A Próxima Vítima

Abertura da Novela

A Próxima Vítima é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo no horário das oito de 13 de março a 3 de novembro de 1995, em 203 capítulos, substituindo Pátria Minha e substituída por Explode Coração. Foi a 50.ª “novela das oito” exibida pela emissora.
Escrita por Sílvio de Abreu, com colaboração de Alcides Nogueira e Maria Adelaide Amaral, com direção de Jorge Fernando, Rogério Gomes, Marcelo Travesso e Alexandre Boury, contou com a direção geral e núcleo de Jorge Fernando.
Contou com as participações de Tony Ramos, Susana Vieira, José Wilker, Aracy Balabanian, Cláudia Ohana, Natália do Vale, Paulo Betti e Tereza Rachel.
Em 2012, foi eleita pelo Portal Terra uma das cinquenta melhores novelas de todos os tempos.

Informações Gerais

Formato – Telenovela
Gênero – suspense / drama / romance policial
Duração – 50 minutos (aproximadamente)
Criador(es) – Sílvio de Abreu
País de origem – Brasil
Idioma original – português
Diretor(es) – Jorge Fernando
Tema de abertura – “Vítima”, Rita Lee & Roberto de Carvalho
Tema de encerramento – “Vítima”, Rita Lee & Roberto de Carvalho
Emissora original – Rede Globo
Transmissão original – 13 de março – 3 de novembro de 1995
Episódios – 203

Sinopse

Ana é amante de Marcelo há vinte anos, com quem tem três filhos. É uma mulher forte, batalhadora e dona de uma cantina italiana. Marcelo, por sua vez, é um aproveitador e mau-caráter, casado por interesse com uma mulher bem mais velha, a rica Francesca Ferreto, mas vive um tórrido romance com a jovem, inescrupulosa e fogosa Isabela Ferreto, sobrinha de Francesca, além de manter sua relação de anos com Ana. Isabela é noiva do rico e apaixonado Diego, que desconhece seu verdadeiro caráter.
A mansão dos Ferreto é o cenário para as traições de Marcelo e Isabela. Lá também mora o casal Eliseo e Filomena, irmã de Francesca, que controla os negócios da família com mão de ferro. Dominadora, manipula a vida de muitos personagens, principalmente a do marido, um homem humilhado e submissoCarmela, a irmã mais nova de Francesca e Filomena, também vive na mansão. Ambiciosa e ressentida por ter sido abandonada pelo marido, ela vê na filha Isabela sua grande esperança para conseguir um lugar de destaque no mundo. Ao longo da novela, Carmela se envolve com o jovem Adriano. Há também uma quarta irmã, Romana, que sustenta o gigolô Bruno, a quem adotou como filho. Elegante e rica, adora dinheiro e sabe desfrutar muito bem dos prazeres que ele proporciona. Vive há muitos anos na cidade de Florença. Tem um temperamento forte como o de Filomena, a quem não suporta, sendo a única mulher da trama com personalidade e força para enfrentá-la.
Com o passar do tempo, Francesca descobre o romance entre Marcelo e Ana e fica inconformada com o fato de ele ter três filhos com a amante. Logo no início da trama, Marcelo e Ana, convencidos por Filomena, partem para uma viagem para Itália em lua de mel. Cesca, ao descobrir, resolve viajar para surpreender seu marido com a amante e surge a notícia de que ela foi morta por envenenamento na própria sala do aeroporto.
Uma série de assassinatos, aparentemente sem motivo e conexão entre si, ocorre no desenrolar da trama. Instigada com a sequência de mortes inexplicáveis, a jovem estudante de direito Irene tenta descobrir não só o assassino, mas quem será a próxima vítima. Ela inicia uma minuciosa investigação dos fatos, depois de ter o pai Hélio e a tia Júlia também assassinados. Irene descobre uma lista com códigos. É a famosa lista do “Horóscopo Chinês” com a data de nascimento de todas as sete vítimas.
Enquanto Irene trabalha como detetive, novas mortes vão acontecendo. A já citada lista do Horóscopo Chinês, recebida pelas vítimas antes do crime, é só o que há de comum entre todas as mortes.
Zé Bolacha é um alegre caminhoneiro, contador de histórias, que adora Guimarães Rosa e faz citações poéticas. Ele acaba se envolvendo com Irene, bem mais jovem que ele. Ela, por sua vez, é filha de Helena, que se interessa por Juca, filho de Bolacha, formando um quadrilátero de paixões entre as duas famílias.
Simplório e verdadeiro, Juca é meio-irmão de Marcelo e dono de uma barraca de frutas no mercado municipal de São Paulo. No início da trama, Juca é alheio ao amor de Helena e é perdidamente apaixonado por Ana. Ao decorrer dos capítulos, o verdureiro fica no centro do triângulo amoroso, e acaba terminando com a “bonitona do Morumbi”.
Em uma de suas principais tramas paralelas, o autor abordou a questão do preconceito de brancos contra negros e vice-versa. A intenção era discutir se na verdade o grande preconceito no Brasil era o social, mais do que o racial. Para isso, um dos núcleos dramáticos é composto por uma família negra de classe média. O pai, Kleber Noronha, é um contador íntegro que trabalha para várias empresas. Casado com Fátima, uma secretária executiva, ele constrói uma família bem-sucedida. Os filhos são Sidney, um gerente de banco, Jefferson, estudante de direito, e Patrícia, que sonha em ser modelo.
relação homossexual entre Jefferson e Sandro, filho de Marcelo Ana também foi outro ponto alto da trama. O envolvimento entre os dois rapazes causou grande impacto no público, também por serem um negro e um branco.
Lucas, no início da trama, aparece internado numa clínica para dependentes químicos. Na trajetória do personagem mostrava-se a dificuldade enfrentada por ex-dependentes em se manter distantes dos entorpecentes.
Quitéria Bezerra, conhecida como Quitéria Quarta-feira, é uma prostituta, e a melhor amiga de Ana.
Já a personagem Júlia Braga, uma milionária que chega ao Brasil e se envolve numa campanha em prol dos menores de rua, serviu para discutir a questão do abandono no Brasil. A personagem foi inspirada na artista plástica Yvone Bezerra de Mello e em seu livro As ovelhas Desgarradas e Seus Algozes. A artista se dedicava intensamente à causa na época e ajudava algumas das crianças que foram mortas na chacina da Candelária em 1993.

