Richard Pryor

Inicio de Vida

Pryor nasceu em Peoria, Illinois, cresceu em um bordel administrado por sua avó, Marie Carter, onde sua mãe alcoólatra, Gertrude L., era prostituta. Seu pai, LeRoy “Buck Carter” Pryor, foi um ex-boxeador, vigarista e cafetão . Ele foi abandonada pelo seus pais quando tinha 10 anos e então, Pryor foi criado por Marie, uma mulher alta e violenta que agredia ele por qualquer uma de suas excentricidades. Pryor foi um dos quatro filhos criados no bordel de sua avó. Ele foi abusado sexualmente aos sete anos, e expulso da escola aos 14 anos. Enquanto estava em Peoria, ele se tornou um maçom de Prince Hall em uma loja local.

Pryor serviu no Exército dos EUA de 1958 a 1960, mas passou praticamente todo o período em uma prisão do exército. De acordo com um perfil de 1999 sobre Pryor no The New Yorker , Pryor foi preso por um incidente ocorrido no momento que ele estava servindo na Alemanha Ocidental . O motivo foi uma desavença com um soldado branco que se divertiu com as cenas de carga racial do filme Imitation of Life de Douglas Sirk , Pryor e junto com outros soldados negros o espancaram e o esfaquearam, embora não mortalmente.

Carreira

1960

Em 1963, Pryor foi embora para Nova York e começou a se apresentar regularmente em clubes ao lado de artistas como Bob Dylan e Woody Allen . Em suas primeiras noites, ele fez abertura para a cantora e pianista Nina Simone no Village Gate de Nova York . Simone lembra do surto de ansiedade de desempenho de Pryor naquela noite.

Inspirado por Bill Cosby , Pryor iniciou como um quadro mediano , com material menos polêmico do que o que estava por vir. Ele começou a aparecer regularmente em programas de variedades na televisão , como The Ed Sullivan Show , The Merv Griffin Show e The Tonight Show Starring Johnny Carson . Sua popularidade aumentou e o levou ao sucesso como comediante em Las Vegas .

Em 1967, Pryor teve o que descreveu em sua autobiografia Pryor Convictions (1995) como uma ” epifania “. Ele subiu no palco do Aladdin Hotel em Las Vegas, encarou a multidão com ingressos esgotados, exclamou no microfone: “Que porra estou fazendo aqui!?”, e saiu do palco. Depois disso, Pryor começou a utilizar varios palavrões em suas apresentações , incluindo a palavra nigger . Sua primeira gravação de comédia, o lançamento de estreia homônimo de 1968 pelo selo Dove/Reprise , captura esse período específico, acompanhando a evolução da rotina de Pryor. Nessa época, seus pais faleceram – sua mãe em 1967 e seu pai em 1968.

1970

No ano de 1970, Pryor se escreveu para programas de televisão como Sanford and Son , The Flip Wilson Show e um especial de Lily Tomlin de 1973 , pelo qual ele dividiu um prêmio Emmy . Durante este período, Pryor tentou se insirir na televisão convencional. Ele apareceu em vários filmes, incluindo Lady Sings the Blues (1972), The Mack (1973), Uptown Saturday Night (1974), Silver Streak (1976), Car Wash (1976), Bingo Long Traveling All-Stars & Motor Kings ( 1976), Qual é o caminho para cima? (1977), Relâmpago Greased (1977),Blue Collar (1978) e The Muppet Movie (1979).

