Paraíso Tropical

Abertura da Novela

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Paraíso Tropical é uma telenovela brasileira criada e transmitida pela Rede Globo no horário das 21 horas de 5 de março a 28 de setembro de 2007, em 179 capítulos, passando no lugar de Páginas da Vida, e sendo substituída por Duas Caras. Foi a 69ª “novela das oito” transmitida pela emissora. Escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares com a ajuda de Ângela Carneiro, João Ximenes Braga, Maria Helena Nascimento, Nelson Nadotti, Sérgio Marques e Marília Garcia, e dirigida por Amora Mautner, Roberto Vaz, Maria de Médicis e Cristiano Marques, com direção geral de José Luiz Villamarim e Dennis Carvalho, e direção de núcleo de Dennis Carvalho.
Teve as participações de Alessandra Negrini, Fábio Assunção, Tony Ramos, Glória Pires, Wagner Moura, Camila Pitanga, Marcello Antony Vera Holtz.
A trama foi indicada ao Emmy Internacional 2008 na nova categoria de melhor telenovela.

Informação Geral

Formato – Telenovela
Gênero – Melodrama
Duração – 60 minutos
Criador(es) – Gilberto Braga / Ricardo Linhares
País de origem – Brasil
Idioma original – Português
Diretor(es) – Dennis Carvalho
Tema de abertura – “Sábado em Copacabana”, Maria Bethânia
Emissora original – Rede Globo
Formato de exibição – 1080i (HDTV) (arquivo) / 480i (SDTV) (exibição)
Transmissão original – 5 de março – 28 de setembro de 2007
Episódios – 179