  • Leontina Mestieri – A sela do cavalo no qual andava foi afrouxada de propósito. Ela caiu e bateu a cabeça em uma pedra.
  • Paulo Soares (Arnaldo Roncalho) – Foi atropelado pelo Opala preto. Foi a primeira morte mostrada ao público.
  • Hélio Ribeiro – Foi envenenado por um uísque na sala VIP do aeroporto
  • Josias da Silva – Foi empurrado na linha do trem
  • Júlia Braga – Seu Uno foi fechado pelo Opala preto. O assassino saiu do Opala, e apontou uma arma para ela, atirando em seu peito sem lhe dar a menor chance de defesa. Morreu horas mais tarde no hospital.
  • Ivette Bezerra – Já havia sofrido um atentado e passou a fingir uma total invalidez. Ao ser descoberta pelo assassino, não escapou do segundo atentado e foi morta com uma coronhada em casa.
  • Kléber Noronha – Foi empurrado no poço do elevador do prédio onde morava
  • Ulisses – Morto numa explosão no depósito de gás da pizzaria
  • Eliseo Giardini – Última vítima do assassino, foi asfixiado por monóxido de carbono após levar uma coronhada na garagem da mansão dos Ferreto

Paralelo aos assassinatos misteriosos em série, outros dois assassinatos ocorreram na trama.

  • Andréia Barcelos – Secretária do Frigorífico Ferreto, assassinada com um tiro por Isabela Ferreto e teve seu carro jogado numa represa
  • Romana Ferreto – Foi afogada por Bruno na piscina da mansão dos Ferreto enquanto estava dopada. Bruno executava um plano de Isabela.
Assassinos e assassinatos
  • Versão brasileira – Adalberto Vasconcellos matou dez pessoas: Giggio di Angelis, as sete testemunhas do crime por queima de arquivo, Eliseo Giardini (a testemunha verdadeira) e Ulisses (o informante), Isabela matou Andréa e Bruno matou Romana por vingança, Olavo matou Adalberto no final da trama.
  • Versão internacional – Eliseo matou GiggioBruno matou EliseoUlisses assassinou as sete testemunhas do assassinato do Giggio por vingança, forjou a própria morte e suicidou-se no final da trama ao ser descoberto por Olavo e Miroldo.