Pryor assinou com a gravadora independente voltada para a comédia Laff Records em 1970 e, em 1971, gravou seu segundo álbum, Craps (After Hours) . Dois anos após, Pryor, ainda era relativamente desconhecido, apareceu no documentário Wattstax (1972), no qual argumentou sobre os absurdos trágico-cômicos das relações raciais em Watts e nos Estados Unidos. Pouco tempo depois, Pryor foi atrás de um contrato com uma gravadora maior e assinou com a Stax Records em 1973. Quando seu terceiro álbum inovador, That Nigger’s Crazy(1974), foi lançado, Laff, que contestou a propriedade dos direitos de gravação de Pryor, quase conseguiu uma liminar para impedir que o álbum fosse vendido. As negociações levaram à liberação de Pryor de seu contrato com Laff. Em troca desse acordo, Laff foi autorizado a lançar material inédito, gravado entre 1968 e 1973, à vontade. That Nigger’s Crazy foi um sucesso comercial e alvo de crítica; acabou sendo certificado ouro pela RIAA e ganhou o prêmio Grammy de Melhor Álbum de Comédia no Grammy Awards de 1975 .

Por causa de uma batalha legal, a Stax teve que fechar brevemente suas portas. Nessa época, Pryor voltou para a Reprise / Warner Bros. Records , que relançou That Nigger’s Crazy , imediatamente após …Is It Something I Said? , seu primeiro álbum com sua nova gravadora. Como That Nigger’s Crazy , o álbum foi um sucesso de crítica; acabou sendo certificado como platina pela RIAA e ganhou o prêmio Grammy de Melhor Gravação de Comédia no Grammy Awards de 1976 .

O lançamento de Pryor em 1976, Bicentennial Nigger , continuou sua seqüência de sucesso. Tornou-se seu terceiro álbum de ouro consecutivo e ele conquistou seu terceiro Grammy consecutivo de Melhor Gravação de Comédia para o álbum em 1977. Com cada álbum de sucesso que Pryor gravou para a Warner , Laff publicou um álbum de material mais antigo para capitalizar crescente fama de Pryor. Ele também co-escreveu Blazing Saddles (1974), dirigido por Mel Brooks e estrelado por Gene Wilder . Pryor seria protagonista de Bart, mas o estúdio de produção do filme não o segurou, e Mel Brooks escolheu Cleavon Little em seu lugar.

Em 1975, Pryor foi apresentador convidado da primeira temporada do Saturday Night Live ( SNL ) e o primeiro negro a apresentar o programa. Sua namorada de longa data, atriz e apresentadora de talk show Kathrine McKee, fez uma breve aparição como convidada de Pryor no SNL . Um dos destaques da noite foi a polêmica esquete de “associação de palavras” com Chevy Chase . Futuramente, ele faria seu próprio programa de variedades, The Richard Pryor Show , que estreou na NBCem 1977. O programa foi cancelado após apenas quatro episódios, porque o público da televisão não respondeu bem ao polêmico assunto de seu programa, e Pryor não estava a vontade para alterar seu material para os censores da rede. Durante a série de curta duração, ele retratou o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, alterou as cantina de Star Wars Mos Eisley , analisou a violência armada em uma esquete não cômica, satirizou o racismo no naufrágio do Titanic e usou fantasias e distorção visual para aparecer completamente nu. Em 1979, no auge de seu sucesso, Pryor visitou o Quênia . Ao retornar da África para os Estados Unidos, Pryor jurou que nunca mais usaria a palavra ” nigger “ em sua rotina de comédia stand-up.

1980

No ano de 1980, Pryor se tornou o primeiro ator negro a ganhar um milhão de dólares por um único filme quando foi contratado para estrelar Stir Crazy . Durante uma festa de freebasing durante a produção do filme, Pryor mergulhou-se em rum e ateou fogo em si mesmo. Pryor incenou uma descrição do incidente em seu programa de comédia Richard Pryor: Live on the Sunset Strip (1982). Ele brincou dizendo que o evento foi causado por mergulhar um biscoito em um copo de leite desnatado e pasteurizado , causando uma explosão. No final, ele zombou das pessoas que contavam piadas sobre seu incidente, acenando com um fósforo aceso e dizendo: “O que é isso? Richard Pryor correndo pela rua.”