Enredo

Antenor Cavalcanti é um empresário muito rico e poderoso, calculista, filho de um ex-presidiário malandro, Belisário, de quem só quer distância. Perdeu seu único filho, Marcelo, quando este tinha dezesseis anos. Vê no filho de seu caseiro Nereu, o jovem Daniel Bastos, o possível herdeiro de suas empresas. Casado com Ana Luísa, Antenor tem uma amante, a bela Fabiana, advogada do Grupo Cavalcanti. Ele ainda se envolve com outras mulheres. Antenor decide expandir seus negócios. Ele agora pretende também atuar no ramo de resorts. O ambicioso Olavo, resolve lutar pelo posto de herdeiro do patrão e conquistar tal posição a qualquer preço. Seu principal obstáculo está em Daniel, rapaz de excelente caráter, que, além de bonito e charmoso, é inteligente e competente. Numa viagem à Bahia, para fechar a compra de um belíssimo terreno à beira-mar para o primeiro resort do Grupo, Daniel conhece e se apaixona por Paula Viana, gerente de uma pequena e charmosa pousada. O casal planejará ser feliz em alguma pousada do Nordeste, trabalhando sem se estressar muito, mas eis que surge Olavo, disposto a qualquer coisa para não deixar que o poder no Grupo Cavalcanti caia nas mãos do filho de um empregado. E, assim, seus golpes levarão à separação de Daniel e Paula.
Paula é filha da cafetina Amélia. Esta comanda um bordel no resort baiano, onde trabalham várias ‘meninas’, como Bebel. Com um certo desvio de caráter, mas sempre exuberante, ela se diz com muita “catiguria“. Levada para o calçadão de Copacabana pelo cafetão Jáder, Bebel conhecerá o homem de sua vida: Olavo, e, juntos, os dois serão capazes de qualquer coisa. Apesar disso, Bebel tem bom coração, e fará tudo por Olavo porque realmente ama ele, mesmo ele sendo mau-caráter, muito cruel e perverso.
Até as vésperas do falecimento de Amélia, Paula acreditava ser sua filha com um cliente desconhecido de sua mãe, entretanto descobre que tem outra filiação. Já divorciada de Daniel, Paula parte para o Rio de Janeiro em busca de suas raízes, mais precisamente de Isidoro, o avô que não sabia ter. Ela ainda não descobriu, mas tem uma irmã gêmea idêntica; e uma não sabe da existência da outra. Antes de reencontrar sua amada, Daniel vai se deparar com Taís Grimaldi, idêntica a Paula. Carreirista e tão ambiciosa quanto Olavo, Taís vive na periferia da sociedade carioca, mendigando convites e notinhas com seu nome em colunas sociais e aplicando golpes no high society. E será ela o principal algoz da própria irmã. Taís é uma mulher fútil, mau-caráter, mentirosa e é capaz de tudo por dinheiro. Paula, sua irmã, é o total oposto.
Já os moradores de Copacabana estão, de alguma forma, ligados à rede hoteleira de Antenor. Entre eles, o quase quarentão Cássio, um tipo bem carioca, sempre de bem com a vida, mas que nunca quis um relacionamento sério com Lúcia, com quem teve um filho no passado que ele nem conhecia, Mateus. Lúcia é filha do jornalista Clemente e da professora Hermínia, seus maiores conselheiros. Sua personalidade forte e determinada, vai conquistar o frio Antenor, que se apaixonará de verdade por ela.
Outra ilustre moradora de Copacabana é Marion Novaes, mãe de Olavo e Ivan, um bad-boy desajustadoPromoter fútil, cínica, divertida, chique e esnobe, ambiciona fazer parte do glamouroso mundo da alta sociedade carioca. Para chegar lá, encontrou um atalho: produz eventos nos melhores hotéis da cidade. Marion procura as amizades necessárias para que as portas se abram. Bajula do jeito que pode as mulheres ricas e famosas, como a frágil Ana Luísa.
O Edifício Copamar agita o bairro. É lá que mora a família de Heitor Schneider. Sua mulher, a frívola Neli, deseja muito trocar o Copamar por um apartamento em um endereço mais nobre, num bairro como o Leblon, por exemplo. Despreza Umberto, namorado de sua filha mais velha, Joana, porque é garçom, mas investe pesado no romance da mais nova, Camila, com Fred, um jovem executivo paulistano que veio trabalhar no Grupo Cavalcanti, mais precisamente, no lugar de Heitor.
Mas o que agita o Copamar são as homéricas brigas entre Virgínia Batista e Iracema Brandão, a síndica moralista do prédio, que ela muito se orgulha de ter “posto nos eixos”. Com seu espírito de liderança e valores bastante convencionais, Iracema valorizou o edifício, outrora parcialmente mal frequentado. Virgínia é madrasta de Antenor, e apesar de já ter passado dos 60, tem o corpo em plena forma, sendo invejada por muitas mulheres da sociedade. Ninguém sabe porque se odeiam. As duas vão bater de frente a partir do momento em que Virgínia for morar no prédio.
Após Taís e Olavo armarem muitas ciladas para separar Paula e Daniel, os dois se casam e a gêmea má sequestra a irmã no dia do matrimônio. Taís e seu amante e cúmplice, Ivan, atiram Paula no oceano, forjam um acidente no mar, e Taís se coloca no lugar de Paula. Porém, a gêmea boa é resgatada por Olavo, que a interna num hospício, e tenta mantê-la sempre dopada. O vilão descobre a farsa de Taís, e passa a chantageá-la para que ela faça Daniel assinar documentos, que podem ser usados para que Olavo abra uma conta no exterior com o nome do rival, e para lá, desvia dinheiro da empresa de Antenor. Daniel é acusado do crime, e ainda descobre que está morando com Taís. Ele resgata Paula, que volta ao Rio de Janeiro fingindo ser a irmã.
Desmascarada, Taís chega a ser abandonada e agredida por Ivan. A vilã planeja fugir do Brasil, mas acaba assassinada misteriosamente na casa de Daniel e Paula, que chega a ser presa, acusada da morte de Taís. Olavo e Bebel planejam um golpe contra Antenor. A prostituta engravida do amante, seduz Antenor e mente que está grávida do empresário. Ele se casa com ela, e se afasta de Lúcia, sem saber que ela espera um filho dele. No último capítulo, Olavo é desmascarado por Daniel e morre após levar um tiro de Ivan, ao confessar que matou Taís, afinal, a vilã lhe chantageara: ou Olavo lhe dava dinheiro, ou ela revelava que Ivan era filho de Antenor, e que ele pretendia matar todos os herdeiros do milionário.