Na versão brasileira, veiculada em 1995, Ulisses e Eliseo Giardini são as vítimas principais, já que Eliseo sabia que o assassino era Adalberto e Ulisses era um informante. Ao descobrir que Eliseo era a única e verdadeira testemunha de seu crime no passado e quando Ulisses não era mais necessário, assassinou os dois.
Na versão reprisada no ano 2000 (internacional), como Ulisses forjara a própria morte, significava que Eliseo era a principal vítima, já que este assassinara Giggio. Subornadas, as sete testemunhas acusaram um contador do frigorífico que era pai de Ulisses. Quando descobre que seu pai morre na prisão, ele e Bruno, seu filho, decidem se vingar das testemunhas e de Eliseo, este assassinado por último.

Chamada de Elenco

Produção

A atriz Regina Duarte foi a primeira escolha do autor Sílvio de Abreu para viver a protagonista Ana. Com a recusa da personagem, a atriz Susana Vieira aceitou o papel. A atriz Malu Mader havia sido escolhida para interpretar a vilã Isabela Ferreto, mas declinou do convite por causa da sua primeira gravidez. Seu filho João nasceu em maio de 1995, enquanto a novela estava no ar. Com isso a atriz Cláudia Ohana assumiu o papel.Fernanda Montenegro interpretaria Romana Ferreto, que entraria no início da trama logo após a morte de Francesca (Thereza Rachel), porém a atriz estava com outros projetos. Na sinopse, Romana travaria guerra pelo poder contra Filomena (Aracy Balabanian). Rosamaria Murtinho atendeu uma ligação surpresa do próprio Silvio de Abreu e aceitou o papel, mesmo sem saber os detalhes.
A cidade de São Paulo voltava a ser locação em uma “novela das oito”, depois de quase cinco anos. A ultima havia sido Meu Bem, Meu Mal em 1990. Os bairros da Mooca e do Bixiga foram os mais salientados, devido à grande concentração de descendentes de italianos. Além de servirem de cenário para muitas gravações, também foram inspiração para as cidades cenográficas da novela.
O autor Silvio de Abreu retratou os negros da novela como pessoas de classe média alta, indo em contrapartida a trabalhos exibidos anteriores. A intenção do autor era não criar polêmicas, e mostrar uma segunda face da moeda que não era tão explorada na televisão.
Primeira novela do ator Alexandre Borges na Rede Globo. Sua estreia no veículo foi na novela Guerra sem Fim, em 1993, da Rede Manchete, sendo que sua estreia na Globo foi na minissérie Incidente em Antares, exibida no ano anterior, em (1994).
A atriz Cláudia Raia fez uma participação especial na última cena do último capítulo, como uma mulher que acabara de ser assassinada em uma praça pública.
Castro Gonzaga fez uma pequena participação como o tio de Paulo Soares/Arnaldo Roncalho (Reginaldo Faria). Já Renata Schumann interpretou Sabrina Rodrigues de Melo, filha de Olavo (Paulo Betti).
Devido à grande repercussão sobre o final da novela, o diretor Jorge Fernando cogitou exibir as principais cenas (como a revelação do verdadeiro assassino) ao vivo dentro dos estúdios. Porém ele desistiu da ideia, pois alguns atores tinham compromissos artísticos a cumprir. A solução encontrada foi gravar o final duas horas antes de ir ao ar, para evitar vazamentos.
O ator Paulo Betti se inspirou no detetive Peter Falk, do filme “Asas do desejo” para compor seu personagem.
A telenovela foi acusada de plágio pelo escritor e advogado Péricles Crispim. Segundo ele, a novela foi baseada em Por um Raio de Luz, sinopse que ele enviou à Globo em 1991. Ele entrou na Justiça pedindo a suspensão da novela, porém teve seu pedido indeferido.