Antes desse incidente do freebasing, Pryor estava prestes a começar a filmar History of the World, Part I (1981), de Mel Brooks, mas foi substituído no último minuto por Gregory Hines .Da mesma forma, Pryor estava agendado para uma aparição no The Muppet Show naquela época,mas não pode comparecer também.

Após sua “apresentação final”, Pryor não permaneceu muito tempo longe do stand-up comedy. Em um ano, ele logo voltou filmando e lançando um novo filme-concerto e o álbum que o acompanha, Richard Pryor: Here and Now (1983), que ele mesmo dirigiu. Ele escreveu e dirigiu um relato fictício de sua vida, Jo Jo Dancer, Your Life Is Calling , que girou em torno do incidente de freebasing de 1980.

Em 1983, Pryor assinou um contrato de cinco anos com a Columbia Pictures por $ 40 milhões e abriu sua própria produtora, a Indigo Productions. Seguiram-se filmes mais suaves e estereotipados, incluindo Superman III (1983), que rendeu a Pryor $ 4 milhões; Brewster’s Millions (1985), Moving (1988) e See No Evil, Hear No Evil (1989). O único projeto de filme que lembrava suas raízes rudes foi a estreia semiautobiográfica de Pryor como roteirista e diretor, Jo Jo Dancer, Your Life Is Calling , que não redeu muito sucesso.

Apesar de sua reputação de usar palavrões constantemente dentro e fora das câmeras, Pryor apresentou brevemente um programa infantil na CBS chamado Pryor’s Place (1984). O ator e comediante co-apresentou o Oscar duas vezes e foi indicado ao Emmy por um papel especial na série de televisão Chicago Hope .Os censores da rede orientaram Pryor sobre seus palavrões no Oscar. Pryor teve uma reputação de ser exigente e desrespeitoso nos sets de filmagem e de fazer pedidos egoístas e impossiveis. Em sua autobiografia, Kiss Me Like a Stranger , a co-estrela Gene Wilder diz que Pryor frequentemente se atrasava para o set durante as filmagens de Stir Crazy , e que ele exigia, um helicóptero para levá-lo e trazê-lo do set porque ele estava a estrela. Pryor foi acusado de fazer alegações de racismo no set para forçar a mão dos produtores de filmes a lhe dar mais dinheiro.

1990 a 2000

os seus últimos anos, começando no início e meados da década de 1990, Pryor usou uma cadeira de rodas motorizada devido à esclerose múltipla (EM), uma doença neurodegenerativa. Para ele, MS significava “More Shit”. Ele aparece na cadeira de rodas em sua última aparição no cinema, um pequeno papel em Lost Highway (1997), de David Lynch , interpretando um gerente de oficina mecânica chamado Arnie.

Em dezembro de 1999, Pryor apareceu no frio aberto do The Norm Show no episódio intitulado “Norm vs. The Boxer”. Ele interpretou o Sr. Johnson, um personagem idoso em uma cadeira de rodas que perdeu os direitos de enfermagem domiciliar quando continuou atacando as enfermeiras antes de atacar o próprio Norm. Esta foi sua última aparição na televisão.

Em 2002, Pryor e Jennifer Lee Pryor, sua esposa e empresária, obtiveram os direitos legais de todo o material de Laff, que totalizou quase 40 horas de fita analógica. Depois de examinar as fitas e obter a bênção de Richard, Jennifer Lee Pryor deu à Rhino Records acesso às fitas em 2004.

Prêmios e homenagens

Em 1998, Pryor ganhou o primeiro Prêmio Mark Twain de Humor Americano do John F. Kennedy Center for the Performing Arts . Em 2004, Pryor foi eleito número um na lista do Comedy Central dos 100 Maiores Stand-ups de Todos os Tempos. Em uma pesquisa britânica de 2005 para encontrar “O comediante do comediante”, ele também foi eleito o décimo maior comediante de todos os tempos por outros comediantes e especialistas em comédia.