Fim da trama

Ivan leva um tiro de Olavo também, e acaba falecendo nos braços do pai. Marion torna-se camelô; Antenor e Lúcia fazem as pazes e Paula e Daniel têm duas filhas gêmeas. Bebel é presa e condenada a um ano de prisão pela falsificação do DNA, e ao sofrer e se prostituir na cadeia, ela sai de lá e, após cumprir pena, conhece um deputado federal. Bebel casa-se com ele por interesse no dinheiro e vai para Brasília. Lá ela vira assessora parlamentar, roubando muitos euros, dólares e reais, além de se tornar amante de diversos políticos milionários e ela passa a ter vida de rainha e posa nua para várias revistas, sem jamais esquecer de Olavo e do aborto que sofreu na cadeia.

Produção

A obra teve título inicialmente de Copacabana. Ambientada no Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana, a telenovela é a quarta colaboração entre o ator Fábio Assunção e o roteirista Gilberto Braga e apresenta a atriz Alessandra Negrini, pela primeira vez, como personagem principal de uma telenovela do horário nobre. Vale salientar que Alessandra já fez uma protagonista, mas não no horário nobre; foi na novela Meu Bem Querer, do mesmo autor (Ricardo Linhares). Durante boa parte do início de sua produção, a telenovela foi conhecida como Folhetim, em referência à música homônima de Chico Buarque que fala sutilmente sobre prostituição, e Copacabana, citando o bairro homônimo, cenário da vindoura produção. O título acabou sendo modificado para Paraíso Tropical. O esporte windsurf, utilizado por Gilberto Braga em Água Viva, voltou a ser explorado nesta novela.
Apesar de tratar de um tema forte, a prostituição no Rio de Janeiro, o autor Gilberto Braga minimizou a expectativa: “Cabe a nós, os criadores, encontrar um equilíbrio entre o que precisamos mostrar para contar a história e o que o telespectador médio está preparado para ver sem se chocar”, disse ele. Gilberto Braga e Ricardo Linhares — dois cinéfilos que estão em seu quinto trabalho juntos — dizem que não houve uma inspiração literária direta para a criação de Paraíso Tropical, mas em geral sempre bebem na fonte de Balzac e dos filmes americanos dos anos 1940 a 60. Marca registrada em quase todas as suas tramas, o autor Gilberto Braga também usou o mistério “Quem matou?” em Paraíso Tropical. No capítulo de 30 de agosto de 2007, a vilã Taís é misteriosamente assassinada. O mistério durou quase 1 mês e no fim se descobre que o assassino foi Olavo (Wagner Moura). A primeira novela a ser inteiramente gravada e masterizada em alta definição foi Paraíso Tropical e não Duas Caras. A diferença é que Duas Caras foi a primeira novela a ser transmitida em HDParaíso Tropical foi preparada para o sinal digital em filmagem, cenário, maquiagem, iluminação, edição, mas o sinal foi adiado em 3 meses e só entrou no ar 2 dias depois do término da novela. Paraíso Tropical nunca foi exibida, mas está arquivada inteiramente em HD e no formato Widescreen na Rede Globo.