Elenco

  • Tony Ramos – José Carlos Mestieri (Juca)
  • Susana Vieira – Ana Carvalho
  • José Wilker – Marcelo Rossi
  • Aracy Balabanian – Filomena Ferreto Giardini (Filó)
  • Cláudia Ohana – Isabela Ferreto Vasconcellos
  • Natália do Vale – Helena Braga Ribeiro
  • Tereza Rachel – Francesca Ferreto Rossi
  • Yoná Magalhães – Carmela Ferreto Vasconcellos (Cacá)
  • Rosamaria Murtinho – Romana Ferreto
  • Gianfrancesco Guarnieri – Eliseo Giardini
  • Lima Duarte – José Mestieri (Zé Bolacha)
  • Paulo Betti – Detetive Olavo Rodrigues de Melo
  • Vivianne Pasmanter –  Irene Braga Ribeiro
  • Marcos Frota – Diego Bueno
  • Cecil Thiré – Adalberto Vasconcellos
  • Vera Holtz – Quitéria Bezerra (Quitéria Quarta-Feira)
  • Otávio Augusto – Ulisses Carvalho
  • Alexandre Borges – Bruno Biondi
  • Flávio Migliaccio – Vitório Giovanni (Vitinho)
  • Nicette Bruno – Nina Giovanni
  • Antônio Pitanga – Kléber Noronha
  • Zezé Motta – Maria de Fátima Noronha (Fátima)
  • Selton Mello – Antônio Mestieri (Tonico)
  • Deborah Secco – Carina Carvalho Rossi
  • André Gonçalves – Sandro Carvalho Rossi (Sandrinho)
  • Lui Mendes – Jefferson Noronha
  • Norton Nascimento – Sidney Noronha
  • Camila Pitanga – Patrícia Noronha
  • Roberto Bataglin – Cláudio Ramos
  • Pedro Vasconcelos – Lucas Braga Ribeiro
  • Georgiana Góes – Iara Mestieri
  • Eduardo Felipe – Giulio Carvalho Rossi
  • Lugui Palhares – Adriano do Amaral
  • Isabel Fillardis – Rosângela Moraes
  • Mila Moreira – Carla
  • Patrícya Travassos – Solange Lopes
  • Vítor Branco – Alfredo Duarte
  • Lídia Mattos – Diva da Silva
  • Liana Duval – Ivete Bezerra
  • Edgard Amorim – Miroldo (Miro)
  • Andréa Avancini – Teca
  • Nizo Neto – Marco
  • Marcelo Barros – Cuca
  • Washington Gonzales – Eduardo da Silva (Duda Maluco)
  • Catarina Abdalla –  Marizete
  • Lucy Mafra – Alcina
  • Hilda Rebello  – Zulmira
  • Patrick de Oliveira – Arizinho

Participações especiais

  • Carlos Eduardo Dolabella – Giggio de Angelis
  • Francisco Cuoco – Hélio Ribeiro
  • Maria Helena Dias – Leontina Giovanni Mestieri
  • Reginaldo Faria – Paulo Soares / Arnaldo Roncalho
  • Vera Gimenez – Andréa Barcellos
  • José Augusto Branco – Josias da Silva
  • Renata Schumann – Sabrina Rodrigues de Melo
  • Emiliano Queiroz – Antônio Quintela
  • Castro Gonzaga- Pedro Roncalho
  • Dalmo Cordeiro – Gilberto (Giba)
  • Dandara Guerra – Isabela (criança)
  • Danielle Winits – Ana (jovem)
  • Élcio Romar – Detetive Eurípedes Lopes
  • Gilberto Sálvio – pai de Ana e Ulisses
  • Glória Menezes –  Júlia Braga
  • Jaime Leibovitch – Terapeuta de Helena
  • Jonas Bloch – Delegado Régis
  • Jorge Lucas –  um dos policiais que prendem Tonico
  • Mauro Mendonça – Otávio Bueno
  • Tânia Scher – Márcia Bueno
  • Marco Miranda – Dr. Edson
  • Marcus Alvisi – Dr. Milton
  • Ricardo Warnick – Pedro Paulo
  • Denise Del Cueto – dona Clarisse
  • Samir Murat – Roberval Correa
  • Lafayette Galvão – Dr. Osnir
  • José Steinberg – Sérgio
  • Norma Geraldy – Úrsula Ferreto
  • Vanda Lacerda –  Anunciata Ferreto
  • Lícia Magna – Magda Ferreto
  • Susana Werner – Liane
  • Renata Vasconcellos – Modelo
  • Antônio Fagundes – Dr. Astrogildo
  • Cláudia Raia – Mulher misteriosa assasinada no último capítulo
  • Cláudio Macdowell – José Celso