Pryor recebeu postumamente o Grammy Lifetime Achievement Award em 2006. A organização de direitos dos animais PETA concede um prêmio em nome de Pryor a pessoas que fizeram um trabalho notável para aliviar o sofrimento animal. Pryor foi ativo nos direitos dos animais e estava profundamente empenhado com a situação dos elefantes em circos e zoológicos. Em 1999, ele foi premiado com um Prêmio Humanitário pelo grupo,e trabalhou com eles em campanhas contra o tratamento de aves pelo KFC .

O artista Preston Jackson criou uma estátua de bronze em tamanho real em homenagem ao amado comediante e a nomiou de Richard Pryor: More than Just a Comedian . Foi colocado na esquina das ruas State e Washington, no centro de Peoria, em 1º de maio de 2015, próximo ao bairro onde ele foi criado com sua mãe. A inauguração foi realizada no domingo, 3 de maio de 2015. Em um especial da Netflix lançado em maio de 2022, The Hall: Honoring the Greats of Stand-Up introduziu Richard Pryor no National Comedy Center em Jamestown, Nova Iork .

Vida Pessoal

Pryor conheceu a atriz Pam Grier através do comediante Freddie Prinze . Eles inciaram o namoro quando ambos foram escalados para Greased Lightning (1977). Grier ajudou Pryor a aprender a ler e tentou ajudá-lo com seu vício em drogas. Porem, Pryor se casou com outra mulher enquanto estava namorando Grier. Pryor namorou também a atriz Margot Kidder durante as filmagens de Some Kind of Hero (1982). Kidder afirmou que ela “se apaixonou por Pryor em dois segundos” depois que eles se viram.

Sua Sexualidade

Nove anos após sua morte, em 2014, o livro biográfico Becoming Richard Pryor de Scott Saul afirmou que Pryor “aceitou sua bissexualidade “; e, em 2018, Quincy Jones e a viúva de Pryor, Jennifer Lee, afirmaram que Pryor teve relação sexual com o ator Marlon Brando , e que Pryor foi sincero com seus amigos sobre sua bissexualidade. A filha de Pryor, Rain, posteriormente contestou a alegação, ao que Lee afirmou que Rain negava a bissexualidade de seu pai.

Em sua autobiografia Pryor Convictions , Pryor falou sobre ter um relacionamento de duas semanas com Mitrasha, uma mulher trans , que ele nomeou de “duas semanas sendo gay “. Em seu primeiro especial, Live & Smokin ‘ , Pryor discute a realização de felação e, em 1977, pelos direitos dos gays no Hollywood Bowl, ele fez uma declaração dizendo já ter feito sexo oral em pessoas do mesmo sexo.

Vícios em Substâncias

No dia do incidente que ocorreu com Pryor, onde ele sofreu queimaduras após incendiar seu proprio corpo, a polícia de Los Angeles informou que ele foi queimado quando usava cocaína . Pryor afirmou que seus ferimentos foram causados ​​pela queima de rum.Enquanto estava em chamas, ele correu pela Parthenia Street de sua casa em Los Angeles , até ser controlado pela polícia. Ele foi transferido para um hospital, onde foi tratado por queimaduras de segundo e terceiro grau cobrindo mais da metade de seu corpo. Pryor passou seis semanas em recuperação no Grossman Burn Center no Sherman Oaks Hospital, em Los Angeles. Sua filha Rain afirmou que o incidente aconteceu como resultado de um surto de psicose causado por uso de drogas.

Problemas de Saúde

Em novembro de 1977, após muitos anos fumando e bebendo excessivamente, Pryor teve um leve ataque cardíaco aos 36 anos. Ele se recuperou e retornou a se apresentar em janeiro do ano seguinte. Em 1986, ele foi diagnosticado com esclerose múltipla . Em 1990, Pryor teve um segundo ataque cardíaco enquanto estava na Austrália. Ele foi submetido a uma cirurgia de ponte de safena tripla em 1991. No final de 2004, sua irmã disse que ele havia perdido a voz devido à esclerose múltipla. No entanto, em 9 de janeiro de 2005, a esposa de Pryor, Jennifer Lee, respondeu esta declaração em um post no site oficial de Pryor, dizendo ser falsa a informação que ele havia perdido sua voz.