Elenco da Novela

Escolha do elenco

Malu Mader e Gilberto Braga iriam trabalhar pela oitava vez nessa telenovela, mas isso acabou não acontecendo. O autor declarou que essa foi uma das novelas que ele criou a trama sem pensar nos seus atores favoritos, o contrário do que ele fez com outras de suas novelas, e não viu nenhum papel que se adequasse a Malu. A atriz Cláudia Abreu iria interpretar as gêmeas Paula e Taís, mas, devido ao fato de ter ficado grávida pouco após o convite, teve de abdicar do papel. Várias atrizes foram cotadas para substituí-la porém, o papel acabou ficando com Alessandra Negrini. Com a escolha da atriz, as personagens tiveram seus nomes mudados para “Paula” e “Taís”. Quando o nome de Alessandra Negrini foi apresentado a Gilberto Braga como sugestão para substituir Cláudia Abreu, o autor afirmou não ter dúvidas quanto a competência da atriz para os papéis. Chegou a afirmar que não tinha escrito para ela, mas que as personagens foram feitas para ela, tamanha sua satisfação com o desempenho da atriz. Dennis Carvalho, o diretor da novela, também era só elogios à moça. Gilberto confessou que preferia vê-la como Paula.
Em entrevista ao jornal O Globo, o autor Gilberto Braga declarou que o ator Selton Mello foi a primeira opção para o vilão Olavo, só que Selton preferiu fazer cinema e o diretor, Dennis Carvalho, escalou Wagner Moura. Gilberto também disse que Antônio Fagundes foi a primeira opção para o personagem Antenor, mas devido à sua participação em Carga Pesada, Antônio não chegou a ser cotado para o papel. A prostituta Bebel seria vivida por Mariana Ximenes, que recusou o papel, alegando estar cansada de emendar trabalhos na TV. Camila Pitanga assumiu a personagem. No entanto, a atriz fez uma participação na trama durante os últimos capítulos. A atriz Joana Fomm viveria a personagem Marion Novais, mãe de Olavo e Ivan, porém a atriz teve que deixar o elenco por problemas de saúde, sendo então substituída por Vera Holtz, a convite do autor Gilberto Braga. Carmem Verônica fez uma participação em Paraíso Tropical como Mary Montilla, mesma personagem que interpretou em Belíssima. É a primeira vez que uma personagem aparece em duas novelas de autores diferentes. Trata-se de uma homenagem de Gilberto Braga ao grande amigo Sílvio de Abreu. Paraíso Tropical marcava o retorno de Daisy Lúcidi as novelas depois de 31 anos longe da televisão, quando fez parte do elenco de O Casarão, em 1976.

Cenas da Novela

Gravações

O cenário nordestino foi bem explorado nos primeiros momentos da trama. Gravadas nas cidade baianas de Itacaré, Porto Seguro, Trancoso, Arraial D’Ajuda e Ilhéus, além de Porto de Galinhas, em Pernambuco, as cenas ocupam os onze capítulos iniciais e retratam a fictícia cidade de Marapuã, na Bahia. Diferente de Celebridade, em que o núcleo popular morava no bairro do Andaraí, na zona norte carioca, Paraíso Tropical reúne os personagens, independente da condição financeira, em Copacabana, no Rio.

A Globo recriou em cidade cenográfica um trecho da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, principal cenário de Paraíso Tropical, que explorou o turismo sexual. Na verdade, a Globo criou uma praia virtual. Segundo Dennis Carvalho, diretor-geral da novela, foram construídos no Projac a fachada do hotel do personagem de Tony Ramos, uma calçada igual à da avenida Atlântica e uma pista da via. Inúmeras ações da novela se deram nessa calçada. A grande novidade é que a Globo inseriu o restante da paisagem de Copacabana (a outra pista, o calçadão, a areia e o mar) em computador. Ou seja, cenas de Paraíso Tropical foram gravadas em cidade cenográfica, mas tiveram ao fundo a paisagem verdadeira de Copacabana, como se tudo estivesse realmente ocorrendo na badalada praia carioca. “A novela terá muitas cenas em Copacabana e não dá para gravar na praia toda semana e parar o trânsito. A solução foi recriar a praia em cidade cenográfica e inserir parte dela virtualmente”, disse Carvalho na época.

