal do filme, onde todas as atenções podem estar voltadas para a excelente atuação de Brando, mas este é na verdade o show de Pacino), que sempre fez de tudo para fugir do caminho do crime talhado pela sua família, mas que é tragado e consumido pelo seu inevitável “destino”. Como o patriarca, “o Padrinho” da Cosa Nostra, Vito Corleone, não há muito mais para falar do desempenho de Marlon Brando, ele parece nem se esforçar, como se fosse fácil… Simplesmente inacreditável. Al Pacino parece que nasceu para a vocação que exerce já faz 50 anos, o ator some completamente no papel. Então, falando tecnicamente sobre o elenco, visual, direção, etc… É um longa impecável. Mas assistindo já com um certo distanciamento de sua Era, por vezes soa um tanto cansado. Claro que é natural que o ritmo de filmes mais antigos pareça mais lento para um público mais jovem, mas existem certas cenas que eles simplesmente poderiam ter diminuído substancialmente, ao meu ver. No geral, o ritmo do filme é muito bom, principalmente no terceiro ato, porém se tivessem tirado uns 15 minutos seria perfeito. Outro problema é o excesso de personagens caricatos demais, de uma nota só, no núcleo principal, o Sonny de James Caan é sem dúvidas carismático, mas ele começa a ficar muito repetitivo com o passar do tempo. As personagens femininas, Kay e Connie, também são interpretadas por atrizes competentes, porém o roteiro não dá muito à elas, as fazendo apenas de meros recursos do argumento para mover a trama de um ponto ao outro e garantir um nível mais pessoal ao filme, mas no geral, são personagens unidimensionais que não fariam falta. As cenas em Las Vegas soam um tanto deslocadas do resto do filme, em sua totalidade e encenação. De resto, é claro que “O Padrinho” é um ótimo filme de máfia, com momentos inesquecíveis e atuações espetaculares, mas acredito que sua enorme fama o beneficiou na mesma medida em que o prejudicou, porque não tem como ir vê-lo sem enormes expectativas. É um grande filme, porém falho pontualmente, sua conclusão é satisfatória, mas me deixou com sentimentos conflitantes demais depois para que eu efetivamente possa chamá-lo de uma Obra-prima. Enfim, um filme obrigatório para qualquer pessoa pela sua imensa importância, que também só denota as qualidades de seu sucessor(na minha opinião, um filme mais conciso), bem como o fato de que alguns filmes podem receber elogios demais para o seu próprio bem….

Fotos

Ele Al Pacino
Al Pacino
ameaça ao Brandi
ator ameaça Brandi
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Cenas do Poderoso chefão
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batismo
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Poderoso Chefão
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Cena poderoso chefão
O Poderoso Chefão
o épico o poderoso chefão
O Poderoso Chefão o épico
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Lucas Campelo
enterro
o enterro
O Poderoso Chefão 1
o poderoso chefão filme 1972 1
O poderoso Chefão 1972 - 2
o poderoso chefão filme 1972 -2
o poderoso chefão - 3
o poderoso chefão filme 1972 – 3
poderoso chefão - 4
o poderoso chefão filme 1972 -4
poderoso chefão 5
o poderoso chefão filme-1972- 5
bastidores 1
Foto dos Bastidores
Bastidores 2
os bastidores
atentado coppóla
Coppóla bastidores do atentado
Elenco
Elenco do poderoso chefão se reencontra

Referências Winkipédia, IMDb, além referências no site Imagoi