O Falecimento de Pryor

Em 10 de dezembro de 2005, nove dias após seu aniversário de 65 anos, Pryor teve um terceiro ataque cardíaco em Los Angeles . Após varias tentativas sem sucesso de sua esposa ressuscitá-lo, ele foi levado a um hospital local, onde foi declarado o óbto às 7h58 PST . Sua viúva, Jennifer, relatou que: “No final, havia um sorriso em seu rosto.”

Pryor foi cremado e suas cinzas foram entregues à família. Elas foram espalhadas na baía de Hana, Havaí , por sua viúva em 2019. O patologista forense Michael Hunter acredita que o ataque cardíaco fatal de Pryor foi causado por doença arterial coronariana que foi pelo menos parcialmente causada por anos de tabagismo.

Discografia

Ano/ Título/ Função/Notas

1968/ Ricardo Pryor/ Dove/Reprise Records
1971/ Craps (após o expediente)/ Laff Records/ Reeditado em 1993 por Loose Cannon/Island
1974/ Esse negro é louco/ Partee/Stax/ Reeditado em 1975 pela Reprise Records
1975/ …É algo que eu disse?/ Registros repetidos/ Reeditado em 1991 em CD pela Warner Bros. Records
1976/ Você está falando sério ???/ Laff Records
1976/ Rev. Du Rite/ Laff Records
1976/ Sagrada fumaça!/ Laff Records
1976/ Negro Bicentenário/ Registros da Warner Bros./ Reeditado em 1989 em CD pela Warner Bros. Records
1976/ Insano/ Laff Records
1976/ Cadeia de Los Angeles/ Registros Tiger Lily
1977/ Quem eu? eu não sou ele/ Laff Records
1977/ Richard Pryor ao vivo/ Recordes Mundiais de Som
1978/ O Mágico da Comédia/ Laff Records
1978/ Black Ben O Ferreiro/ Laff Records
1978/ Procura-se: Live in Concert/ Registros da Warner Bros./ Conjunto duplo – LP
1979/ Ultrajante/ Laff Records
1982/ Richard Pryor: Ao vivo na Sunset Strip/ Registros da Warner Bros.
1982/ Supernigger/ Laff Records
1983/ Richard Pryor: Aqui e Agora/ Registros da Warner Bros.
1983/ Ricardo Pryor ao vivo!/ Phoenix/Audiofidelidade/ Disco de imagem
1983/ vinte-e-um/ Laff Records