Cenas da Novela

Reprises

Foi reprisada no Vale a Pena Ver de Novo entre 10 de julho e 8 de dezembro de 2000, substituindo Tropicaliente e antecedendo Roque Santeiro.
Foi reexibida na íntegra pelo Canal Viva de 9 de setembro de 2013 a 18 de junho de 2014, substituindo Renascer e sendo substituída por A Viagem, às 16h15.
A partir de 17 de fevereiro de 2014, a Rede Globo inverteu os horários do Vale a Pena Ver de Novo e Sessão da Tarde, fazendo com que o Viva apresentasse A Próxima Vítima mais cedo, às 14h30, para que o público acompanhe as novelas nas duas emissoras das Grupo Globo.

Repercussão

A trama abordou a história de uma família de negros de classe média alta, com um detalhe muito chamativo: uma demonstração rara de consciência racial perante os costumes da sociedade brasileira daquela época. Sidney e o pai não gostavam do namoro de sua irmã e filha mais nova Patrícia com um jovem branco e louro, em contraponto ao mito fundador da cultura comportamental brasileira que prega que a mistura racial anula o racismo. Uma pesquisa comprovou que os telespectadores apontavam como real as situações vividas por essa família. Eles também consideravam como positiva a maneira como a classe negra estava sendo abordada na novela.
O ator André Gonçalves, que interpretava o homossexual Sandrinho afirmou que, por conta do seu personagem, sofria constantes ameaças e xingamentos, chegando até a ser agredido nas ruas.
Uma das cenas mais marcantes da novela aconteceu no capítulo 50, exibido em 9 de maio de 1995, quando Isabela é empurrada da escada da mansão por Diego no dia do seu casamento, logo depois de descobrir que Isabela o traía com Marcelo. Outra sequência de cenas chocantes foi no capítulo 171, exibido em 27 de setembro de 1995: depois de descobrir que Isabela o traiaMarcelo começa a cortá-la com uma faca, deixando-a toda machucada e desfigurada. Esta última cena foi considerada altamente misógina, e foi o estopim para que um grupo de feministas se manifestasse contra a novela acerca do excesso de agressões que a personagem Isabela sofria. O argumento principal foi de que a novela banalizava a violência contra a mulher.
Respondendo às críticas, o autor Sílvio de Abreu afirmou que a personagem estava sofrendo os castigos por ser uma vilã, e que segundo ele, “o mal não tem sexo”.
O assunto sobre quem era o assassino da trama gerou polêmicas nos capítulos finais, inclusive entre as classes política e sindical. Alguns senadores e líderes sindicais chegaram a palpitar sobre a identidade do verdadeiro assassino.

Cenas da Novela

Audiência

O primeiro capítulo da trama obteve 52 pontos de média.
A menor audiência da trama é de 40 pontos, alcançada no dia 13 de maio de 1995.
A audiência da trama sempre manteve-se na casa dos 50 pontos, algumas vezes um pouco abaixo disso. A partir de 19 de junho de 1995, todas as médias semanais da novela ficaram acima dos 50 pontos.
No dia 16 de outubro de 1995 alcançou recorde de 60 pontos.
Nos dias 31 de outubro e 1 de novembro de 1995, a trama alcançou sua segunda maior audiência. Foram registrados 63 pontos em ambos os dias.
Seu último capítulo teve média de 64 pontos, e picos de 68, ainda que uma alta audiência frustrou a Rede Globo que esperava 70 pontos. Mesmo assim, terminou com a maior audiência de um último capítulo de novela das oito em 3 anos, desde De Corpo e Alma.
A trama teve média de 51 pontos, tornando-se um fenômeno de audiência.