Elenco

  • Othon Bastos – Isidoro Grimaldi
  • Guilhermina Guinle – Alice Sampaio
  • Débora Duarte – Hermínia Vilela
  • Reginaldo Faria – Clemente Vilela
  • Luli Miller – Gilda Batista
  • Otávio Müller – Cupertino Vidal (Vidal)
  • Marcelo Valle – Sérgio Otávio
  • Chico Diaz – Jader
  • Roberta Rodrigues – Eloísa
  • Flávio Bauraqui – Evaldo
  • José Augusto Branco – Nereu Bastos
  • Daisy Lúcidi – Iracema Brandão
  • Edwin Luisi – Lutero Sampaio
  • Lidi Lisboa – Tatiana
  • Jonathan Haagensen – Cláudio Ferreira
  • Roberto Maya – Xavier
  • Erika Mader – Susana Vidal (Susaninha)
  • Patrícia Naves – Sheyla
  • Larissa Queiroz – Rita
  • Raquel Parpnelli – Úrsula
  • Maria Eduarda de Carvalho – Odete
  • Antônia Fontenelle – Laura
  • Ildi Silva – Yvone
  • Francisco Nagem  – Cerqueira
  • Thaís Garayp – Zoraide
  • Yaçanã Martins – Otília
  • Nildo Parente – Pacífico
  • Flávia Pyramo – Wilma
  • Vitor Novello  – José Luís Grimaldi (Zé Luís)
  • Thávyne Ferrari – Márcia Maria Brandão Martelli
  • Dudu Cury – Eduardo

Participações especiais

  • Susana Vieira – Amélia Viana
  • Isis Valverde – Telma Linhares
  • Renée de Vielmond – Ana Luísa Cavalcanti
  • Rodrigo Veronese – Lucas Aboim
  • Maria Fernanda Cândido – Fabiana
  • Mariana Ximenes – Sônia
  • Deborah Secco – Betina Monteiro
  • Mateus Solano – André Jaime
  • Sérgio Marone – Umberto
  • Victor Fasano – Davi
  • Ângela Vieira – Cleonice
  • Maria Padilha – Marisa
  • Paulo Betti – Lucena
  • Cristina Galvão – Mercedes
  • Leopoldo Pacheco – Solano
  • Ernani Moraes – Delegado Hélio
  • Caio Junqueira – Romeu
  • André Gonçalves – Almir
  • Julio Rocha – Wagner Alencar
  • Rosamaria Murtinho – Dolores
  • Joana Fomm – Dorita
  • Oscar Magrini – Wanderley
  • Otávio Augusto – Osvaldo
  • Carmem Verônica – Mary Montilla
  • Ada Chaseliov – Guiomar
  • Adriano Garib – Péricles
  • Alexandre Zacchia – Pimentel
  • Aline Fanju – Priscila
  • Ana Cecília Costa -Valderez
  • Ângela Rebello – Elvira
  • Carlo Briani – Evaristo
  • Cláudia Provedel – Dilma
  • Daniela Galli – Diana
  • Débora Nascimento – Elisa
  • Dedina Bernardelli – Helena
  • Dennis Carvalho – Senador Luís Fernando Cardoso
  • Ed Oliveira – Valdir
  • Guilherme Piva – Ismael
  • Gustavo Ottoni – Guedes
  • Íris Nascimento – Creuza
  • Jaime Leibovitch – Souza
  • Jitman Vibranovski – Amândio
  • Karina Mello – Cibele
  • Lauro Góes – Paulo
  • Lúcio Mauro – Veloso
  • Ludoval Campos – Raul
  • Luiz Magnelli  – Miguel
  • Luiz Serra – Antônio Pinheiro
  • Márcio Vito – Jarbas
  • Mila Moreira – Márcia Marilu
  • Monique Lafond – Tereza
  • Nelson Diniz – Delegado Silveira
  • Paulo Carvalho – Lobato
  • Suzana Pires – Isaura
  • Paulo Hesse – Laranjeira
  • Priscila Camargo – Dora Navarro
  • Regina Remencius – Amanda
  • Ricardo Pavão – Bilac
  • Rodrigo Pandolfo – Felipe
  • Rodrigo Penna – Mariano
  • Rogéria – Carolina
  • Thelmo Fernandes – Toninho
  • Thelma Reston – Edith
  • Walney Costa – Uchoa
  • Zéu Britto – Elias
  • Marcelo Laham – Hugo
  • Marcos Otávio – William
  • Fábio Nascimento – Luciano
  • Sandro Ximenez – Carlinhos
  • Nívea Helen – Cristina