Filmografia

Ano/ Título/ Função/ Notas

1967/ O corpo ocupado/ Tenente Whitaker/ estréia no cinema
1968/ Selvagem nas ruas/ Stanley X
1969/ Contos de Fadas do Tio Tomás/ Desconhecido/ Também produtor e escritor; incompleto/não lançado
1970/ Exército de Carter/ Pvt. Jonathan Crunk
1970/ a esfinge/ Richard Pryor (cameo)
1971/ Você tem que andar como você fala ou você perderá essa batida/ bêbado
1971/ Ao vivo e fumando/ Ricardo Pryor/ Filme stand-up; também escritor
1971/ frango dinamite/ Ricardo Pryor
1972/ Lady canta o blues/ Pianista
1973/ O Mack/ Fino
1973/ Alguns chamam isso de amor/ Jeff
1973/ Bater!/ Mike Willmer
1973/ Wattstax/ Richard Pryor / Anfitrião
1974/ Selas Flamejantes/ co-escritor
1974/ Sábado à noite na parte alta da cidade/ Sharp Eye Washington
1975/ Adeus amigo/ Sam Spade
1976/ O Bingo Long Travel All-Stars & Motor Kings/ Charlie Snow, All-Star (RF)
1976/ Lava-jato/ papai rico
1976/ Raia de Prata/ Grover T. Muldoon
1977/ Relâmpago Lubrificado/ Wendell Scott
1977/ Qual é o caminho para cima?/ Leroy Jones / Rufus Jones / Reverendo Lenox Thomas
1978/ Colarinho azul/ Zeke Brown
1978/ o mago/ Herman Smith (O Mágico)
1978/ Suíte Califórnia/ Dr Chauncey Gump
1979/ Richard Pryor: Ao Vivo em Concerto/ Ricardo Pryor/ Filme stand-up; também escritor
1979/ O filme Muppet/ Vendedor de balões (participação especial)
1980/ Totalmente Moisés!/ faraó
1980/ Em Deus Nós Tru$t/ DEUS
1980/ mexa loucamente/ Harold “Harry” Monroe
1981/ Bustin’ Loose Joe Braxton/ Também produtor e escritor (história)
1982/ algum tipo de herói/ Eddie Keller
1982/ Richard Pryor: Ao vivo na Sunset Strip/ Ricardo Pryor/ Filme stand-up; também produtor e escritor
1982/ O brinquedo/ Jack Brown
1983/ Superman III/ August “Gus” Gorman
1983/ Richard Pryor: Aqui e Agora/ Ricardo Pryor/ Filme stand-up; também diretor e escritor
1985/ Milhões de Brewster/ Montgomery Brewster
1986/ Jo Jo Dancer, sua vida está chamando/ Jo Jo dançarina/ Também diretor, produtor e escritor
1987/ Condição crítica/ Kevin Lenahan / Dr. Eddie Slattery
1988/ Movendo/ Arlo Pêra
1989/ Não veja nenhum mal, não ouça nenhum mal/ Wallace “Wally” Karue
1989/ Noites do Harlem/ Raio de açúcar
1991/ Outro você/ Eddie Dash
1991/ Os Três Moscatéis/ Narrador / Bêbado / Barman
1996/ Hora do Cachorro Louco/ Jimmy o Coveiro
1997/ Estrada Perdida/ arnie/ papel filme final

Televisão

Ano/ Título/ Função/ Notas

1966/ O Velho Oeste Selvagem/ Villar/ Episódio: “A Noite dos Excêntricos”
1967/ ABC Fase 67/ Agente funerário/ Episódio: “A Time for Laughter: A Look at Negro Humor in America”
1968/ Vamos lá/ papel desconhecido/ Episódio: “Psychedelic Vancouver”
1969/ Os Jovens Advogados/ Otis Tucker/ Episódio: “Os Jovens Advogados”
1971/ A Família Perdiz/ AE Simon/ Episódio: “Soul Club”
1972/ Esquadrão Mod/ gato grifo/ Episódio: “A Conexão”
1975/ sábado à noite ao vivo/ Ele mesmo/Anfitrião/ Episódio: “Richard Pryor / Gil Scott-Heron ”
1975–1978/ Vila Sesamo/ Ele mesmo/ 4 episódios
1977/ O especial de Richard Pryor?/ Ele mesmo / O reverendo James L. White, Idi Amin Dada, Engraxate,Willie/especial de tv
1977/ Show de Richard Pryor/ Ele mesmo / Vários papéis/ 4 episódios
1984/ Lugar de Pryor/ Ele mesmo/ 10 episódios
1984/ Billy Joel : Mantendo a Fé/ homem lendo jornal/ Vídeo curto
1993/ martinho/ Ele mesmo/ Episódio: “The Break Up: Parte 1”
1995/ Esperança de Chicago/ Joe Springer/ Episódio: “Stand”
1996/ Malcom e Eddie/ Tio Bucky/ Episódio: “Faça o KC Hustle”
1999/ O Show de Normas/ Sr. Johnson/ Episódio: “Norm vs. o Boxer”

Referencias