Trilha sonora

Nacional – Capa : Camila Pitanga

1. “Quem é Você” Simone
2. “Sereia” Lulu Santos
3. “Pacato Cidadão” Skank
4. “Trilhas (Traces)” Guilherme Arantes
5. “Happy Hour” Eduardo Dusek
6. “Aliás” Djavan
7. “Vítima” Rita Lee & Roberto de Carvalho
8. “Pareço Um Menino” Fábio Jr.
9. “Aleluie-me, Baby” Bad Girls
10. “Catedral (Cathedral Song)” Zélia Duncan
11. “Alguém Que Olhe Por Mim (Someone To Watch Over Me)” Cauby Peixoto (part. esp. Gal Costa)
12. “Io Che Amo Solo a Te” Sergio Endrigo
13. “Estação São Paulo” Adriana Ribeiro (part. esp. Demônios da Garoa)
14. “E Lucevan Le Stelle” Fernando Portari

Internacional – Capa – Selton Mello

1. “Black Roses” Inner Circle
2. “I Live My Life for You” Firehouse
3. “Be My Lover (Radio Edit)” La Bouche
4. “I Got a Name” Jim Croce
5. “More Than a Woman” Flava To Da Bone
6. “Bizarre Love Triangle” Frente!
7. “No More I Love You’s” Annie Lennox
8. “Let’s Stay Together” Bobby Ross Avila
9. “Holding On To You” Terence Trent D’Arby
10. “Around The World” East 17
11. “That’s The Way” Double You
12. “Independent Love Song” Scarlet
13. “Tough Girl” Martine
14. “Fotonovela” Alexis San Nicolas

Prêmios e indicações

APCA (1995)
  • Melhor novela
  • Melhor atriz – Aracy Balabanian (Empatada com Laura Cardoso por Irmãos Coragem)
  • Melhor ator coadjuvante – Flávio Migliaccio 
Prêmio Contigo! (1996)
  • Melhor novela
  • Participação especial feminina – Rosamaria Murtinho
  • Participação especial masculina – Alexandre Borges
  • Melhor vilã – Cláudia Ohana
  • Melhor figurino – Helena Brício
  • Melhor autor – Sílvio de Abreu
  • Melhor diretor – Jorge Fernando
  • Melhor maquiagem – Lindalva Veronez
  • Melhor cenário
  • Melhor abertura – Hans Donner
Troféu Imprensa (1995)
  • Melhor novela
  • Melhor atriz – Aracy Balabanian

Fotos da Novela

Novela A Próxima Vítima
FILOMENA FERRETO (Aracy Balabania), ROMANA FERRETO BIONDI (Rosamaria Murtinho) e CARMELA FERRETO VASCONCELOS/CACÁ (Yoná Magalhães)
Novela A Próxima Vítima
Abertura da Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima – ANA CARVALHO (Susana Vieira)
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima com (Aracy Balabanian)
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima – MARCELO ROSSI (José Wilker) e ANA CARVALHO (Susana Vieira)
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima – ISABELA FERRETO VASCONCELOS (Claudia Ohana)
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima com MARCELO ROSSI (José Wilker)
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima – ADALBERTO VASCONCELOS (Cecil Thiré)
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima – FILOMENA FERRETO (Aracy Balabanian) e FRANCESCA FERRETO ROSSI (Tereza Rachel)
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima Abertura
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima com ADALBERTO VASCONCELOS (Cecil Thiré)
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima – MARCELO ROSSI (José Wilker) e ISABELA FERRETO VASCONCELOS (Claudia Ohana)
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima com ISABELA FERRETO VASCONCELOS (Claudia Ohana)
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima – ADALBERTO VASCONCELOS (Cecil Thiré)
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima – ADALBERTO VASCONCELOS (Cecil Thiré) e FILOMENA FERRETO
(Aracy Balabanian)
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima – Cláudia Raia
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima com Cecil Thiré e Otávio Augusto
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima – Rosamaria Murtinho
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima – Claudia Ohana
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima – Tony Ramos e Natália do Vale
Novela A Próxima Vítima
Elenco dA Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima
Novela A Próxima Vítima com SANDRO ROSSI (André Gonçalves)

 Referências: WikipediaImdb e busca do site Imagoi.