Classificação etária e críticas

A classificação da novela era inicialmente para maiores de 14 anos, devido às inúmeras cenas de sexo exibidas nos primeiros capítulos, que na maioria das vezes se passavam no prostíbulo. Depois de uma pesquisa, concluiu-se que o público não estava gostando de tanto erotismo na novela e o autor da trama resolveu suavizá-la mas, mesmo assim, a novela continuou classificada como imprópria para menores de 14 anos. A trama mostrou diversas cenas de seminudez feminina: Camila Pitanga, Isis Valverde, Lidi Lisboa, Juliana Didone, Fernanda Machado, Deborah Secco e Alessandra Negrini (como Taís) apareceram diversas vezes só com a roupa de baixo, mas a Globo não recorreu da decisão e a classificação não alterou o horário, podendo a novela ser reexibida no Vale a Pena Ver de Novo, desde que a emissora adapte a classificação indicativa para “não recomendada para menores de 10 anos”.

Entrevista de Glória Pires

Audiência

Seu primeiro capítulo marcou 41 pontos, medidos pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE). Em um mês de exibição, Paraíso Tropical marcava médias de menos da meta de 40 pontos, o que fez com que a emissora iniciasse muito antes do previsto uma pesquisa entre as donas-de-casa para avaliar a telenovela. No capítulo 154, exibido em 30 de agosto de 2007, a trama marcou 46 pontos e picos de 50, com 70% de participação. No capítulo, a personagem Taís aparece morta, e criando um mistério que duraria até o fim da trama. Seu último capítulo registou média de 56 pontos, picos de 61 e participação de 80%, superando Páginas da Vida, que finalizou com 53. Teve média geral de 42,8 pontos.

Repercussão

Casseta & Planeta, Urgente!, satirizava a novela como Abismo Tropical pelos baixos índices de audiência nos primeiros meses da novela. A Globo reclamou e o título acabou sendo mudado para Paraíso do Bilau. Durante uma semana, a sátira foi rebatizada de PANraíso Tropical, devido aos Jogos Pan-Americanos de 2007, sediados no Rio de Janeiro.

Prêmios

A trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares foi indicada a receber vários prêmios. Eles estão listados abaixo:

Troféu Imprensa 2008

  • Melhor Novela – Paraíso Tropical (empate com Vidas Opostas)
  • Melhor Ator – Wagner Moura
  • Melhor Atriz – Camila Pitanga
  • Revelação do Ano – Gustavo Leão

Prêmio Tudo de Bom – Jornal “O Dia”

  • Melhor Atriz – Camila Pitanga
    Melhor Ator – Wagner Moura

Prêmio Qualidade Brasil SP

  • Melhor Novela – Paraíso Tropical
  • Melhor Autor – Gilberto Braga e Ricardo Linhares
  • Melhor Direção – Dennis Carvalho
  • Melhor Atriz – Camila Pitanga
  • Melhor Ator – Wagner Moura
  • Melhor Atriz Coadjuvante – Vera Holtz
  • Melhor Ator Coadjuvante – Empate entre Bruno Gagliasso e Chico Diaz

II Prêmio Extra de Televisão

  • Melhor Novela – Paraíso Tropical
  • Melhor Atriz – Camila Pitanga
  • Melhor Ator – Wagner Moura
  • Revelação Masculina – Gustavo Leão
  • Melhor Ator Mirim – Vitor Novello
  • Melhor Maquiagem – Carmen Bastos e Fernando Torquatto
  • Melhor Tema de Novela – “Cabide”, Mart’Nália
  • Melhor Figurino – Helena Gastal e Natália Duran

Top Of Business

  • Rodrigo Veronese

10º Prêmio Contigo!

  • Melhor Novela – Paraíso Tropical
  • Melhor Autor – Gilberto Braga e Ricardo Linhares
  • Melhor Diretor – Dennis Carvalho e José Luiz Villamarim
  • Melhor Ator – Wagner Moura
  • Melhor Atriz – Camila Pitanga
  • Melhor Ator Coadjuvante – Chico Diaz
  • Melhor Par Romântico – Bebel e Olavo (Camila Pitanga e Wagner Moura)

Troféu APCA (2007)

  • Melhor Novela – Paraíso Tropical
  • Melhor Atriz – Camila Pitanga (empatada com Jussara Freire por Vidas Opostas)
  • Melhor Ator – Wagner Moura (empatado com Marcelo Serrado por Vidas Opostas e Mandrake)

Personalidade do Ano – ISTOÉ Gente

  • Dramaturgia – Gilberto Braga
  • Televisão – Glória Pires

Prêmio QUEM

  • Melhor Autor – Gilberto Braga e Ricardo Linhares
  • Melhor Atriz – Camila Pitanga
  • Melhor Ator – Wagner Moura

Pop Tevê – UOL

  • Melhor Novela – Paraíso Tropical
  • Melhor Atriz – Camila Pitanga
  • Melhor Ator – Wagner Moura
  • Atriz Revelação – Patrícia Werneck

Melhores do Ano – Domingão do Faustão

  • Ator Revelação – Gustavo Leão
  • Atriz Coadjuvante – Fernanda Machado
  • Melhor Ator Coadjuvante – Bruno Gagliasso
  • Melhor Música de Novela – “Carvão”, Ana Carolina
  • Melhor Atriz – Camila Pitanga
  • Melhor Ator – Wagner Moura

Troféu Internet

  • Melhor Novela – Paraíso Tropical
  • Melhor Ator – Wagner Moura
  • Melhor Atriz – Camila Pitanga

Prêmio Master – Jornal dos Clubes

  • Daisy Lúcidi

Minha Novela

  • Melhor Atriz (Jurí Popular) – Alessandra Negrini
  • Melhor Atriz (Jurí Crítico) – Alessandra Negrini
  • A Mais Gostosa – Alessandra Negrini , por Paraíso Tropical

Músicas

O tema de abertura inicialmente seria Sábado em Copacabana, entoado por Maria Bethânia especialmente para a vinheta da novela, mas a Globo, em certo momento, chegou a cogitar ter como tema de abertura a música “Olha”, na voz de Chico Buarque e Erasmo Carlos, num ritmo de bossa nova. No fim, o tema de abertura acabou sendo mesmo “Sábado em Copacabana” e “Olha” tornou-se o principal tema romântico da produção, servido de fundo para o casal Paula e Daniel.

“Não Enche”, na voz de Caetano Veloso, já havia sido utilizado por Gilberto Braga em outra trama, a minissérie Labirinto, em 1998. Em Paraíso Tropical, a mesma serve como tema da personagem Bebel.

Trilha sonora nacional

Capa: Alessandra Negrini e Fábio Assunção

  1. Carvão” – Ana Carolina (tema de Lucas e Ana Luísa)
  2. Impossível Acreditar Que Perdi Você” – Toni Platão (tema de Joana)
  3. Ruas de Outono” – Gal Costa (tema de Lúcia)
  4. Samba do Avião” – Milton Nascimento (tema de locação: Copacabana)
  5. “Você Não Sabe Amar” – Nana Caymmi (tema de Cássio)
  6. Você Vai Ver” – Miúcha (tema de Dinorá e Gustavo)
  7. Sábado Em Copacabana” – Maria Bethânia (tema de abertura)
  8. Olha” – Erasmo Carlos e Chico Buarque (tema de Paula e Daniel)
  9. Cabide” – Mart’nália (tema de Ivan)
  10. Não Enche” – Caetano Veloso (tema de Bebel)
  11. Difícil” – Marina Lima (tema de Bebel e Olavo)
  12. Espatódea” – Nando Reis (tema de Camila e Fred)
  13. Existe Um Céu” – Simone (tema de Fabiana)
  14. Preciso Dizer Que Te Amo” – Cazuza e Bebel Gilberto (tema de Camila e Mateus)
  15. É Com Esse Que Eu Vou” – Elis Regina (tema de locação: Copamar), (tema de chamadas e vinhetas de intervalo)
  16. Vatapá” – Danilo Caymmi (tema de locação: Marapuã)
  17. Alcazar” (Instrumental) – Roger Henri

Trilha sonora internacional

Capa: Camila Pitanga

  1. You Give Me Something” – James Morrison
  2. “Last Request” – Paolo Nuttini (tema geral)
  3. P.D.A. (We Just Don’t Care)” – John Legend (tema de locação: Copacabana)
  4. Have You Ever Seen The Rain?” – Rod Stewart (tema de Dinorá e Gustavo)
  5. Without You” – Harry Nilsson (tema de Paula e Daniel)
  6. Me And Mrs. Jones” – Michael Bublé (tema de Camila e Mateus)
  7. Since I Fell For You” – Gladys Knight (tema geral)
  8. You Go To My Head” – Michael Bolton (tema de Lúcia e Cássio)
  9. “Summerwind” – Madeleine Peyroux
  10. Mon Manége à Moi (Tu Me Fais Tourner La Tête)” – Etienne Daho (tema de Bebel e Olavo)
  11. Chaya Chaya” – Nukleouz & DJ Seduction
  12. The Thrill Is Gone” – B.B. King (tema de Taís)
  13. “‘Breezin‘ ” – George Benson & Al Jarreau (tema de locação: Copacabana)
  14. The Man I Love” – Caetano Veloso (tema de Joana)
  15. So Many Stars” – Sérgio Mendes & Brasil ’66
  16. Dream Dancing” – Ella Fitzgerald
  17. I’m Sorry” – Brenda Lee (tema de Heitor)
  18. Vida Mía” – Nora Rocca

Fotos da Novela

Paraíso Tropical
Wagner Moura e Camila Pitanga – Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Camila Pitanga e Wagner Moura – Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Dublê e Alessandra Negrini na novela Paraíso tropical
Paraíso Tropical
Bebel – Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Paulo Vilhena e Patrícia Werneck – Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Jonathan Haagensen e Elenco Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Olavo ( Wagner Moura ) – ( Bruno Gagliasso ) – Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Fabio Assunção – Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Cenas de Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Alessandra Negrini e Fábio Assunção – Cenas de Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Bruno Gagliasso e Camila Pitanga – Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Patrícia Wenerck – Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Carlos Casagrande – Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Olavo – Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Fábio Assunção e Alessandra Negrini em Cenas da novela Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Gustavo Leão – Marcello Antony – Tony Ramos – Débora Duarte – Elenco da novela Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Fábio Assunção e Alessandra Negrini na novela Paraíso tropical
Paraíso Tropical
Wagner Moura e Camila Pitanga -Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Camila Pitanga – Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Fernanda Machado – Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Alice (Guilhermina Guinle) – Paraíso Tropical

Referências: WikipédiaImdb e busca do site Imagoi.